Nova Tela de
Computador
Devo preservar que
acho admirabilíssimo que em apenas 60 anos os computadores tenham ido da
pré-história até a estratosfera; e que somente 30 anos tenham dado a todos nós
os computadores caseiros (PC) mais avançados, embora ainda com tantas falhas de
programas e de máquina. Entrementes, feito o elogio vem as reclamações (é
sempre assim: começou com elogio termina com reclamação – e vice-versa).
A tela fica entupida
com os ícones - umas mais e outras menos - quando eles poderiam ficar nas
bordas, além-da-tela, nas margens desenhadas como tais: um retângulo menor
sendo a tela, havendo em volta dela quatro tiras, duas verticais e duas
horizontais: à esquerda e à direita, acima e abaixo. Cada programa comprado
viria com seu ícone de encaixar no lugar (enquanto não o fosse, um botão branco
estaria no espaço, marcando o vazio). Ou de clicar com o mouse. Desse modo
poderiam caber uns oito de cada lado e 10 acima e 10 abaixo, total de 36, o que
é bastante. A tela ficaria só para as imagens. Ou os botões poderiam ficar
junto ao teclado, neste caso (4 + 4, 12 + 12 =) 32. Como eu já disse, as telas
de escritores deveriam ser verticais, tipo retrato, e não na horizontal, feito
paisagem. Para os escritores certos recursos seriam mais essenciais do que para
quem pode “perder tempo”, isto é, não têm o propósito de somar as palavrinhas.
Para os escritores certas funções características seriam importantíssimas,
feito programas para calcular o livro pronto, como já sugeri; ou dar a ficha
classificatória da Biblioteca Nacional; ou de programas que insiram figuras. As
pessoas comprariam os computadores cativos ou as telas específicas de cada tipo
de atividade, incorporando-a no computador geral da família. O fato é que como
está não pode ficar. Penso que a empresa que saiba como atender esses pleitos
enriquecerá.
Vitória,
quarta-feira, 28 de julho de 2004.
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