quarta-feira, 5 de julho de 2017


O PIB Brasileiro

 

Li o livro de 437 páginas do primo José Marcelo Grillo, Anauê! (A apaixonante saga integralista numa colônia de imigrantes italianos), Cachoeiro do Itapemirim, edição do autor, s/d (provavelmente em torno de 1995), depois de muitos anos, 22 anos em 2017.

Criamos em Vitória a SABU (Sociedade dos Amigos de Burarama) e lá eles criaram a AMB (Associação dos Moradores de Burarama, creio). Aquela findou, porque as tarefas ficaram concentradas nas mãos de poucos, particularmente minha tia Liberacy Perim (então Santos), que ficou cansada. A AMB continuou e caminha para três décadas de existência.

JMG criou a Revista de Burarama, a primeira distrital mensal do Brasil, escrevi para ela, guardei meus exemplares em pasta.

PRIMEIRA REVISTA DISTRITAL (como disse alguém, Burarama – 600 pessoas no Patrimônio, umas 3,0 mil no distrito, não vale a pena saber precisamente, é qualitativo, para mostrar que é pequena mesmo, ficou assim por 70 anos; tinha mais, há 35 anos meu primo Toninho Friço reclamou terem saído nos anos anteriores 1.500 pessoas; abaixo mostra que o contingente é menor ainda, 2,4 mil moradores).

Burarama
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/Pedra_da_Ema_Burarama.jpg
Pedra da Ema
Burarama é um distrito do município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo [1]. O distrito possui cerca de 2 400 habitantes e está situado na região noroeste do município [2], e é o distrito mais longo da cidade de Cachoeiro, (34 km).
http://www.saocamilo.br/clipping/noticias%20es/02-10-08%20-%20Revista%20de%20Burarama%20-%20Ci%EAncias%20Biol%F3gicas.jpg
Uma página: com os números editados daria para fazer livro volumoso.

Já leio atentamente todos os livros, porém me empenhei mais no de JMG, não somente por ser primo, mas pela qualidade do texto, que é emocionante, mesmo com os nomes reais ocultados: não consegui saber quem é Vito Gardini, nem Giordano Berllone, provavelmente parentes meus.

Li a carta de Plínio Salgado a Getúlio Vargas, depois deste ter golpeado o Integralismo à traição. Longe estou de ter qualquer simpatia por esse movimento (embora meu pai tivesse sido Camisa Verde), por ser anarcomum; todavia, fica parecendo, depois do livro, que injustiçaram amplamente o Plínio e que ele foi - não tão inocentemente - engrupido (para usar esta palavra de gíria) pelo jogo de cobras canibais, umas passando rasteira em outras, como segue sendo até a atualidade em Brasília, não adianta mudar a capital de lugar.

A par do PATRIO (Partido dos Trabalhadores Investidores e Operários), do PdV (Pedevê, Partido da Vida), do PAC (Partido Anarcomum, cuja utilidade é outra e demorada), creio que seria oportuno criar o PIB (Partido da Integridade Brasileira, de cujos símbolos espero falar depois), para contrapor essas insanidades de separação, para ir a cada estado e DF, e aos municípios, aos bairros e quadras falar de união.

É apenas oportuno tomar o nome, com outro sentido completamente diferente, sem aquelas coisas fascistóides – e pretendo fazê-lo justamente em Burarama, se conseguir ir morar lá.

Também é preciso separar Plínio Salgado de Hitler e Mussolini.

Vitória, quarta-feira, 5 de julho de 2017.

GAVA.

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