No Fundo do Panelão
Reformado
O
FUNDO DO PANELÃO
(vá ler Cavando Fundo, no Livro 143:
neste caso é a cratera de Afonso Cláudio, Espírito Santo, Brasil – 20º S, 41º
O)
|
COMO
DEVE SER (o
círculo interior deve ser sempre plano, exceto pelo respingo central, como
quando uma gota cai na água): por fora o círculo de montanhas, com o
arco-de-frente e o arco-de-ré e o “ladrão mais baixo” – o rio pequeno que
necessariamente sai da lagoa central enquanto esta não se esgota.
Ladrão
mais baixo, em qualquer posição
É que, como vimos, o buraco interior
enche logo de água a partir das primeiras chuvas depois da queda da flecha
(meteorito ou cometa); a poeira que sopra das redondezas, a vida que nasce e
morre sucessivamente, a poeira que vem nas chuvas, a terra que desce das
montanhas, tudo contribui para encher a caçapa. Primeiro há uma lagoa no fundo,
depois uma mais alta, no final a completamente cheia que começa a transbordar;
então vai enchendo de terra e restos e as lagoas sucessivas vão ficando cada
vez menores e mais superficiais, até restar uma pequeníssima ou nenhuma, o
fundo completamente plano. A altura do fundo é a mesma do “ladrão mais baixo”
(LMB).
O
PANELÃO TEM DENTRO UMA PLANURA CARACTERÍSTICA (esta é um outro atributo altamente
significativo a se juntar aos demais)
VAI
ENCHENDO ASSIM
(depois da água a terra)
|
Desse jeito fica fácil de achar.
Vitória, agosto de 2005.
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