quarta-feira, 5 de julho de 2017


Superfilhos e Mendigos Genéticos

 

                            Sempre conversando com Gabriel (o que as pessoas podem fazer com seus respectivos filhos – é muito bom), pudemos delinear a partir do artigo desde Livro 87, Patrimônio Genético e a Curva do Sino, que existirão mendigos genéticos (a partir das classes do TER: ricos, médios-altos, médios, pobres e miseráveis, estes os mendigos) ou classes A até E de dotados geneticamente, os RE/ALÇADOS GEN/ÉTICAMENTE (Regen, digamos, para encurtar).

                            REGEN-INVENTADOS

·       Realçados naturalmente (RENA: a partir dos genes já existentes, selecionando-os de vários para colocar num só ou em diversos, segundo os poderes de compra e intercessão política; os solicitantes são sempre os mesmos, a saber: poder, fama, dinheiro, glória, etc.);

·       Realçados artificialmente (REAR: já que os genes são PROGRAMAS NATURAIS eles também serão aprimorados, muito elevados para várias qualidades e quantidades ainda não existentes).

Para quê colocar botox nos lábios e nas faces se as mulheres já puderem nascer com lábios ou bochechas realçadas? Como permitir que um filho nasça com nariz torto ou arqueado, o que é esteticamente reprovável, se pudermos encomendar um perfeito? A alternativa seria fazer operação com anestesia geral, o que pode levar a choque anafilático e à morte. Quem desejaria pegar um aleijado para criar, podendo ter filho perfeito? Assim nascerão os SUPERFILHOS, com todas as qualidades possíveis e imagináveis, segundo as cinco classes, cada uma delas subdivisível em outras cinco (55 =), total de 15.625 posições ou diferenças entre o mais alto e o mais baixo. Toda soma zero 50/50 nova cria (e as velhas já criaram) guerra (s), neste caso GUERRA GENÉTICA, que pode ser motivo de um livro (que tentarei fazer) e filme; que pode girar em torno de um escrachado advogado encarregado numa assembléia ou congresso mundial do mundo globalizado de fazer leis para enganar os pobres e que passando por um processo búdico de conversão se bandeie para a revolução, desiludindo-se dela e voltando bem mais tarde, velho e mais desiludido ainda às fileiras que em seu nome prosperaram.

Como os ricos são 5 %, devemos imaginar um crescimento de 1 % ao ano a partir dos 6,3 bilhões de humanos atuais para, em duas gerações (a primeira é do espantoso crescimento da “promessa genética” que iria beneficiar a todos; a segunda, da decepção e do engajamento – 60 anos a partir de, digamos, 2005, daí entre 2035 e 2065), dando em 2065 perto de 12,0 bilhões de indivíduos, dos quais o 1/20 de REGEN seriam 570 milhões, havendo 11,4 bilhões de outros, aos quais os representantes dos REGEN devem mentir com uma capacidade muito aprimorada, dado que não apenas ficaram mais inteligentes e têm mais memória como podem dispor de MICA (memória, inteligência e controle artificiais) e vários programáquinas que os demais não possuem, e toda a facilidade da riqueza, de forma que pairam literalmente no Céu, num luxo e riqueza que os de agoraqui nem podem imaginar.

Pois haverá uma eugenia irresistível, dada que movida pelo dinheiro, pelas posses que podem comprar e não mais por ideologia; de pagarem mais e sempre se chegará a essas duas humanidades.

Vitória, terça-feira, 13 de julho de 2004.

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