Estudos Esquemáticos
George B Thomas com Finney, Weir e
Giordano fez um excelente livro, Cálculo
(volume 1), São Paulo, Addison & Wesley, 2002. Na página 321 eles dizem: “Modelagem
Matemática. O desenvolvimento de um modelo matemático geralmente tem
quatro passos: primeiro observamos alguma coisa no mundo real (por exemplo, uma
esfera de metal maciça caindo a partir do repouso, ou a traquéia contraindo
durante a tosse) e construímos um sistema de variáveis e relações matemáticas
que imitam algumas de suas características importantes. Construímos uma metáfora
matemática para aquilo que vemos. Em seguida, aplicamos matemática às
variáveis e relações para resolver o modelo e tirar conclusões sobre as
variáveis. Depois disso, traduzimos as conclusões matemáticas para informações
sobre o sistema em estudo. Por fim, comparamos as informações com as
observações para ver se o modelo tem valor de previsão. Também
investigamos a possibilidade de que o modelo seja aplicável a outros sistemas.
Os modelos realmente bons são aqueles que levam a conclusões consistentes com
as observações, que têm valor de previsão e ampla aplicação e que não são muito
difíceis de usar”. Marquei em negrito e itálico aquilo que comentarei mais de
perto.
Veja que a Rede Cognata permite muitas
intercambiações entre as palavras e possibilita uma quantidade maior de
entendimentos.
POR
EXEMPLO
·
Resistente
= MUTANTE (só os que mutam = MATAM = MUDAM = RESISTEM são capazes de
sobrevivem, ter futuro) = MARGINAL (você pode não matar diretamente, mas toda
planta e animal que comeu foram mortas em seu nome);
·
Anátema
= SATANÁS = INDUÇÃO = PROJEÇÃO = ENGENHARIA;
Anátema no dicionário Aurélio Século XXI: [Do gr. anáthema,
pelo lat. anathema.] S. m. 1. Expulsão do seio da Igreja; excomunhão. 2.
Maldição, execração, opróbrio. 3. Reprovação enérgica. 4. Indivíduo que
sofreu excomunhão (1). 5. Excomungado, maldito, amaldiçoado. 6. Réprobo,
condenado. Adj. 2 g. 7. Excomungado, amaldiçoado.
|
·
As
guerras do mundo (valeria a pena - como desafio - contar todos os conflitos humanos memorizados
como base de um vasto estudo psicológico) = AS GUERRAS DO MODELO;
·
Denúncia
vazia = TEXTO TRAIÇOEIRO;
·
Professor
de matemática = ENSINO DE ESQUEMÁTICA;
·
Asserções
de base = AXIOMAS DE TEOREMA (veja Ruelle 18) e teoremas = EQUAÇÕES = DOMÍNIOS
= TEMAS = EQUILÍBRIOS = LADOS;
·
Interpretar
= SUSTENTAR = PATENTEAR;
·
Edifício
= 0/DFC = CFC = CNT = CENTRO = QUADRANTE;
·
Casa
= CORPO = COMEÇO = ALIANÇA = CLONE;
·
Esquemas
= MATHEMAS, esquemática = ASTRONÁUTICA = MATEMÁTICA = ESTATÍSTICA.
Muitas, muitas traduções.
Assim, podemos traduzir a frase
“construímos uma metáfora matemática para aquilo que vemos” como CONCEBEMOS UMA
METÁFORA ESQUEMÁTICA PARA TUDO QUE DOMINAMOS = CONCEITUAMOS UMA METÁFORA
ESTATÍSTICA PARA TUDO QUE TRAÇAMOS.
E por fim, comparamos as informações com as
observações para ver se o modelo tem valor de previsão = POR FIM,
CASAMOS AS INFORMAÇÕES COM AS COMBINAÇÕES PARA VER SE O ESTUDO TEM VALOR DE
PROJEÇÃO = SE SIM, COMPARAMOS AS FORMAS COM AS CONDIÇÕES PARA VER SE O
ESQUELETO TEM VALOR DE INDUÇÃO. E segue.
E, do título, “estudos esquemáticos” =
MODELAGEM MATEMÁTICA, exatamente como Thomas disse (e dá um esquema no livro).
Vitória, segunda-feira, 12 de dezembro
de 2005.
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