Oceano 1.0
O canal de
documentários pago Discovery de 05
de janeiro de 2004 passou um programa sobre os oceanos, que cobrem 2/3 da
superfície da Terra, portanto de 510 milhões de km2 nada menos que
340 milhões de km2, cerca de 60 vezes os 8,5 milhões de km2
do Brasil, que já é a quinta superfície dentre os mais de 200 países do
planeta.
Ocupando tanta área
os oceanos proporcionam relativamente pouco em termos de energia e matérias
primas, embora a maior parte do oxigênio venha do ficto e do zooplanton, ainda
que não pareça. Porisso as pessoas não o olham tanto quanto deveriam, sendo tão
interessantes; continuam sendo uma reserva relativa, benza Deus, pois não foram
tão destruídos, ainda que pairem várias ameaças.
Ninguém pensou fazer
à Microsoft um programáquina Oceano 1.0 que evoluiria de três em
três anos, ou o que fosse, falando os oceanos e mares externos e internos, dos
acidentes que as águas desenham nas terras emersas, das águas internas (rios,
lagos e lagoas, sem falar em neve e aquíferos), de chuvas e monções nos
oceanos, das profundezas, dos nódulos metálicos, dos vulcões submarinos, das
fissuras e das fossas, da Vida marinha (que é importantíssima, fundamental),
dos gradientes de temperatura, dos páleo-oceanos, dos depósitos de petróleo e
gás, das temperaturas, dos polos, da grande vida marinha, dos vegetais
submersos, das talvez 100 mil ilhas existentes, das ilhas grandes por ordem de
grandeza e ocupação, dos países-ilha, dos tsunamis e terremotos, das grandes
cadeias submarinhas de montanhas, de um milhão de temas, tanto sob a ótica do
divertimento quanto sob a do aproveitamento empresarial (agropecuário-extrativista,
industrial, comercial, de serviços e bancário). De quanto os governos empregam
nos oceanos, das pesquisas que são realizadas, da geologia marinha, de um mundo
de coisas.
Em resumo, a empresa
que se lançar a isso vai ficar multimilionária, porque a humanidade por
enquanto está sempre em expansão.
Vitória,
quinta-feira, 23 de setembro de 2004.
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