Por Quê Você Me Trata
Mal?
O
MUNDO DE PAULINHO MOSKA ESTÁ MUITO DOENTE (na Internet) – música O Mundo.
(Paulinho Moska, Chico Cesar, Lenine e Zeca Baleiro)
Dedilhado: Polegar, médio, indicador, médio, indicador, anular
Tom: Am
Intro: Am7 (13 vezes)
Am7 E7
O mundo é pequeno pra caramba
D7sus2
Tem alemão, italiano, italiana
Bm7/5-
O mundo filé milanesa
E7 Am7
Tem coreano, japonês, japonesa
E7
O mundo é uma salada russa
D7sus2
Tem nego da Pérsia, tem nego da Prússia
Bm7/5-
O mundo é uma esfiha de carne
E7 Am7
Tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire
E7
O mundo é azul lá de cima
D7sus2
O mundo é vermelho na China
Bm7/5-
O mundo tá muito gripado
E7 Am7
O açúcar é doce, o sal é salgado
E7
O mundo caquinho de vidro
D7sus2
Tá cego do olho, tá surdo do ouvido
Bm7/5-
O mundo tá muito doente
E7 Am7
O homem que mata, o homem que mente
Am7 (5 vezes)
Am7 E7 |
Porque você me trata mal |
D7sus2 |
Se eu te trato bem |
Bm7/5- | 2 vezes
Porque você me faz o mal |
E7 |
Se eu só te faço o bem |
Tocar introdução
Repete a música inteira
Am7 |
Todos somos filhos de Deus (todos somos filhos de Deus) |
E7 |2 vezes
Só não falamos a mesma língua. |
Am7 |
Everybody is filhos de God (Everybody is filhos de God) |
E7 |2 vezes
Só não falamos a mesma língua ... |
Am7 |
Everybody is filhos de Ghandi (Everybody is filhos de Gandhi) |
E7 |2 vezes
Só não falamos a mesma língua. |
Am7 |
Todos somos filhos de Deus (todos somos filhos de Deus) |
E7 |2 vezes
Só não falamos a mesma língua.
|
As pessoas dançarão levantando os
braços, como na macumba, e recuando, jogando as pernas para o alto, como
querendo livrar-se da gravidade. Umas rodearão as outras, acusando-se
mutuamente, como se sempre fosse o outro que nos fizesse mal e nunca o
contrário. Debochadamente chegam-se aos ouvidos dos outros, num ritmo cada vez
mais acelerado e intenso, aflitivo, agônico, violento e covarde. DE fato nenhum
percebe que está se tornando violento. Descem à platéia e fazem as mesmas
coisas, como que possuídos. O objetivo é mostrar que nós vemos os outros como o
inferno.
Só vim a saber que foi Sartre que
disse “o inferno são os outros” hoje, porque no Brasil Bob Fields (Roberto
Campos, ex-ministro da Fazenda da ditadura militar logo no início, se apoderou
da frase sem dar crédito). Toda a música-representação se dará em torno disso,
com acusações cada vez mais graves, levando ao paroxismo, à total exaltação,
uma balbúrdia completa.
Ficar no estribilho bastante tempo e
depois dar o grito: TODOS SOMOS FILHOS DE DEUS.
Vitória, quinta-feira, 29 de julho de
2004.
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