Perfil Temporal da
Cordilheira Meso-Atlântica
Se um corte for
realizado agora, correndo com um plano perpendicular a sua linha de Sul a
Norte, veremos uma cordilheira característica na geografia, só que no fundo do
Oceano Atlântico, entre o Ártico e a Antártica. Por mais interessante que seja
é só uma cadeia de montanhas.
Contudo, se
recuarmos no passado para 273 milhões de anos e para 65 milhões de anos, quando
caíram os dois meteoritos gigantes, veremos o primeiro e o segundo choques de
separação da África em relação ao Brasil. Aí a Cordilheira Meso-Atlântica (CMA)
estava nascendo, no início mínima, produzindo aquele lago sulfuroso e venenoso
de radiação que estimulava a irradiação adaptativa dos seres todos,
especialmente dos que ali nadavam. Se virmos o perfil temporal tudo muda,
porque vaza do interior da Terra não apenas calor, mas radiação, que no solo é
bloqueada pelas rochas e o chumbo contido nelas. Já onde o manto comunica
diretamente seu calor à água ela borbulha e sobe nas bolhas de ar que é
contaminado de radiação, tanto atingindo os seres que estão na água quanto os
seres que estão por perto. Inicialmente no lago (fechado) referido, depois na
fissura (aberta), a seguir no canal, mais tarde ainda no início de mar, depois ainda
no oceano que vemos, vaza sempre, onde a água entra em contato com o manto.
Agora é uma linha enorme, de uns 20 mil km de comprimento, também para uma área
muito maior; antes a linha era menor, para espaço menor também, de modo que é
preciso calcular. Embora seja espúrio falar assim, devemos buscar a relação
entre quantidade de radiação (dada em roentgen) e o volume de água, em cada
tantos mil anos, se possível, no mínimo em cada milhão de anos (através dos
fósseis que devem ser escavados no fundo do mar). Isso faz o máximo sentido,
porque se for verdade que vaza radiação na água através das bolhas que se
formam e explodem, se a água contamina o ficto e o zooplancto, os peixes que os
comem, os animais (e seres humanos) que se alimentam deles, então é evidente
que tal radiação induz muitas mutações e tanto mais quanto menor era o volume
de água. PRECISAMOS SABER.
Isso quer dizer
fazer um levantamento urgente das falhas em todo o mundo para ver a quantidade
de mutações por gênero e no total do peso de peixes e mamíferos marinhos.
Raciocinar sobre o
perfil da CMA será um suporte importante.
Vitória,
terça-feira, 20 de julho de 2004.
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