quinta-feira, 27 de julho de 2017


O Efeito Composto de SG-273 e G-65

 

                            Como foi visto num artigo anterior neste Livro 96, Combinação das Flechas, as quedas podem criar - no geral o farão -  momentos (do latim momentum, movimento) rotacionais na horizontal, no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido contrário.

                            RELÓGIO E ANTI-RELÓGIO

                           

A flecha que caiu no cráton brasileiro, a SG-273 (supergrande de 273 milhões de anos atrás, que abriu a Era dos Dinossauros, ED) e a que caiu no Iucatã, México, a G-65 (grande de 65 milhões de anos, fechou a ED) operaram talvez – a chance é muito remota – na mesma direção-sentido. Com mais certeza criaram um momento, mesmo se caíram, como o fizeram, em placas distintas; é que estas transferem os movimentos umas às outras, montando-se mutuamente ou chocando-se de frente. A chance de caírem duas ou mais flechas numa placa não é tão pequena, porque será apenas uma dezena de placas em terra (serão três dezenas de chances no total, 2/3 no mar), enquanto caíram 154 meteoritos desde o HG-4017 (o hipergrande de quatro bilhões de anos atrás).

Assim, necessariamente, por menor que seja a rotação, sempre resultará da composição <SG-273+G-65>. O movimento da placa da América do Sul é bem nítido, em razão das semelhanças dos perfis da América do Sul e da África, notada há quase 500 anos; a placa AS, caminha para sudoeste e a placa da África para nordeste, podemos ver. Mas com a placa de Cocos e a placa do Caribe não é tão nítido.

O que nós sabemos de antemão é que a placa AS está girando sobre si mesma, seja no sentido dos ponteiros, seja contra. Até 273 milhões de anos ela tinha um movimento nordeste-para-sudoeste e desde essa época gira sobre si mesma, mesmo que lentamente.

Vitória, quarta-feira, 22 de setembro de 2004.

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