Segurança do Cinema
no Lar
Aquele belo sistema
de uma central enviar todo dia ou todo final de semana para a SCTE (sala,
cadeira e telão de ensinaprendizado) adaptada os filmes solicitados (on
demand), sob pagamento antecipado, poderia soçobrar se não for achado um modo
de proteger a propriedade intelectual de cópias não autorizadas. O jeito é
travar a recepção dentro de máquina que como as da Xerox não fossem vendidas,
somente alugadas para impedir engenharia reversa, se tal é possível, porque
agora os hackers entram em qualquer gênero de CPU. O sistema teria de ser todo
travado. Como conseguir isso não sei.
Porque, veja, hoje
em dia os cinemas exibem os rolos de filmes, que constituem sua própria
segurança: um rolo não pode ser copiado senão com grande dificuldade, custando
mais fazer isso que comprar uma cópia autorizada. Não é em todo lugar que
haveria uma copiadora dessas e elas devem ser facilmente vigiadas. As salas de
cinema também são vigiadas pelo controle estabelecido sobre a venda de ingressos
e assim por diante, um sistema de proteção que tem desde os Lumière 150 anos de
evolução.
No novo sistema tudo
estaria recomeçando do zero (veja Cinema
no Lar, Livro 138).
Se o envio e a
recepção dos dados do filme em casa são digitais, como impedir que um
computador envie para outro?
Tudo depende de
descobrir essa trava ou chave.
Vitória, agosto de
2005.
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