quarta-feira, 29 de novembro de 2017


Segurança do Cinema no Lar

 

                            Aquele belo sistema de uma central enviar todo dia ou todo final de semana para a SCTE (sala, cadeira e telão de ensinaprendizado) adaptada os filmes solicitados (on demand), sob pagamento antecipado, poderia soçobrar se não for achado um modo de proteger a propriedade intelectual de cópias não autorizadas. O jeito é travar a recepção dentro de máquina que como as da Xerox não fossem vendidas, somente alugadas para impedir engenharia reversa, se tal é possível, porque agora os hackers entram em qualquer gênero de CPU. O sistema teria de ser todo travado. Como conseguir isso não sei.

                            Porque, veja, hoje em dia os cinemas exibem os rolos de filmes, que constituem sua própria segurança: um rolo não pode ser copiado senão com grande dificuldade, custando mais fazer isso que comprar uma cópia autorizada. Não é em todo lugar que haveria uma copiadora dessas e elas devem ser facilmente vigiadas. As salas de cinema também são vigiadas pelo controle estabelecido sobre a venda de ingressos e assim por diante, um sistema de proteção que tem desde os Lumière 150 anos de evolução.

                            No novo sistema tudo estaria recomeçando do zero (veja Cinema no Lar, Livro 138).

                            Se o envio e a recepção dos dados do filme em casa são digitais, como impedir que um computador envie para outro?

                            Tudo depende de descobrir essa trava ou chave.

                            Vitória, agosto de 2005.

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