domingo, 3 de dezembro de 2017


C-5 ou a Galáxia Grande Demais

 

                            É uma loucura o avião: 500 toneladas no total, das quais parece que 230 de carga (mas abaixo diz que são 118 ton) e 270 de peso próprio. Para carregar é um hospício, quando poderia perfeitamente ser feito com CARROCERIAS-ROBÔS, sem cabine para atrapalhar, só a carroceria, uma de cada vez, a primeira indo até esbarrar em algo, a segunda na primeira, a terceira na segunda e assim por diante, que fossem dez ou quinze. Tendo dois U, um aberto para a esquerda e outro para a direita, a carga seria colocada no avião, ficando lá suspensa e saindo a base, que prosseguiria rodando para pegar a próxima; a parte de baixo poderia voar aberta, já que não haveria necessidade de gente. Se fosse ser solta no espaço a fuselagem toda giraria para deixar dependurada a carga, tendo a antiga parte de cima, mais larga, se tornado a parte de baixo, donde cairia tal carga; se fosse em módulos, um de cada vez girando, 10 a 15 no total, quantos fossem. Ou se fosse para descer andando, toda a carroceria-caminhão seria levada até o destino, de onde sairia andando, levando a carga até o lugar e deixando em dois U também, voltando rapidamente e se enganchando de novo, vazia (ou cheio, por ter pego carga de retorno).

                            De mais a mais, o reabastecimento está errado também, pois é preciso uma complicada manobra, quando poderia ser um avião-tanque automático, robótico, viajando por conta própria e se acoplando pelo lado de baixo magneticamente, daí saindo o combustível para o avião.

Melhor ainda, se houvessem aviões-carga, em vez de 10 ou 15 módulos no imenso C-5 iriam 10 ou 15 aviões; e em vez de perdem um avião gigante de 130 milhões de dólares a unidade e 10 ou 15 cargas, se perderia somente uma teleguiada, sem risco de qualquer vida.

Os americanos são muito espertos, mas também muito bobos, exagerados em tudo.

Vitória, agosto de 2005.

 

EIS O PROGRAMA DE ÍNDIO (ou de soldado)

O C-5 Galaxy redefine o conceito de avião de grande porte. Esta mega aeronave é como um depósito capaz de alçar voo. NATIONAL GEOGRAPHIC, CARGAS BÉLICAS
Em tamanho o Lockheed C-5 Galaxy só não excede o An-124 Ruslan e o An-225 Myria. O desenvolvimento do Galaxy começou no início da década de 60 para atender ao requerimento CX-4 (depois CX-HLS) da USAF.

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