sábado, 8 de julho de 2017


A Língua Humana e os Octantes de Expressão

 

                            A Língua Humana geral (oito mil línguas e dialetos) pode ser vista como EXPRESSANDO A DIALÓGICA DO ESPAÇOTEMPO DA RACIOEMOCIONALIDADE (tal palavra, claro, não existe, mas criei-a para expressar o jogo/papel polar razão/emoção). Quer dizer, existe um diálogo (lógica-dialética) a travar com o universo, em particular com os outros racionais, e isso é feito mediante as línguas particulares e a Língua geral. Há um diálogo-de-mundo, que modela duplamente, do Ser geral para fora e de fora para dentro, ou seja, do mundo para as pessoas (bimoledação de indivíduos, famílias, grupos e empresas). Esse espaçotempo, classicamente, se divide segundo os eixos tricoordenados de Descartes. No plano seriam formados os quatro quadrantes da geometria analítica plana, ao passo que nos espaços temos necessidade de oito octantes.

                            Podemos ver cada língua resumida como uma flecha, como um vetor, como um tensor que lida na matriz-de-mundo com os objetos e os objetos-que-se-movem, os seres. É tensor porque é matemático (evidente: cada língua é uma matemática) e é porque é TENSÃO, jogo/papel de aproximação/distanciamento. Partindo do zero temporal, para cada átimo de tempo (é aquele tempo no qual os seres podem expressar-se; idealmente ele constitui também uma Curva do Sino, mas aqui desprezaremos isso, para colocar que se dá sempre num delta-T de um segundo) os vetores ou línguas se colocam nos octantes, conforme sejam mais ou menos racionais (menos ou mais emocionais), mais ou menos precisos, mais ou menos completos, etc., de modo que poderíamos (SE TIVÉSSEMOS OS INSTURMENTOS PARA TAL – não temos, nem de longe) classificar todos os vetores-línguas e colocá-los nos octantes. O que veríamos seria como um daqueles feixes de fibras óticas que, partindo do centro radialmente se espalhassem, com vários comprimentos, direções, extensões. As línguas não são facilmente comparáveis, de modo nenhum, E DÃO NECESSARIAMENTE O FEITO DE CONSTRUÇÃO DE CADA CONJUNTO, pois conforme elas são, também são os conjuntos que delas se servem. Se emotivos os conjuntos, as línguas terão feito emotivo. Línguas como a alemã, altamente precisa e de dominação masculina, indicam um passado não apenas dominado pelos homens como também de grande penúria, em que se economizava até na construção da língua.

                            Vitória, terça-feira, 03 de agosto de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário