Universidade de
Cinema
A tentação seria
colocar Escola de Cinema, indicando o particular ensinaprendizado dessa
tecnarte, Cinema com C maiúsculo indicando o conjunto mundial. Essa seria a
compreensão menor, porque não se trata apenas de abordagem do processo de
ensinar-aprender e sim de um programa dos governempresas e das
políticadministrações no sentido de expressar todos os conjuntos
pessoambientais (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES:
cidades/municípios, estados, nação e os grupos de coligação) e de VENDER
IMAGEM, quer dizer, um programa auxiliar de conquista espaçotemporal, visando produzir
nova e maior aptidão temporal (para durar mais) e espacial (para atingir mais
mentes na geografia ou atualidade mundial).
DUAS SINTALÁLISES
·
Do
futuro (todas as tendências que existem agoraqui na Terra);
·
Do
passado (pelas linhas-de-fazer cinema: anglo-saxônica, que engloba EUA, Canadá,
Grã-Bretanha, África do Sul, Austrália, Índia, Hong Kong e outros, continental-europeia;
sul-americana; etc.).
O
CINEMA DO PASSADO
(tomando um total de 110 anos)
·
Primeiros
60 anos (primeiras duas gerações, de ouro e prata, porque tudo brilhava, já que
não existiam tantos exemplos assim);
·
Geração
seguinte (terceira geração, de bronze, grande concorrência, muitos
competidores, ganhar um ouro era uma luta);
·
Quarta
geração, esta de agora, em que o cinema indiano filo-inglês está produzindo
mais de 700 películas-propaganda POR ANO.
DUAS
ABORDAGENS CINEMATOGRÁFICAS
(ambas são válidas e se alimentam mutuamente)
·
Abordagem
quantitativa (como a indiana, para o povo);
·
Abordagem
qualitativa (como a francesa, para as elites).
DOIS
CHAMAMENTOS
·
Dos
professores/diretores (brasileiros e estrangeiros);
·
Dos
alunos (roteiristas, maquiadores, continuístas, fotógrafos, iluminadores,
aprendizes de direção, etc.).
Há que preparar apostilhas, livros,
material de ensinaprendizado, biblioteca, museu-laboratório, estacionamentos,
reprodução, secretárias, administradores, salas de palestras e projeção (devem
ser dezenas destas, para passar dúzias de filmes de cada vez – atendimento
teórico interno e prático externo), catalogação das fontes e uma tonelada de
tarefas.
Uma universidade não precisa ser
grande logo de início, pode apenas ter uma área grande para crescer,
expandir-se, nem sempre na horizontal. Deve ter um propósito, e não terá se o
país não tiver uma grande missão civilizatória, assim entendida por todo o
povelite, inclusive do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática).
Isso vem em primeiro lugar: definir
que tipo de missão é.
Só assim se verá em ponto grande a
construção da UC/BR, Universidade de Cinema do Brasil.
Vitória, sábado, 25
de setembro de 2004.
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