sexta-feira, 1 de setembro de 2017


Grandes Diamantes Esperados

 

                            Quanto mais penso menos improvável me parece que as flechas (meteoritos e cometas) ao caírem - e escavarem os grandes buracos que denominei panelões - atinjam nas profundezas os lençóis de petróleo e gás, a tremenda pressão e fantástico calor gerando as condições ideais de formação de diamantes. Claro que a última palavra fica com a consulta dos tecnocientistas às equações, que não posso visualizar agora.

                            De fato, tenho a sensação viva de que debaixo do solo e abaixo do panelão, caso tenha havido bacias petrolíferas, devem estar grandes diamantes, imensos mesmos, até como placas. Antes de escavar materialmente os tecnocientistas devem cavar com as equações, modelando no computador até visualmente; de modo que todas as condições sejam modeladas, tanto na pior quanto na melhor situação, como uma Curva do Sino (ou de Gauss ou das Distribuições Estatística das probabilidades) mesmo.

                            De qualquer modo o petróleo ou gás já estão estocados, imprensados por todos os lados, como se colocados numa lentilha; se há “sorte” de a flecha incidir exatamente em cima creio que grande parte vai ser comprimida e esquentada antes de explodir. A chance de isso acontecer, dessa queda direta e certeira detonar o processo é mínima, mas de qualquer modo já caíram muitas flechas na Terra desde 3,8 bilhões de anos, quando começou a Vida (e a formação de petróleo). Há bacias de petróleo e gás, há depósitos de xisto betuminoso, há todo tipo de restos da Vida com carbono.

                            Então, creio que as chances não são tão mínimas assim.

                            De fato, acho que os T/C deveriam começar a modelação computacional já, imediatamente, em todo o mundo, tratando-se mesmo de uma competição para ver quem chega primeiro.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005.

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