quarta-feira, 5 de julho de 2017


Teoria e Prática da Construção dos Lobatos

 

                            Uma coisa é, dispondo de poucos dados, raciocinar sobre algo de forma qualitativa e aproximada e outra muito diferente é dispor de centenas e milhares de dados que permitiam no conjunto traçar contornos muito precisos, determinadíssimos.

                            Já é uma dádiva dispor dos mapas, mesmo os atuais, que embora melhores que os do passado ainda são deficientes demais; contudo, mapas publicados sempre estão apenas um passo adiante da média ou até atrás dela, conforme a capacidade de perceber, pois se for oferecido algo muito avançado, que se situa além da capacidade média de perceber, as pessoas não comprarão. Adquirirão aqueles que se situam pouco adiante ou pouco atrás, mas não os muito avançados nem os muito atrasados; os primeiros porque não conseguiram tirar deles dados que justificassem o gasto de dinheiro e os segundos porque quase todos os dados ali são conhecidos.

                            Entretanto, mapas PUBLICADOS, contendo informações de conhecimento de quase todos não são, por definição, importantes ou significativos; mas mesmo assim se pode deduzir muito deles, como fiz na questão dos Lobatos. Agora, por mais que se deduza ainda falta uma infinidade de dados que transformar em informações. Só as pesquisas de campo (uma parte, já feita, mas fora do conhecimento do público – em poder de companhias como a Petrobrás e outras; informação privilegiada, seja de empresas ou de governos. A outra parte por fazer, justamente por indicação das sugestões teóricas).

                            DADOS DE QUE NECESSITAMOS

·       Dados colhidos, mas não publicados (em posse reservada dos governempresas);

·       Dados por obter de pesquisas orientadas.

Na medida que a teoria e a prática comecem a interagir as evidências aparecerão em ritmo vertiginoso, exponencial; em 30 anos teremos dado um salto formidável e em 60 anos pensaremos como podíamos viver nessa ignorância de agora. Os práticos alimentarão os teóricos de caos (área de busca, quebra-cabeças por montar) e os teóricos nutrirão os práticos de ordem (seta, direção-sentido). Em poucos anos teremos nos tornado craques em produzir visões apuradíssimas dos Lobatos.

Vitória, terça-feira, 20 de julho de 2004.

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