Os Canais Lobato e os
Árabes
OS PAÍSES ÁRABES DO ORIENTE MÉDIO NA Internet
Por que o Oriente Médio é um barril
de pólvora?
Não se passa
um dia sequer sem que o Oriente Médio ocupe espaço nos noticiários. Atentados
de grupos terroristas, assassinatos de líderes políticos e religiosos,
bombas, acordos de paz fracassados. Temas como estes, sempre nas manchetes,
levam à fácil conclusão de que a região é um verdadeiro barril de pólvora.
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MAIS ALGUMAS NOTÍCIAS NA Internet
Petróleo: por que
os preços sobem (e descem)? Adilson de Oliveira
O
petróleo é a principal fonte de energia do mundo. Junto com o gás natural, na
verdade um subproduto da indústria do petróleo, ele alimenta mais de 60% das
necessidades energéticas das economias industriais.
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Bom, como
ficou dito, devem existir DEZ canais Lobato em terra e mais 20,
proporcionalmente, nos oceanos. O dos árabes é somente um. O petróleo, de
escasso, se tornará farto, abundante, estando basicamente em toda parte, sendo
apenas o caso de poupar. A importância implícita de agradar os árabes e mediar
seus conflitos históricos decrescerá rapidamente a zero e suas elites serão
abandonadas subitamente, com uma rapidez assustadora, tendo de administrar os
conflitos internos com as armas e com o poder que a Fé muçulmana tiver
acumulado. Um novíssimo cenário se desenha, muito chocante para quem esteve na
posição confortável de administrar uma porção (por mim) desconhecida dos 60 %
de energia que o petróleo e o gás significam no mundo atual. O resultado disso
tudo só pode ser o desespero que se alastrará pelo Mundo Árabe inteiro, abismo
de dor, um choque de criação, digamos assim, um despertar doloroso. O Ocidente
e o Oriente, o Norte e o Sul NÃO TERÃO mais qualquer interesse em agradar aos
árabes e os deixarão abandonados a si mesmos, completamente desamparados,
largados. Centenas de milhões - até o 1,3 bilhão de islamitas - se verão de
repente, da noite para o dia, afastados da cena política, socioeconômica e
cultural mundial, totalmente apartados para as sombras e a escuridão.
Campearão sedições,
revoltas, morticínio, gente faminta percorrendo as ruas das cidades, um cenário
deplorável.
Porisso mesmo os
mais conscientes defenderão implicitamente uma negociação com as lideranças
árabes de todos os setores visando a reinserção deles no programa de progresso
e desenvolvimento mundial, agora real, ou seja, com base no Conhecimento e não
no enriquecimento monetário frágil, destinado à perdição.
Tão logo os canais
Lobato comecem a ser delineados as lideranças ocidentais e orientais, do Norte
e do Sul devem chamá-los para conversar, desenhando outros destinos para eles. Esse
povo, o 1,3 bilhão ou 1/5 da população mundial não é culpado das incompetências
de suas lideranças. Devem ser protegidos, sob outro regime de produção.
Vitória, domingo, 11
de julho de 2004.
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