Mais do Fundo do
Panelão
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Livro 144 No Fundo do Panelão Reformado
para começo de conversa.
UMA
BACIA ASSIM
Tudo
aqui será água, depois terra
Como já sabemos, ali será um lugar
privilegiado da vida que produzirá aos borbotões, às golfadas, infinidade de
espécimes de muitas espécies comendo-se uns aos outros, todos indo parar no
fundo do lagoão, até que este seja totalmente obliterado.
A linha plana da terra irá subindo
desde o fundo do lagoão até atingir o espelho d’água que está no máximo ao
nível do “ladrão mais baixo”. Por fim a grande lagoa será bem rasa, depois irá
reduzindo para algum lugar próximo do centro, na maioria dos casos, por fim
haverá somente uma lagoinha e ao cabo mais nada de água, o rio secará. Não que
esse rio seja “pequeno” de fato, pois existem panelões gigantescos, de vários
milhões de km2. No caso do Pólo Norte serão canhões, cânions
pavorosos com centenas de quilômetros de largura e milhares de comprimento. Em
geral, como acontece com lagoas comuns, o fundo vai sendo preenchido e
progressivamente levantado até ficar ao nível do espelho. É o assoreamento, que
também se dá nos lagos de usinas hidrelétricas, o enchimento por areia. Cria-se
uma planície aluvial, só que com a extraordinário propriedade de ser circular
ou elipsóide.
Veja, é um mecanismo BEM
CARACTERÍSTICO, sempre o mesmo, conduzindo a diferentes conformações segundo os
detalhes. Sempre vai ter um rio “pequeno” a começar dentro, que nem precisa ser
não-caudaloso, pelo contrário, pode ser bem grande (creio que o Lago Vitória,
que dá origem ao rio Nilo, é uma cratera dessas, só que grande), até muito
extenso (o rio Nilo é o maior do mundo em comprimento).
Vitória, agosto de 2005.
LOGO
QUE CAI A FLECHA É VAZIO ASSIM
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DEPOIS
ENCHE DE ÁGUA (só
que esta é das pequenas mesmo)
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PARA
OS LADOS DO FIM A ÁGUA VAI FICAR VERDE E A CRATERA SECA
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PODE
ACONTECER DE HAVER UM PICO CENTRAL ASSIM
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O
LADRÃO MAIS BAIXO DO PÓLO NORTE ATÉ HOJE NÃO FOI DEFINIDO, EMBORA TENHAM SE
PASSADO BILHÕES DE ANOS
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