domingo, 9 de julho de 2017


Caverna, a Grande Mente que Gerou as Pessoas e os Ambientes

 

                            Naturalmente as cavernas eram vistas antes do Modelo da Caverna apenas como buracos, cavernas físicas mesmo, enquanto o modelo com certeza diz que elas percorriam toda a pontescada científica (eram Físico/Químicas, eram Biológicas/p.2, eram Psicológicas/p.3, eram Informacionais/p.4, eram Cosmológicas/p.5 e eram Dialógicas/p.6, pois nela também se travava um diálogo-de-mundo).

                            Podemos ver agora que a Caverna era como se fosse um grande cérebro, uma mente enorme que criou dois elementos novos dentre as PESSOAS (indivíduos e famílias já existiam com os 90 milhões de anos primatas, sendo acrescentados nos 10 milhões de anos hominídeos o grupo e a empresa). Para ver quão complicado é, foram precisos 10 milhões de anos para criar apenas duas pessoas novas (em compensação o poder sapiens criou em 100, 50 ou 35 mil anos, especialmente nos últimos 10 mil de civilização QUATRO AMBIENTES: cidade/município, estado, nação e mundo em processo de globalização). Embora criação sapiens, os ambientes FORAM MOLDADOS ou modelados previamente nas cavernas enquanto sustentação competente do futuro, isto é, ela os embasou, como o alicerce de um prédio que se eleva depois bem alto confiante no que foi arquitetado em baixo.

                            Ver a Caverna geral como apenas um buraco avilta-a, denigre sua realidade com essa imagem de vazio. Pelo contrário, a atividade era intensa, como numa azafamada mini-cidade de enorme complexidade, atarefadíssima, fervilhando de vida e de projetos, algo de maravilhoso acontecendo no horizonte ou planeta humano. Não era simplória, de modo nenhum, era o que havia de mais adiantado, a linha de frente do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) de então, tudo acontecendo naquele relativamente pequeno volume. E as cavernas não eram todas pequenas, algumas se estendiam por dezenas e até centenas de quilômetros.

                            Enfim, devemos re-ver nossa concepção banal do que eram de fato a Caverna geral, pois ampliá-la corresponderá a alargar em muito nossas oportunidades de estudos.
                            Vitória, sábado, 07 de agosto de 2004.

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