Como uma Segunda Pele
O corpo humano tem, segundo dizem, uns
25 mil cm2 de superfície. Naturalmente as roupas desenvolvidas são
as mais extraordinárias atualmente e no decorrer da geo-história também.
ROUPA
|
A roupa é uma pele exterior que as
mulheres gostam mais que nós de trocar. Mas ela é estática, um embrulho parado,
não se mexe, não se adapta. Seria muito bom se o fizesse. Anteriormente
fabricaram os elastanos que se comprimem em volta do corpo, pressionando-o e
assim dando os contornos, o que é importante e significativo para elas.
Agora, se colocarmos 25 mil
computadores, 25 mil microcomputadores, cada qual podendo interpretar e
redirecionar as pressões vizinhas teremos a roupa “inteligente”, que reage e
pode inclusive assumir qualquer cor. Cada qual teria de se orientar para a
proximidade da pele, fotografando-a por qualquer sensoriamento e adaptando-se
às condições. Posteriormente, com tal capacidade de memória do coletivo dos microchips
o proprietário poderia pedir a roupa que quisesse.
Por enquanto seria apenas uma roupa de
apertar.
Contudo, verdadeiramente elegante e
até simuladora de qualquer tecido, dado que serão muitos pontos e eles podem
emitir qualquer brilho (forma vem da pressão, e cor, imitação de densidade,
aparência são subprodutos das cores e jogo de sombras). Poderia também regular
a temperatura corporal e massagear. Um mundo de subfunções seria inventado.
Evidentemente de início o preço seria muito elevado, mas a multiplicação dos
estudos e a superprodução haveriam de baratear a roupa universal.
Vitória, agosto de 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário