quinta-feira, 6 de julho de 2017


Fascismo Nazismo Integralismo

 

Tudo ISMO, tudo doutrina superafirmadora doente mental de posição única que quer suprimir o direito (e o dever) de todos e cada um pensar por conta própria. Todas elas são nacionalismos de esquerda, superafirmações da nacionalidade, respectivamente da Itália, da Alemanha e do Brasil.

Para o Integralismo tirei as informações do livro de 437 páginas do livro de José Marcelo Grillo, Anauê! (A apaixonante saga integralista numa colônia de imigrantes italianos), Cachoeiro do Itapemirim, edição do autor, s/d (provavelmente em torno de 1995).

COMPARAÇÃO

ISMO.
AFIRMAÇÃO.
CAMISA.
SAUDAÇÃO.
FASCISMO.
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1922.
Do fascio, da união em feixe, saudosista do imperialismo romano.
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Negra ou verde.
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NAZISMO.
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1932.
Do socialismo de uma nação, saudosista do imperialismo romano.
Resultado de imagem para COR DA CAMISA nazista
Várias cores.
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INTEGRALISMO.
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1932.
A integração nacional, mística da união (talvez saudosista do império)
Resultado de imagem para uniforme INTEGRALISTA
Verde.
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O Fascismo foi o precursor e Hitler copiou de Mussolini.

Fica parecendo que o Integralismo era a mesma coisa ou talvez tentasse mais e mais se afirmar como tal, mas há um detalhe no livro que é surpreendente: Anauê significa “você é meu parente”, palavra de língua indígena, com o gesto correspondente, remontando aos índios de antes de 1500, tanto no gesto quanto na saudação. Consequentemente era um movimento nativista-nacionalista cujos símbolo e saudação vieram dos índios e não do fascismo e do nazismo.

Para azar de Plínio Salgado (São Paulo, 1895-1975, 80 anos entre datas), ele copiou o que estava na crista da onda, fazendo sucesso, e se deu mal, Getúlio Vargas o pegou por aí, comparando-o com os demais para golpeá-lo: franguinho no terreiro, os galos velhos o bicaram. O gesto de Plínio e a saudação não remetem propriamente ao Fascismo e ao Nazismo, eram outras suas origens. A par de alguma intenção política/ideológica socioeconômica, Plínio era um romântico nacionalista-saudosista dos tempos t’antanho, um nostálgico simplista com alguma pureza moral, alguma dubiedade, alguma sinceridade esfaqueada pelas costas, algum simplismo – uma composição composta para aquilo que podemos chamar infantilismo.

Vitória, quinta-feira, 6 de julho de 2017.

GAVA.

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