A Mente-Caverna e o
Mundo Psicológico Modelado
Leia neste Livro 89
o artigo A Língua 80-20 das Cavernas
como preâmbulo: podemos ver a Caverna geral como a mente que modelou todas as
psicologias ou racionalidades ou humanidades que existiram, existem e existirão,
pois ela constitui o esqueleto sobre o qual foi montando tudo que veio depois,
mais largo ou mais estreito, mais alto ou mais baixo, mais profundo ou mais
raso, todas essas diferentes razõemoções ambientais (cidades/municípios,
estados, nações e mundo). É preciso raciocinar também sobre os vetores
lingüísticos, o que devemos fazer em A
Língua Humana e os Octantes de Expressão.
Assim, cada GÊNERO
DE CAVERNA (embora em locais próximos, gêneros racionais muito distintos podem
ter se formado; ao passo que outras, separadas no tempo e no espaço, podem ter
racionalmente convergido) modelou um GÊNERO DE MOLDE PSICOLÓGICO. Ou seja, para
cada mente-caverna uma língua e uma psicologia. Não são todas parentes, as
várias psicologias, hoje misturadas e quase indistintas; podem ser separadas em
grupos e supergrupos, constituindo classes e superclasses.
Cada língua formada
é parente das línguas primitivas, originárias, de onde partiram todas as
demais, até mesmo quando já não estávamos mais nas cavernas; temos PARENTESCO
RACIONAL com aqueles esqueletos compreensivos d’antanho, de antigamente, de
outrora, dos tempos idos. O quanto a língua acumula, com que rapidez o faz, com
que aproveitamento ou rendimento materenergético e informacional, tudo isso vem
do começo.
E a Caverna geral
era, como já determinamos, de 80-20 até 90-10, entre a proporção dos que
ficavam e dos que iam, grupo-coletor e grupo-caçador. Assim, maiormente, as
línguas são FORMAÇÕES FEMININAS e refletem a agudeza acumulativa daquelas
mentes. Na parte menor, porém mais valiosa, nas FORMAÇÕES MASCULINAS, sua
penetrabilidade, capacidade de penetrar o real, é mormente dependente do que se
pensou na caça, quer dizer, não é a mente-caverna em sua totalidade – já há
aqui alguma independência. Como a Caverna era cíclica e a não-caverna é que era
linear, apontava o futuro, resolvia problemas, é essa não-caverna que nos dá a
futurabilidade dos povos, sua capacidade IMPLÍCITA de apontar futuro e resolver
problemas.
Vitória,
terça-feira, 03 de agosto de 2004.
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