Superfilhos e
Mendigos Genéticos
Sempre conversando
com Gabriel (o que as pessoas podem fazer com seus respectivos filhos – é muito
bom), pudemos delinear a partir do artigo desde Livro 87, Patrimônio Genético e a Curva do Sino, que existirão mendigos genéticos
(a partir das classes do TER: ricos, médios-altos, médios, pobres e miseráveis,
estes os mendigos) ou classes A até E de dotados geneticamente, os RE/ALÇADOS
GEN/ÉTICAMENTE (Regen, digamos, para encurtar).
REGEN-INVENTADOS
·
Realçados naturalmente (RENA: a partir dos genes já
existentes, selecionando-os de vários para colocar num só ou em diversos,
segundo os poderes de compra e intercessão política; os solicitantes são sempre
os mesmos, a saber: poder, fama, dinheiro, glória, etc.);
·
Realçados artificialmente (REAR: já que os genes são PROGRAMAS
NATURAIS eles também serão aprimorados, muito elevados para várias qualidades e
quantidades ainda não existentes).
Para quê colocar botox nos lábios e
nas faces se as mulheres já puderem nascer com lábios ou bochechas realçadas?
Como permitir que um filho nasça com nariz torto ou arqueado, o que é
esteticamente reprovável, se pudermos encomendar um perfeito? A alternativa
seria fazer operação com anestesia geral, o que pode levar a choque anafilático
e à morte. Quem desejaria pegar um aleijado para criar, podendo ter filho
perfeito? Assim nascerão os SUPERFILHOS, com todas as qualidades possíveis e
imagináveis, segundo as cinco classes, cada uma delas subdivisível em outras
cinco (55 =), total de 15.625 posições ou diferenças entre o mais
alto e o mais baixo. Toda soma zero 50/50 nova cria (e as velhas já criaram)
guerra (s), neste caso GUERRA GENÉTICA, que pode ser motivo de um livro (que
tentarei fazer) e filme; que pode girar em torno de um escrachado advogado encarregado
numa assembléia ou congresso mundial do mundo globalizado de fazer leis para
enganar os pobres e que passando por um processo búdico de conversão se bandeie
para a revolução, desiludindo-se dela e voltando bem mais tarde, velho e mais
desiludido ainda às fileiras que em seu nome prosperaram.
Como os ricos são 5 %, devemos
imaginar um crescimento de 1 % ao ano a partir dos 6,3 bilhões de humanos
atuais para, em duas gerações (a primeira é do espantoso crescimento da
“promessa genética” que iria beneficiar a todos; a segunda, da decepção e do
engajamento – 60 anos a partir de, digamos, 2005, daí entre 2035 e 2065), dando
em 2065 perto de 12,0 bilhões de indivíduos, dos quais o 1/20 de REGEN seriam
570 milhões, havendo 11,4 bilhões de outros, aos quais os representantes dos
REGEN devem mentir com uma capacidade muito aprimorada, dado que não apenas
ficaram mais inteligentes e têm mais memória como podem dispor de MICA
(memória, inteligência e controle artificiais) e vários programáquinas que os
demais não possuem, e toda a facilidade da riqueza, de forma que pairam
literalmente no Céu, num luxo e riqueza que os de agoraqui nem podem imaginar.
Pois haverá uma eugenia irresistível,
dada que movida pelo dinheiro, pelas posses que podem comprar e não mais por
ideologia; de pagarem mais e sempre se chegará a essas duas humanidades.
Vitória, terça-feira, 13 de julho de
2004.
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