Mensurador Tributário
e Atlas Financeiro
O que podemos pensar é em ter um
instrumento supersensível para promover o desenvolvimento equilibrado da
socioeconomia.
Normalmente os tributos são imaginados
como formas de extração dos esforços do povelite ou cultura ou nação em favor
do Estado, indicador de domínio do dominante, agoraqui a burguesia capitalista
e seus projetos. Em vez de pagar o custo do Estado, muito convenientemente as
elites o extraem do povo pobre, miserável.
É claro que pode ser muito mais que
isso, como venho pensando. Pode ser instrumento finíssimo, porque
incidentalmente o ICMS já mensura quatro das cinco formas econômicas
(agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio e serviços, faltam os bancos,
que são medidos pelo Banco Central). Não foi programado para isso pelo seu
criador Bob Fields (ou Roberto Campos) na década dos 1960, quando servia à
ditadura militar, apenas aconteceu de ser estendido a quase tudo, exceto, como
disse, aos bancos.
Com o aprimoramento da Estatística na
Matemática, aquela disciplina pode dar conta através de poucos elementos e do
cruzamento deles de todo o universo estatístico da socioeconomia e de toda a
Psicologia, como afirmei. Pode criar uma árvore conduzindo de cada folha aos
ramos, aos galhos, ao tronco e daí às raízes do Estado, onde o Fisco avaliaria
os movimentos todos. Claro, as elites não-cristianizadas do Brasil não desejam
o acesso do povo, porisso não afinam o instrumento. Caso desejassem abrir o
leque produtivorganizativo para produzir muito mais em nome de muito mais gente
necessitariam dessa afinação, pois precisariam de controle muito mais agudo e adequado
para recolher os tributos e aplicá-los BEM, com todo juízo de qualidade.
Então, antes de tudo, é preciso que a
burguesia decida se quer um país realmente democrático, em que o povo esteja
inserido no projeto de futuro, onde a felicidade dele seja levada em conta.
O
FUNIL ATUAL
(separando criação e posse: os excessivos de baixo não têm acesso à riqueza
conceitual já concebida enquanto produção e organização)
Notável afunilamento pedindo a
passagem de maior produção para baixo
MUDANÇA
PROPOSTA (não é
um retângulo perfeito porque na racionalidade jamais conseguiríamos: existe
ferrugem do sistema, perdas implícitas)
Decidido o novo sistema, seria
relativamente fácil afinar o instrumento tributário e então preparar o Atlas
Financeiro que nos daria conhecimento integral (até onde se pode
conseguir isso) da realidade.
Competiria ao Fisco preparar o METRO
TRIBUTÁRIO segundo aquele modelo que venho pensando desde 1988.
Vitória, segunda-feira, 12 de dezembro
de 2005.
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