A Páleo-Vida nas
Bordas dos Páleo-Continentes
Suponha a demarcação
dos páleo-continentes a partir do descobrimento de todas as páleo-fozes:
descobrindo a estas, elas traçariam o contorno continental: uma série de pontos
unidos, como naqueles antigos jogos de desenhar figuras a partir de pontos
numerados.
Falo de páleo-fozes,
de preferência a de interiores continentais, porque nelas há pântanos e
alagados onde a vida prolifera com mais vigor; se há vida pequena, há comedores
de vida pequena, comedores da vida maior e assim sucessivamente, de modo que as
fozes sempre são bons retratos de excesso de vida. Pântanos, classicamente,
enxameiam de vida. Onde há vida há cadáveres, onde houver esqueletos alguns
serão preservados para coleta futura por paleontólogos; disso advirá um sistema
classificatório com retratos do tempo passado.
TAIS RETRATOS
permitirão ver as bordas continentais avançando e recuando, dentro e fora das
glaciações; esses retratos, em seu conjunto, traçarão desenhos muito acurados
dos limites continentais e esses limites nos dirão o tamanho do continente; que
por sua vez, dada uma estimada produtividade média de vida, falarão de quanto
dela era carregado pelas bacias às fozes e ali depositadas para acumulação.
Traçando as bordas
será possível calcular que tamanhos tinham os continentes a cada milhão de anos
que, decidimos, seria o nosso delta-T temporal (na falta de definição de um
melhor). Desde quando se separou da Antártica o subcontinente indiano (menos de
3,2 milhões de km2) remeteu menos matéria orgânica, em média
esperada, que o continente australiano (menos de 7,7 milhões de km2,
mais que o dobro do outro). Preservadas as proporcionalidades o SC indiano
depositou menos que a metade que o C australiano. Como mediríamos as dimensões
passadas senão através dos depósitos de fósseis? Já é o que os paleontólogos
fazem, sem direção-sentido de busca do petróleo; sob encomenda produzirão os
dados INFORMATIVOS, que apontam direção-sentido, isto é, que facilitam o olhar
da prospecção de óleo.
Determinar a
páleo-vida na borda do páleo-continente sulamericano será garantir cálculos
mais precisos para a determinação do LAS (Lobato da América do Sul).
Vitória,
quarta-feira, 14 de julho de 2004.
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