sábado, 11 de novembro de 2017


A Gaiola dos Loucos

 

                            Não sei muito bem dessa história da peça Gaiola das Loucas, porque não me interessei quase nada por ela e nunca assisti - exceto que Robin Willians participou de um filme com esse título. Aproveitarei o título sob modificação para falar de outra loucura, essa demência planetária que vimos cometendo faz tempo.

                            É claro que a Terra é uma cela, da qual podemos em teoria e em tese “sair à vontade”, mas na prática não é assim, somos 6,4 bilhões agora. Saem dois ou três indivíduos a cada ano, ou pouco mais, e alguns satélites não tripulados que são lançados agora em maior quantidade; isso começou só em 1957 com o Sputnik e tem menos de 50 anos, já que estamos em 2005, em 2007 é que será tempo de comemorar. Não sou desenvolvimentista (superafirmador do desenvolvimento a todo custo), nem conservador (hiperafirmador da conservação de tudo, contra o avanço humano) – é preciso pensar, ajuizar.

                            Seria preciso demonstrar a falta no universo, nos superaglomerados, nos aglomerados, nas galáxias (Via Láctea e outras), nas constelações e nos sistemas estelares não da Vida-racional, nem sequer da Vida, que deve haver muita por aí (só não temos notícia, mas não termos notícia dos japoneses a todo instante não quer dizer que a todo instante eles não estejam lá, mais de 120 milhões operosamente trabalhando), mas meramente das condições de propagação que aqui foram reunidas. Disso as escolas não falam, de toda dificuldade de chegar aonde chegamos, com essa tremenda variedade inicial doada, mais o que penosamente acrescentamos.

Vitória, agosto de 2005.

 

A GAIOLA AZUL (a jóia azul feita pelo ourives Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI ao cabo de 13 bilhões de anos do universo, 5,0 bilhões do Sol e 3,8 bilhões de anos da Vida)


                            O FILME

The Birdcage - A Gaiola das Loucas
Um jovem prestes a se casar se vê em sérios problemas quando precisa apresentar o futuro sogro, um político conservador, a seu próprio pai, que é homossexual e dirige uma casa noturna. Dirigido por Mike Nichols e com Robin Williams, Nathan Lane, Gene Hackman e Dianne Wiest no elenco. Recebeu uma indicação ao Oscar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário