Família de Flechas e
Choque de Ondas
Temos visto neste
Livro 109 os textos sobre a visão da queda seqüencial dos membros de uma
família de flechas (família de cometas e família de meteoritos; são distintas e
os efeitos muito diferentes); as flechas são tratadas displicentemente, mas
estas perguntas que venho fazendo vem mostrando sua tremenda complexidade. De
fato, cada um dos dois grupos é diferente e cada família em especial é
distintíssima, tanto em tamanho, letalidade, composição, ângulos particulares e
somados de quedas, quanto na distribuição temporal e espacial das consequências.
Como são milhares e milhares de quedas, só das grandes mais de uma centena, os
cenários desenhados são espantosamente diversos.
Na realidade, talvez
sejam centenas de milhares as combinações no sistema solar e só por isso no
conjunto motivo apaixonante para várias vidas, mesmo com os melhores
supercomputadores do futuro.
Agora, mais
significativo ainda que as quedas é a mistura de ondas entre si, umas se
chocando contra as outras e todas e cada uma batendo nos crátons, no manto, na
crosta e em tudo que existe acima e abaixo do nível do mar. É apavorante ver
que ninguém se virou para isso até hoje. De fato, tal desatenção denota quão
desconcertantemente desprevenidos somos. Pois imagine os efeitos secundários da
queda do cometa SL em Júpiter: lá as nuvens espalharam os efeitos rapidamente,
disseminando-os e distribuindo-os, de modo que pouco restou enquanto
destruição, pois Júpiter é grande demais – na Terra; porém, não há tantas
nuvens e as implicações mais pesadas aconteceriam no solo ou na água.
E as ondas de todo
tipo se espalhariam recursiva ou iterativamente por dias, semanas, até meses ou
anos, acomodando-se lentamente, até que o mundo estivesse numa nova média em tudo,
inclusive na Vida. As estações seriam reconfiguradas, os continentes, o ar, a
água e tudo mesmo. O maior dano viria dessas ondas nos vários meios. Para os
pesquisadores não poderia haver cenário conceitual melhor e mais denso de
oportunidades para matematização.
Vitória,
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário