Ambientes Gerais e
Intimistas nas Universidades
A falta de amor nos
condena, como disse Nietszche.
Por exemplo, a UFES
é completamente devassada no pior sentido e lá convivem dúzias de estilos
diferentes (Gabriel, que é extremamente observador, diz que contou mais de
vinte tipos de calçadas diferentes).
Pelo contrário, no
sentido de isolar professores e alunos do barulho deveriam as universidades ser
construídas com aquelas salas já referidas, em prédios como desenhados, estes
colocados em tabuleiros de morros, cada faculdade estando num fundo, onde
teríamos estacionamentos, pequenos restaurantes privados de cada uma, seus
auditórios, museu, biblioteca, laboratórios, institutos, centros de pesquisa,
etc. Digamos, a Engenharia ficaria toda num superconjunto do centro, cada
fração, por exemplo a engenharia elétrica, num desses pequenos vales,
constituindo um supergrupo de todas as engenharias, com tratamento diferenciado
para cada qual; e a universidade inteira estaria num desses tabuleiros
especiais. Isolamento para as PESSOAS (para indivíduos, para famílias, para
grupos e para empresas), cada qual podendo se separar, se fosse o caso, para
meditar; e os escritórios dos professores, sendo cada um também independente, até
com forro acústico isolante para entrarem em meditação profunda, sem circulação
de alunos, estariam situados em chalés, pequenas casas independentes. Bancos,
locais especiais para conversas, mesas para pesquisas, toda uma preparação
especialíssima visando tirar o máximo das inteligências para lá conduzidas.
Evidente que também
haveriam condições de atendimento dos coletivos e do grupo geral, de toda a
universidade; enfim, tanto o particular, como desenhado, como o geral comum.
O principal seria
proporcionar lugares altos e baixos, com ou sem morrinhos, com cobertura, de
modo que os alunos pudessem de fato em toda parte estarem a serviço de pensar
soluções para o estado e a nação. Sem grandes investimentos como esperaremos
conseguir grandes lucros? Temos de inovar. Repetir o estrangeiro é seguir atrás
dele, talvez para sempre. É preciso mudar as características do nosso fazer.
Vitória,
terça-feira, 03 de agosto de 2004.
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