O Efeito Composto de
SG-273 e G-65
Como foi visto num
artigo anterior neste Livro 96, Combinação
das Flechas, as quedas podem criar - no geral o farão - momentos (do latim momentum, movimento)
rotacionais na horizontal, no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido
contrário.
RELÓGIO E ANTI-RELÓGIO
A flecha que caiu no cráton
brasileiro, a SG-273 (supergrande de 273 milhões de anos atrás, que abriu a Era
dos Dinossauros, ED) e a que caiu no Iucatã, México, a G-65 (grande de 65
milhões de anos, fechou a ED) operaram talvez – a chance é muito remota – na
mesma direção-sentido. Com mais certeza criaram um momento, mesmo se caíram,
como o fizeram, em placas distintas; é que estas transferem os movimentos umas
às outras, montando-se mutuamente ou chocando-se de frente. A chance de caírem
duas ou mais flechas numa placa não é tão pequena, porque será apenas uma dezena
de placas em terra (serão três dezenas de chances no total, 2/3 no mar),
enquanto caíram 154 meteoritos desde o HG-4017 (o hipergrande de quatro bilhões
de anos atrás).
Assim, necessariamente, por menor que
seja a rotação, sempre resultará da composição <SG-273+G-65>. O movimento
da placa da América do Sul é bem nítido, em razão das semelhanças dos perfis da
América do Sul e da África, notada há quase 500 anos; a placa AS, caminha para
sudoeste e a placa da África para nordeste, podemos ver. Mas com a placa de
Cocos e a placa do Caribe não é tão nítido.
O que nós sabemos de antemão é que a
placa AS está girando sobre si mesma, seja no sentido dos ponteiros, seja
contra. Até 273 milhões de anos ela tinha um movimento nordeste-para-sudoeste e
desde essa época gira sobre si mesma, mesmo que lentamente.
Vitória, quarta-feira, 22 de setembro
de 2004.
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