terça-feira, 4 de julho de 2017


Antártica, Austrália, Índia, América do Sul e África

 

                            Como vimos neste Livro 87, em Aquele Laguinho Muito Quente e as Estranhas Mudanças que Ele Provocava, na separação dos continentes em relação aos protocontinentes de Gondwana, Laurásia, Pangéia. Ali falamos do lago entre a África e o Brasil, mas certamente existiram muitos pares.

                            MUITOS PARES

·       África-Brasil;

·       Austrália-Antártica;

·       Índia-Antártica;

·       África-Antártica;

·       Índia-África;

·       Índia-Austrália e o que mais aconteceu.

Em cada junção dessas, havendo separação, aconteceu um daqueles lagos interessantíssimos, uma ebulição fantástica, que pode ser marcada. Veja que na Dorsal Meso-Atlântica atual, entre Brasil e África, o jorro magmático ainda acontece, liberando radiações tóxicas em altíssimas taxas que promovem mutações – MAS SÓ NO FUNDO DO MAR, onde apenas peixes nadam. Lá não há animais e há poucos vegetais, de modo que eles não participam ou participam pouco da festa da mudança. Ao passo que nos lagos, não, todos participavam: 1) os peixes, por natureza; 2) muitos vegetais de dentro e alguns de fora, porque as bolhas, explodindo, liberavam radiação no ar; 3) os animais que nadavam e os que respiram o ar impregnado.

Então, esses lagos são fundamentais, mais que interessantes. Eles serão um dos xodozinhos dos páleo-biólogos, tão logo suas margens sejam descobertas, sendo a partir de então estudados amiudada ou freqüentemente e com grande fervor. Eles irão vasculhá-los com enormíssima dedicação, quero crer, porque o potencial de descobertas é imenso. Gigantesco número delas ocorrerá nessas junções, assim como naquelas entre América do Norte e Europa, entre Laurásia e Angara.

Esses lagos SÃO QUENTES (eram e ainda são; eram física e biologicamente, agora são psicologicamente).
Vitória, quarta-feira, 14 de julho de 2004.

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