A Fome do Umbigo
O
UMBIGO FEMININO É DIFERENTE, É SEXUAL (o masculino é apenas notícia do passado, enquanto o
feminino é notícia do futuro de possibilidades)
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REPRESENTATIVAMENTE
UM CENTRO, UM FOCO
(auto-referência de cada ser humano, uns mais e outros menos auto-centrados)
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Pela Rede Cognata umbigo = ANTIGO =
ANTERIOR = PONTO = PRIMORDIAL = SÁBIO = SANTO = SUJO = PORTA = ENTRADA = SAÍDA
= FAMINTO = FILHO e muitas outras, compreensíveis e incompreensíveis.
A
CURVA DO SINO DA AUTO-REFERÊNCIA
(uns quase não são, outros são demasiadamente auto-referenciados, como
narcisos)
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O
ÚTERO (canal de
alimentação que via cordão umbilical vai até o umbigo, uma espécie de boca que
une o bebê a sua fonte de alimentação, a mãe). O bebê gruda ali e não solta.
Todos nós já nascemos exploradores, uns mais e outros menos.
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Então, em resumo, as
PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES
(cidades-municípios, estados, nações e mundos) são todos explorados e
exploradores. Somos famintos por natureza. As pessoas quase todas estão
auto-centradas, pensam mais e antes de tudo em si mesmas, nos filhos, nas
esposas (ou maridos), nos pais e nas mães, nos amigos, nos parentes e só muito
depois nos outros, em círculos concêntricos sucessivos. Inclusive, acredito,
deveríamos perguntar pela “narcisividade” de cada um nas contratações
empresariais e governamentais.
Umbigo é notícia
múltipla:
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De
que fomos dependentes;
·
De
nossa exploração primária;
·
De
nossa permanente fome (nove meses de treinamento com ar, água, matérias-primas,
energia);
·
De
que há continuidade na exploração, um umbigo gerando o outro;
·
De
que somos fortemente auto-centrados;
·
Muitas
outras.
Vitória, agosto de 2005.
A
BOLSA DE ALIMENTAÇÃO (que
o bebê suga = CHUPA = SECA com uma fúria crescentemente empolgada e esgotante)
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