A Língua Humana e os
Octantes de Expressão
A Língua Humana
geral (oito mil línguas e dialetos) pode ser vista como EXPRESSANDO A DIALÓGICA
DO ESPAÇOTEMPO DA RACIOEMOCIONALIDADE (tal palavra, claro, não existe, mas
criei-a para expressar o jogo/papel polar razão/emoção). Quer dizer, existe um
diálogo (lógica-dialética) a travar com o universo, em particular com os outros
racionais, e isso é feito mediante as línguas particulares e a Língua geral. Há
um diálogo-de-mundo, que modela duplamente, do Ser geral para fora e de fora
para dentro, ou seja, do mundo para as pessoas (bimoledação de indivíduos,
famílias, grupos e empresas). Esse espaçotempo, classicamente, se divide
segundo os eixos tricoordenados de Descartes. No plano seriam formados os
quatro quadrantes da geometria analítica plana, ao passo que nos espaços temos
necessidade de oito octantes.
Podemos ver cada
língua resumida como uma flecha, como um vetor, como um tensor que lida na
matriz-de-mundo com os objetos e os objetos-que-se-movem, os seres. É tensor
porque é matemático (evidente: cada língua é uma matemática) e é porque é
TENSÃO, jogo/papel de aproximação/distanciamento. Partindo do zero temporal,
para cada átimo de tempo (é aquele tempo no qual os seres podem expressar-se;
idealmente ele constitui também uma Curva do Sino, mas aqui desprezaremos isso,
para colocar que se dá sempre num delta-T de um segundo) os vetores ou línguas
se colocam nos octantes, conforme sejam mais ou menos racionais (menos ou mais
emocionais), mais ou menos precisos, mais ou menos completos, etc., de modo que
poderíamos (SE TIVÉSSEMOS OS INSTURMENTOS PARA TAL – não temos, nem de longe)
classificar todos os vetores-línguas e colocá-los nos octantes. O que veríamos
seria como um daqueles feixes de fibras óticas que, partindo do centro
radialmente se espalhassem, com vários comprimentos, direções, extensões. As
línguas não são facilmente comparáveis, de modo nenhum, E DÃO NECESSARIAMENTE O
FEITO DE CONSTRUÇÃO DE CADA CONJUNTO, pois conforme elas são, também são os
conjuntos que delas se servem. Se emotivos os conjuntos, as línguas terão feito
emotivo. Línguas como a alemã, altamente precisa e de dominação masculina,
indicam um passado não apenas dominado pelos homens como também de grande
penúria, em que se economizava até na construção da língua.
Vitória,
terça-feira, 03 de agosto de 2004.
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