Quando a Alma Alta Fala
A alma,
classicamente, se expressa de dois modos.
DUAS
MODAS DA ALMA
(duram desde o princípio, alternando-se em potências e demonstrações, ciclo
muito interessante)
·
Modelo
emocional (por gestos ou imagens) – a alma baixa, imediata, que não precisa
pensar para ser;
·
Modelo
racional (por palavras) – a alma alta, mediata, que só é pensando;
·
No
conjunto em PAL/I (palavrimagens) a re-união.
O divórcio entre um e outra não foi
bom, desde o aparecimento da escrita há 5,5 mil anos a emoção podendo menos, à
medida que as letras vão acumulando.
Ora, a alma alta fala de dois modos.
TENHA
MODOS
1. O modo do som (palavra falada);
2. O modo do traço (palavra escrita).
Ambos os modos comportam elegância e
deselegância. A elegância é o apuro no falar, de que a Clarice Lispector dizia,
quando aconselhava a isso, pois de outro modo não saberíamos se sentávamos à
mesa como gente civilizada ou na mesa como os boçais, chamados “brutos”, os
bobos.
Quando a alma-alta fala do modo alto é
bonito de se ouvir, quando não é afetado, quer dizer, diminuição dos outros.
Esse apuro elegante é do maior amor,
pois é indicação de respeito e profundo respeito pelo próximo e todos que são
julgados então próximos, almas-encostadas, quase coladas. Se os povelites não
investem nessa elegância e apuro é porque se desprezam, encontram-se alienados,
distantes de si, ad-mirando os outros “eus” nacionais ou culturas.
Vitória, quinta-feira, 01 de julho de
2004.
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