Deixando o Precioso Conhecimento como Herança

 

Já se falou até demais sobre o imperialismo, sob a ótica da exploração, que é realmente terrível, absolutamente castrante, esgotante, perversa. Contudo, pegando os índios das Américas e os negros da África de 500 anos atrás, em 1500 eles tinham o quê?

A PSICOLOGIA AMERICANA E AFRICANA EM 1500 (s árabes e os orientais já eram desenvolvidos)

·       Figuras ou psicanálises;

·       Objetivos ou psico-sínteses;

·       Produções ou economias (retratos da agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos);

·       Organizações ou sociologias;

·       Espaçotempos ou geo-histórias.

A HERANÇA DE CONHECIMENTO EUROPEU

·       Herança mágica-artística;

·       Herança teológica-religiosa;

·       Herança filosófica-ideológica;

·       Herança científica-técnica;

·       Herança matemática.

Sem falar em tudo que a Europa produziu nos mais recentes 500 anos e que por força dos laços estabelecidos fluiu para os continentes todos, inclusive para a totalmente inculta Austrália a partir de lá por 1750. Em apenas 250 anos a Austrália se transformou de pré-histórica da idade da pedra lascada em pós-moderna, além-de-contemporânea. Todos os males que a Europa promoveu são conhecidos, mas é difícil pensar onde estariam os continentes hoje (mesmo África do Norte, Oriente Médio e Ásia) sem os aportes europeus.

Até 1500 temos 5,0 mil anos desde 3,5 mil antes de Cristo quando na Suméria foi inventada a escrita e 9,5 mil desde Jericó há 11,0 mil anos. Assim como a Europa recebeu do Oriente Médio o resto do mundo recebeu da Europa, só que muito mais, incomensuravelmente mais. E, principalmente, recebeu o cristianismo, que por toda parte transformou o mundo, abrindo o gargalo entre as elites pensadoras e o povo trabalhador, permitindo a superdimensionalização do planeta em toda parte.

Vitória, domingo, 11 de dezembro de 2005.

 

A PRESENÇA EUROPÉIA NOS CONTINENTES

Cultura e Imperialismo Edward Said. RJ: Companhia das Letras, 1999 Gustavo Souza

0 IMPERIALISMO A Expansão capitalista e o colonialismo "Na segunda metade do século XIX, mais concretamente a partir de 1870, iniciou-se o grande salto da expansão colonialista europeia. Em menos de 30 anos, a febre colonial chegou aos confins do globo. A Grã-Bretanha e a França alargaram e consolidaram seus domínios na Ásia ao mesmo tempo em que se lançaram na grande aventura africana. A Alemanha de Otto von Bismarck (1815/1898), estimulada por um desenvolvimento econômico sem precedentes, provocou a divisão da África.

Sexta-feira, Fevereiro 11, 2005 Dois imperialismos Por Henrique Barrilaro Ruas (1921-2003) O Tratado de Badajoz, de 1801, cujas consequências territoriais, tantas vezes rejeitadas, se conservam escandalosamente de pé, foi o resultado de uma lei da História. Podemos desdobrar essa lei em duas fórmulas: 1) o imperialismo europeu desencadeia o imperialismo espanhol; 2) o imperialismo espanhol utiliza o imperialismo europeu. (Henrique Barrilaro Ruas In Olivença – Revista de Estudos Históricos, Jurídicos e Diplomáticos, 1, 2001)