Alfinete com Cadeado
Pensei assustado que
se deixarmos qualquer coisa sem cadeado na rua ela é roubada no Brasil: os
ladrões estão passando por ali. Quando contei isso aos meus filhos Clara e
Gabriel também ficaram assombrados.
No Brasil alfinete
sempre é citado nas conversas como coisa sem valor, menos até que uma bala
(atualmente custando cinco centavos: é o menor valor de produto, e indicador de
moeda, valendo como o centavo da moeda padrão, ou seja, a inflação do real foi
pelo menos 400 %, pois a bala de início custava um centavo: 1 x 5 = 5). Diz-se:
“vale menos que um alfinete”, quer dizer, menos que nada. É que o alfinete
tinha significado e uso universal e porisso mesmo foi supervulgarizado,
repetiram tanto que perdeu valor.
UM ALFINETE (eles são vendidos sempre aos bancos)
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Pois bem, se um alfinete for deixado
na rua ele deve ser cadeado para não levarem embora. A trajetória do Brasil
para chegar onde estamos merece ser contada: de um país prometedor a essa
achincalhação atual, que é que financiou tamanho disparate? É preciso
investigar e fazer livros dando conta das trilhas de desacertos da burguesia
dita “nacional” e sua anticristianização, seu distanciamento do povo que
deveria servir.
Vitória, agosto de 2005.
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