A Tarefa de Domar e
Destruir a Natureza
Não foram as mães propriamente a dar
aos pais, aos homens, a tarefa de destruir a Natureza, foi a situação, a
necessidade de ampliar ao máximo a produção de queridinhos e aumentar
desmesuradamente a tribo. Não foram as mulheres que disseram “vão lá e façam
isso”, até porque os guerreiros não aceitavam comandos, brigavam entre si, tal
era a ferocidade dos soldados ou filhos de antigamente.
A
ROSA DOS VENTOS DA GUERRA HUMANA À NATUREZA (isso refletiu na Bíblia: “crescei e
multiplicai”)
Uma vez tendo os primatas migrado para
as cavernas, aparecido os hominídeos há 10 milhões de anos, surgido os
neandertais e a língua há 200 mil anos, os cro-magnons há 80 ou 70 mil, as
pós-cavernas, as pré-cidades, Jericó há 11 mil anos e a escrita há 5,5 mil anos
o resto era fatal, a Natureza não tinha a mínima chance e a destruição
prossegue até hoje na Amazônia e em outras partes.
A
ORDEM AINDA ESTÁ VIGORANDO
(foi um implante muito profundo)
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Isso está cravado bem fundo no
espírito da humanidade: ide e destruí. Por cinco milhões de anos as
dificuldades das pequenas tribos iniciais e a necessidade de alimentar os
queridinhos transformaram os seres humanos nesses destruidores pavorosos que
somos hoje.
É necessário leis muito duras e a
promessa de destruição (nome eufemista: “crescimento” ou “desenvolvimento”) em
outros lugares, fora da Terra, de modo a apaziguar esse espírito antigo.
Vitória, agosto de 2005.
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