Matemática Natural, Matemática Artificial e o Processo de Adequação

 

                            Devemos pensar que há duas matemáticas, a externa, de que é feito o universo, matemática natural, e aquela que é percebida pelo racional, a matemática artificial. A distância entre as duas é máxima no surgimento do racional e vai estreitando até que, potencialmente, se reduz a zero. Porém isso se dá somente para o UM, que as pessoas chamam Deus. Ele é a contraparte da Natureza, aquele que percebe e soluciona todas as equações.

                            Então, podemos dizer que nunca houve nem vai haver mais Matemática do que o traço horizontal de que nos vamos aproximando desde baixo. Essa aproximação é a ADEQUAÇÃO. A velocidade com que se dá depende da formação da figura e da con-formação dela com seu ambiente.

FIGURAMBIENTES BIOLÓGICAS (e depois pessoambientes racionais)

FIGURAS	AMBIENTES	COMPOSIÇÃO	RENDIMENTO
+	+	++	75-100
+	-	+-	50-75
-	+	-+	25-50
-	-	--	00-25

Não é como produto numérico, significando que uma figura favorável num ambiente desfavorável pode, com persistência, ultrapassar o desfavor e produzir resultado melhor que se a figura for desanimada por natureza. O mesmo se daria com as pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo). Numa universidade um estudante não tão bom pode com esforço produzir mais que um gênio relaxado e preguiçoso. Do mesmo modo nos mundos: a soma da matriz de todas as pessoambientes pode não ser tão favorável, mas ir mais longe que outra muito melhor construída; não há garantias, porque depende de muitos fatores, inclusive das composições dialéticas implícitas.

Ora, esse PROCESSO DE ADEQUAÇÃO da matemática artificial ou psicológica à matemática natural não foi estudado. Mesmo a gente tendo só um exemplo de racionalidade teria sido importante fazê-lo, porque não é a mesma coisa que para os outros elementos, dado que a Matemática é realmente universal, de um único exemplo podendo-se deduzir tudo.

Vitória, quarta-feira, 28 de julho de 2004.