segunda-feira, 4 de dezembro de 2017


A Tarefa de Domar e Destruir a Natureza

 

Não foram as mães propriamente a dar aos pais, aos homens, a tarefa de destruir a Natureza, foi a situação, a necessidade de ampliar ao máximo a produção de queridinhos e aumentar desmesuradamente a tribo. Não foram as mulheres que disseram “vão lá e façam isso”, até porque os guerreiros não aceitavam comandos, brigavam entre si, tal era a ferocidade dos soldados ou filhos de antigamente.

A ROSA DOS VENTOS DA GUERRA HUMANA À NATUREZA (isso refletiu na Bíblia: “crescei e multiplicai”)

Elipse: Crescei e multiplicai

Uma vez tendo os primatas migrado para as cavernas, aparecido os hominídeos há 10 milhões de anos, surgido os neandertais e a língua há 200 mil anos, os cro-magnons há 80 ou 70 mil, as pós-cavernas, as pré-cidades, Jericó há 11 mil anos e a escrita há 5,5 mil anos o resto era fatal, a Natureza não tinha a mínima chance e a destruição prossegue até hoje na Amazônia e em outras partes.

A ORDEM AINDA ESTÁ VIGORANDO (foi um implante muito profundo)


Isso está cravado bem fundo no espírito da humanidade: ide e destruí. Por cinco milhões de anos as dificuldades das pequenas tribos iniciais e a necessidade de alimentar os queridinhos transformaram os seres humanos nesses destruidores pavorosos que somos hoje.

É necessário leis muito duras e a promessa de destruição (nome eufemista: “crescimento” ou “desenvolvimento”) em outros lugares, fora da Terra, de modo a apaziguar esse espírito antigo.

Vitória, agosto de 2005.

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