domingo, 3 de dezembro de 2017


Capa de Processo

 

                            Na SEFAZ-ES Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito Santo existem capas comuns de processo: cada qual é uma capa dura, de papel mais grosso, o dobro da espessura do comum A4 ou A5: um retângulo que dobrado fica de tamanho um pouco maior do que deve caber.

                            É preciso usar o furador (é um estilete, um pontão que fura um buraco de cada vez) ou o perfurador (que faz dois furos) e em ambos os casos deve-se centralizar, dobrando a capa do processo ou os papéis no interior dela, o que raramente acontece, porque poucos têm paciência. Resulta que tudo fica descentralizado, tanto capa quanto papéis em seu interior. No particular de cada um e no conjunto de todos formam-se maços horrorosos, indicando evidentemente desleixo e induzindo em quem vê a certeza de incapacidade local no tratamento de documentos.

                            Já existe um tipo de capa que à esquerda tem uma dobradura para dentro; isso pode ser aproveitado no sentido de permitir a acomodação de mais papéis no interior e pode ser aprimorado para virar uma sanfona e permitir realmente 200 ou 500 páginas, sem precisar apensar outros processos com amarrações de barbantes.

                            Quanto aos furos, já podem vir feitos três, o central para o caso do furador e os dois das pontas para o perfurador. Mais ainda, a capa poderia vir com um retângulo desenhado, com várias linhas para informações, ou isso impresso pelo lado de dentro numa ou nas duas contracapas, de modo à face de frente ficar realmente impecável.

                            As capas podem vir nas cores estaduais (26 + Distrito Federal) ou da federação ou até dos municípios ou com bandeiras ou, se para empresas, com os logotipos característicos.

                            Enfim, elas podem ser muito melhoradas.

                            Vitória, sábado, 26 de novembro de 2005.

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