quarta-feira, 5 de julho de 2017


Proprietários dos Canais Lobato

 

                            Seguindo do Livro 86, o canal Lobato da América do Sul (LAS) define-se a partir do primeiro milhão de anos (porque o delta-T escolhido foi esse) para trás. Veja o LAS-30, LAS de trinta milhões de anos passados, sendo uma só área por contraste com o tempo presente em que temos divisões políticas ou de propriedade nacional ou cultural. As condições de formação não podiam prever as condições de uso no futuro mais ou menos remoto. Isso é o que significa o tempo, imprevisibilidade, diferindo do espaço, em que temos mais ou menos domínio e confiança.

                            Para o LAS deu-se algo de interessante: o fato de haver uma falsa polarização ibérica, Portugual-Espanha (não-fragmentado o Brasil, fragmentada a América do Sul castelhana) colocou um dominante natural com vários não-dominados, um centro e periferias autônomas, um condutor e as outras independências; e de terem se formado enquanto nações há menos de 200 anos todas, não se colocaram ainda em campo as forças de separação. É fácil ser proprietário quando a motivação geral é a união e quando há tantos pleitos (cristãos) a atender, no sentido de restituir a humanidade a tantos, privados de quase tudo.

                            Desse modo, ser proprietário do LAS é relativamente fácil, em termos de administração do petro-patromônio (petromônio, digamos assim), posse-do-petróleo presumido. Não há muito a discutir, exceto quanto às reservas estratégicas (que, penso, podem seguir o ritmo de 4/4, ou seja, quatro divisões: uma para uso imediato, horizonte de 25 anos; outro para 50 anos; outro para usos diferentes; um quarto para não-uso, definida reserva estratégica, intocável).

                            Noutros lugares pode não ser tão fácil assim, exceto no LAN (Lobato da América do Norte), porque lá os proprietários são apenas dois, Estados Unidos e Canadá, e este é, como mostrei, o maior estado americano. Nos outros canais será bem mais difícil. Por exemplo, na Europa há um processo de reunião que pode facilitar, mas na África há inúmeros feudos em repartição tribal extrema. Cada caso terá de ser estudado à parte, sem falar no canal LA (Lobato da Antártica), quem sabe mais de um, porque não é de ninguém de fato, mesmo agora que não foi detectada tão imensa massa.

                            Em resumo, as disputas serão feias, na maior parte dos casos, de todo evitadas apenas na Austrália, que tem posição única em todos os sentidos.

                            Vitória, segunda-feira, 12 de julho de 2004.

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