quarta-feira, 5 de julho de 2017


Perfil Temporal da Cordilheira Meso-Atlântica

 

                            Se um corte for realizado agora, correndo com um plano perpendicular a sua linha de Sul a Norte, veremos uma cordilheira característica na geografia, só que no fundo do Oceano Atlântico, entre o Ártico e a Antártica. Por mais interessante que seja é só uma cadeia de montanhas.

                            Contudo, se recuarmos no passado para 273 milhões de anos e para 65 milhões de anos, quando caíram os dois meteoritos gigantes, veremos o primeiro e o segundo choques de separação da África em relação ao Brasil. Aí a Cordilheira Meso-Atlântica (CMA) estava nascendo, no início mínima, produzindo aquele lago sulfuroso e venenoso de radiação que estimulava a irradiação adaptativa dos seres todos, especialmente dos que ali nadavam. Se virmos o perfil temporal tudo muda, porque vaza do interior da Terra não apenas calor, mas radiação, que no solo é bloqueada pelas rochas e o chumbo contido nelas. Já onde o manto comunica diretamente seu calor à água ela borbulha e sobe nas bolhas de ar que é contaminado de radiação, tanto atingindo os seres que estão na água quanto os seres que estão por perto. Inicialmente no lago (fechado) referido, depois na fissura (aberta), a seguir no canal, mais tarde ainda no início de mar, depois ainda no oceano que vemos, vaza sempre, onde a água entra em contato com o manto. Agora é uma linha enorme, de uns 20 mil km de comprimento, também para uma área muito maior; antes a linha era menor, para espaço menor também, de modo que é preciso calcular. Embora seja espúrio falar assim, devemos buscar a relação entre quantidade de radiação (dada em roentgen) e o volume de água, em cada tantos mil anos, se possível, no mínimo em cada milhão de anos (através dos fósseis que devem ser escavados no fundo do mar). Isso faz o máximo sentido, porque se for verdade que vaza radiação na água através das bolhas que se formam e explodem, se a água contamina o ficto e o zooplancto, os peixes que os comem, os animais (e seres humanos) que se alimentam deles, então é evidente que tal radiação induz muitas mutações e tanto mais quanto menor era o volume de água. PRECISAMOS SABER.

                            Isso quer dizer fazer um levantamento urgente das falhas em todo o mundo para ver a quantidade de mutações por gênero e no total do peso de peixes e mamíferos marinhos.

                            Raciocinar sobre o perfil da CMA será um suporte importante.

                            Vitória, terça-feira, 20 de julho de 2004.

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