As Selfies de
Rembrandt e a Entronização do Narcisismo
Vi num autor,
Johnson, sobre os 40 autorretratos de Rembrandt, o grande pintor holandês.
AUTORRETRATO ERA A SELFIE DE ANTIGAMENTE
Rembrandt
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Rembrandt Harmenszoon van Rijn (Leida, 15 de julho de 1606
— Amsterdam, 4 de outubro de 1669)
foi um pintor e gravador holandês. É geralmente considerado um dos
maiores nomes da história da arte
europeia e o mais importante da história
holandesa.[1] É considerado, por alguns, como o
maior pintor de todos os tempos.[2][3] As suas contribuições à arte
surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Século de
Ouro dos Países Baixos", no qual a influência política, a
ciência, o comércio e a cultura holandesa — particularmente a pintura —
atingiram seu ápice.
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De novo...
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... a velho, sempre narcisista.
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Quarenta!
Vai gostar de si mesmo assim lá longe...
Agora são os autorretratos ou selfies com as
máquinas fotográficas dos celulares, cada vez mais poderosas e fiéis à
realidade em 2D. São milhares e milhares de fotos de si que postam em toda
parte, no Instagram, no Facebook, em todo lugar,
mostrando-se, a receitas, a bebidas, a idas a bares – é a coisa mais esquisita
e escrota de nossos tempos, a superpresença de Narciso, que eu deveria ter
visto logo como 50/50 com os simples. E os outros empurram para os demais, na
esperança de que as suas tenham destino similar. Zilhões e zilhões de megabytes
memorizados não sei onde.
Espelhos, espelhos que mostram o orgulho
(fama, beleza, poder, riqueza), a aflição de se evidenciar.
Isso vem de longe.
Vem desde sempre.
Rembrandt é só um caso, existem milhões, na
realidade bilhões no mundo todo, os compenetrados sendo os que evitam
publicidade e auto exposição.
Vitória, sexta-feira, 24 de novembro de 2017.
GAVA.
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