Antártica, Austrália,
Índia, América do Sul e África
Como vimos neste
Livro 87, em Aquele Laguinho Muito
Quente e as Estranhas Mudanças que Ele Provocava, na separação dos
continentes em relação aos protocontinentes de Gondwana, Laurásia, Pangéia. Ali
falamos do lago entre a África e o Brasil, mas certamente existiram muitos
pares.
MUITOS PARES
·
África-Brasil;
·
Austrália-Antártica;
·
Índia-Antártica;
·
África-Antártica;
·
Índia-África;
·
Índia-Austrália
e o que mais aconteceu.
Em cada junção dessas, havendo separação,
aconteceu um daqueles lagos interessantíssimos, uma ebulição fantástica, que
pode ser marcada. Veja que na Dorsal Meso-Atlântica atual, entre Brasil e
África, o jorro magmático ainda acontece, liberando radiações tóxicas em altíssimas
taxas que promovem mutações – MAS SÓ NO FUNDO DO MAR, onde apenas peixes nadam.
Lá não há animais e há poucos vegetais, de modo que eles não participam ou
participam pouco da festa da mudança. Ao passo que nos lagos, não, todos
participavam: 1) os peixes, por natureza; 2) muitos vegetais de dentro e alguns
de fora, porque as bolhas, explodindo, liberavam radiação no ar; 3) os animais
que nadavam e os que respiram o ar impregnado.
Então, esses lagos são fundamentais,
mais que interessantes. Eles serão um dos xodozinhos dos páleo-biólogos, tão
logo suas margens sejam descobertas, sendo a partir de então estudados amiudada
ou freqüentemente e com grande fervor. Eles irão vasculhá-los com enormíssima
dedicação, quero crer, porque o potencial de descobertas é imenso. Gigantesco
número delas ocorrerá nessas junções, assim como naquelas entre América do
Norte e Europa, entre Laurásia e Angara.
Esses lagos SÃO QUENTES (eram e ainda
são; eram física e biologicamente, agora são psicologicamente).
Vitória,
quarta-feira, 14 de julho de 2004.
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