quinta-feira, 27 de julho de 2017


Oceano 1.0

 

                            O canal de documentários pago Discovery de 05 de janeiro de 2004 passou um programa sobre os oceanos, que cobrem 2/3 da superfície da Terra, portanto de 510 milhões de km2 nada menos que 340 milhões de km2, cerca de 60 vezes os 8,5 milhões de km2 do Brasil, que já é a quinta superfície dentre os mais de 200 países do planeta.           

                            Ocupando tanta área os oceanos proporcionam relativamente pouco em termos de energia e matérias primas, embora a maior parte do oxigênio venha do ficto e do zooplanton, ainda que não pareça. Porisso as pessoas não o olham tanto quanto deveriam, sendo tão interessantes; continuam sendo uma reserva relativa, benza Deus, pois não foram tão destruídos, ainda que pairem várias ameaças.

                            Ninguém pensou fazer à Microsoft um programáquina Oceano 1.0 que evoluiria de três em três anos, ou o que fosse, falando os oceanos e mares externos e internos, dos acidentes que as águas desenham nas terras emersas, das águas internas (rios, lagos e lagoas, sem falar em neve e aquíferos), de chuvas e monções nos oceanos, das profundezas, dos nódulos metálicos, dos vulcões submarinos, das fissuras e das fossas, da Vida marinha (que é importantíssima, fundamental), dos gradientes de temperatura, dos páleo-oceanos, dos depósitos de petróleo e gás, das temperaturas, dos polos, da grande vida marinha, dos vegetais submersos, das talvez 100 mil ilhas existentes, das ilhas grandes por ordem de grandeza e ocupação, dos países-ilha, dos tsunamis e terremotos, das grandes cadeias submarinhas de montanhas, de um milhão de temas, tanto sob a ótica do divertimento quanto sob a do aproveitamento empresarial (agropecuário-extrativista, industrial, comercial, de serviços e bancário). De quanto os governos empregam nos oceanos, das pesquisas que são realizadas, da geologia marinha, de um mundo de coisas.

                            Em resumo, a empresa que se lançar a isso vai ficar multimilionária, porque a humanidade por enquanto está sempre em expansão.

                            Vitória, quinta-feira, 23 de setembro de 2004.

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