O
PIB Brasileiro
Li o livro de 437 páginas do primo José
Marcelo Grillo, Anauê! (A apaixonante saga integralista numa colônia de
imigrantes italianos), Cachoeiro do Itapemirim, edição do autor, s/d
(provavelmente em torno de 1995), depois de muitos anos, 22 anos em 2017.
Criamos em Vitória a SABU (Sociedade dos
Amigos de Burarama) e lá eles criaram a AMB (Associação dos Moradores de Burarama,
creio). Aquela findou, porque as tarefas ficaram concentradas nas mãos de poucos,
particularmente minha tia Liberacy Perim (então Santos), que ficou cansada. A
AMB continuou e caminha para três décadas de existência.
JMG criou a Revista de Burarama, a
primeira distrital mensal do Brasil, escrevi para ela, guardei meus exemplares
em pasta.
PRIMEIRA REVISTA
DISTRITAL
(como disse alguém, Burarama – 600 pessoas no Patrimônio, umas 3,0 mil no
distrito, não vale a pena saber precisamente, é qualitativo, para mostrar que é
pequena mesmo, ficou assim por 70 anos; tinha mais, há 35 anos meu primo
Toninho Friço reclamou terem saído nos anos anteriores 1.500 pessoas; abaixo
mostra que o contingente é menor ainda, 2,4 mil moradores).
Burarama
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pedra da Ema
Burarama é um distrito do
município de Cachoeiro de
Itapemirim, no Espírito Santo
[1]. O distrito
possui cerca de 2 400 habitantes e está situado na região noroeste do município [2], e é o distrito mais longo da cidade
de Cachoeiro, (34 km).
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Uma página: com os números editados daria para fazer livro volumoso.
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Já leio atentamente todos os livros, porém me
empenhei mais no de JMG, não somente por ser primo, mas pela qualidade do
texto, que é emocionante, mesmo com os nomes reais ocultados: não consegui
saber quem é Vito Gardini, nem Giordano Berllone, provavelmente parentes meus.
Li a carta de Plínio Salgado a Getúlio Vargas,
depois deste ter golpeado o Integralismo à traição. Longe estou de ter qualquer
simpatia por esse movimento (embora meu pai tivesse sido Camisa Verde), por ser
anarcomum; todavia, fica parecendo, depois do livro, que injustiçaram
amplamente o Plínio e que ele foi - não tão inocentemente - engrupido (para
usar esta palavra de gíria) pelo jogo de cobras canibais, umas passando rasteira
em outras, como segue sendo até a atualidade em Brasília, não adianta mudar a
capital de lugar.
A par do PATRIO (Partido dos Trabalhadores
Investidores e Operários), do PdV (Pedevê, Partido da Vida), do PAC (Partido
Anarcomum, cuja utilidade é outra e demorada), creio que seria oportuno criar o
PIB (Partido da Integridade Brasileira, de cujos símbolos espero falar depois),
para contrapor essas insanidades de separação, para ir a cada estado e DF, e
aos municípios, aos bairros e quadras falar de união.
É apenas oportuno tomar o nome, com outro
sentido completamente diferente, sem aquelas coisas fascistóides – e pretendo
fazê-lo justamente em Burarama, se conseguir ir morar lá.
Também é preciso separar Plínio Salgado de
Hitler e Mussolini.
Vitória, quarta-feira, 5 de julho de 2017.
GAVA.
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