quinta-feira, 27 de julho de 2017


Universidade de Cinema

 

                            A tentação seria colocar Escola de Cinema, indicando o particular ensinaprendizado dessa tecnarte, Cinema com C maiúsculo indicando o conjunto mundial. Essa seria a compreensão menor, porque não se trata apenas de abordagem do processo de ensinar-aprender e sim de um programa dos governempresas e das políticadministrações no sentido de expressar todos os conjuntos pessoambientais (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nação e os grupos de coligação) e de VENDER IMAGEM, quer dizer, um programa auxiliar de conquista espaçotemporal, visando produzir nova e maior aptidão temporal (para durar mais) e espacial (para atingir mais mentes na geografia ou atualidade mundial).

                            DUAS SINTALÁLISES

·       Do futuro (todas as tendências que existem agoraqui na Terra);

·       Do passado (pelas linhas-de-fazer cinema: anglo-saxônica, que engloba EUA, Canadá, Grã-Bretanha, África do Sul, Austrália, Índia, Hong Kong e outros, continental-europeia; sul-americana; etc.).

O CINEMA DO PASSADO (tomando um total de 110 anos)

·       Primeiros 60 anos (primeiras duas gerações, de ouro e prata, porque tudo brilhava, já que não existiam tantos exemplos assim);

·       Geração seguinte (terceira geração, de bronze, grande concorrência, muitos competidores, ganhar um ouro era uma luta);

·       Quarta geração, esta de agora, em que o cinema indiano filo-inglês está produzindo mais de 700 películas-propaganda POR ANO.

DUAS ABORDAGENS CINEMATOGRÁFICAS (ambas são válidas e se alimentam mutuamente)

·       Abordagem quantitativa (como a indiana, para o povo);

·       Abordagem qualitativa (como a francesa, para as elites).

DOIS CHAMAMENTOS

·       Dos professores/diretores (brasileiros e estrangeiros);

·       Dos alunos (roteiristas, maquiadores, continuístas, fotógrafos, iluminadores, aprendizes de direção, etc.).

Há que preparar apostilhas, livros, material de ensinaprendizado, biblioteca, museu-laboratório, estacionamentos, reprodução, secretárias, administradores, salas de palestras e projeção (devem ser dezenas destas, para passar dúzias de filmes de cada vez – atendimento teórico interno e prático externo), catalogação das fontes e uma tonelada de tarefas.

Uma universidade não precisa ser grande logo de início, pode apenas ter uma área grande para crescer, expandir-se, nem sempre na horizontal. Deve ter um propósito, e não terá se o país não tiver uma grande missão civilizatória, assim entendida por todo o povelite, inclusive do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática).

Isso vem em primeiro lugar: definir que tipo de missão é.

Só assim se verá em ponto grande a construção da UC/BR, Universidade de Cinema do Brasil.
Vitória, sábado, 25 de setembro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário