A Contagem de 26
Milhões de Anos, o Abalo dos Aqüíferos, o Círculo de Negação e os Anéis de
Exclusão
Se for certo que os
grandes meteoritos caem a um ritmo de um (ou de uma família, como parece mais
certo) a cada 26 milhões de anos isso provoca muitas alterações, que estou
sugerindo sejam estudadas em computação gráfica, mostrando-se seqüências MUITO
MAIS complexas do que aquelas que são vistas apenas no desenho de um meteorito
atingindo a água, absurdo de simplicidade.
UMA
HISTÓRIA INTERESSANTÍSSIMA MOSTRADA APENAS ASSIM (sempre como manchete da imprensa
marrom)
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Como vimos, podem
cair em terra ou no mar, ser desta ou daquela forma. Podem ser inumeráveis as
alternativas. Se caírem em terra podem abalar os aqüíferos, os depósitos que
estão debaixo do solo, por exemplo, o Aqüífero do Paraguai. Acontece que já
caíram vários no Brasil, no Paraguai, na Argentina: como eles afetaram o AP?
Como o revolveram, como abalaram as rochas que o contém? Ninguém se perguntou
isso, também para os demais do mundo. Os aqüíferos não estão lá paradinhos para
sempre, eles evoluem, revoluem, reevoluem.
Depois há isso que chamei de “círculo
de negação” ou de matança: em volta da queda, em volta do panelão ou cratera
toda a vida é morta, nada sobra ali, podendo atingir até o mundo inteiro, como
o de 65 milhões de anos atrás que acabou com 70 % das espécies e o de 273
milhões de anos, que extinguiu 99 % delas. Diretamente um meteorito de 10 km de
frente cria uma cratera de 100 a 200 km de diâmetro, portanto de 8 a 31 mil km2
de área, diretamente, sem falar nos “anéis de exclusão” de várias potencias de
negação, quer dizer, de extermínio das espécies.
Os anéis de exclusão serão muito bons
para a paleontologia porque marcarão o solo em vários percentuais de extinção;
como esses anéis se movem com o tempo isso marcará a marcha inequivocamente,
quer dizer, tudo que a Terra fez será rastreado por esses relógios
espaçotemporais.
OS
ANÉIS DE EXLUSÃO (são
irregulares) – a cratera de impacto está marcada distintamente e constitui uma
área bem pequena em relação às outras. As marcas de destruição vão vem longe
como ondas de calor, ondas d’água, concussão e outras.
Nada disso vem sendo investigado,
infelizmente, porque poderíamos ter andado muito mais rápido. O cruzamento das
informações será chocante em termos de produção de novas teses e de aumento de
produtividade humana geral.
Vitória, agosto de 2005.
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