domingo, 9 de julho de 2017


A Mente-Caverna e o Mundo Psicológico Modelado

 

                            Leia neste Livro 89 o artigo A Língua 80-20 das Cavernas como preâmbulo: podemos ver a Caverna geral como a mente que modelou todas as psicologias ou racionalidades ou humanidades que existiram, existem e existirão, pois ela constitui o esqueleto sobre o qual foi montando tudo que veio depois, mais largo ou mais estreito, mais alto ou mais baixo, mais profundo ou mais raso, todas essas diferentes razõemoções ambientais (cidades/municípios, estados, nações e mundo). É preciso raciocinar também sobre os vetores lingüísticos, o que devemos fazer em A Língua Humana e os Octantes de Expressão.

                            Assim, cada GÊNERO DE CAVERNA (embora em locais próximos, gêneros racionais muito distintos podem ter se formado; ao passo que outras, separadas no tempo e no espaço, podem ter racionalmente convergido) modelou um GÊNERO DE MOLDE PSICOLÓGICO. Ou seja, para cada mente-caverna uma língua e uma psicologia. Não são todas parentes, as várias psicologias, hoje misturadas e quase indistintas; podem ser separadas em grupos e supergrupos, constituindo classes e superclasses.

                            Cada língua formada é parente das línguas primitivas, originárias, de onde partiram todas as demais, até mesmo quando já não estávamos mais nas cavernas; temos PARENTESCO RACIONAL com aqueles esqueletos compreensivos d’antanho, de antigamente, de outrora, dos tempos idos. O quanto a língua acumula, com que rapidez o faz, com que aproveitamento ou rendimento materenergético e informacional, tudo isso vem do começo.

                            E a Caverna geral era, como já determinamos, de 80-20 até 90-10, entre a proporção dos que ficavam e dos que iam, grupo-coletor e grupo-caçador. Assim, maiormente, as línguas são FORMAÇÕES FEMININAS e refletem a agudeza acumulativa daquelas mentes. Na parte menor, porém mais valiosa, nas FORMAÇÕES MASCULINAS, sua penetrabilidade, capacidade de penetrar o real, é mormente dependente do que se pensou na caça, quer dizer, não é a mente-caverna em sua totalidade – já há aqui alguma independência. Como a Caverna era cíclica e a não-caverna é que era linear, apontava o futuro, resolvia problemas, é essa não-caverna que nos dá a futurabilidade dos povos, sua capacidade IMPLÍCITA de apontar futuro e resolver problemas.

                            Vitória, terça-feira, 03 de agosto de 2004.

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