Festa
de Arromba
Como vimos em A Invasão do Império, a Commonwealth ou Comunidade Britânica das
Nações já teve uns 35 milhões de quilômetros quadrados, dos 170 milhões de
quilômetros quadrados das terras emersas pouco mais de 20 %, e ¼ ou 25 % da população
mundial, o que corresponderia a 1,8 bilhão de humanos em 2015.
Como disse e repito, os grão-bretões foram
assassinos, ladrões, traidores, mas em compensação são grandes literatos e
primam pela liberdade (veja que, nas dificuldades, todos do mundo vão se
refugiar em Londres).
O
MÁXIMO E O MÍNIMO
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O QUÊ
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ÁREA
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POPULAÇÃO
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GRÃ-BRETANHA
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230 mil km²
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60 milhões
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IMPÉRIO BRITÂNICO
NO AUGE
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35.000 mil km²
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1.800 milhões
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PERCENTUAL
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0,7 %
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3,3 %
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Não é bom ter turistas?
O DECLÍNIO DOS
GRANDES BRETÕES
(de primeiro a sétimo lugar em PIB – o Brasil passou o antigo império)
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Wikipédia
O Reino Unido é um país desenvolvido, com a sexta (PIB nominal) ou sétima (PPC) maior economia do
mundo. Ele foi o primeiro país industrializado do mundo e a principal potência mundial durante o século XIX e
o começo do século XX,15 mas o custo econômico de duas guerras
mundiais e o declínio de seu império na segunda metade do século XX
reduziu o seu papel de líder nos temas mundiais. O Reino Unido, no entanto,
permaneceu sendo uma potência importante com forte influência econômica,
cultural, militar e política, sendo uma potência nuclear, com o terceiro ou
quarto (dependendo do método de cálculo) maior gasto militar do mundo.
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Há em Vitória - na FINDES Federação das
Indústrias do ES - um “impostômetro”, um suposto medidor de impostos através
de médias “atualizadas” minuto a minuto, o que é estupi-dez, um dos dez mais
estúpidos; mas mostra grosso modo 1,0 trilhão de reais no começo de
julho/2015, 2,0 trilhões esperados no ano todo. Como o recolhimento
brasileiro é de uns 25 %, quatro vezes isso dá PIB de 8,0 trilhões, que é
somente 40 % do PIB verdadeiro, pois 60 % são sonegados – então o PIB
brasileiro deve estar em torno de 20 trilhões de reais, em dólares mais de
6,0 trilhões, passando a GB: ficaríamos no mundo, como venho falando há anos:
1)
Europa dos 27;
2)
EUA;
3)
China;
4)
Brasil;
5)
Índia;
6)
Japão (que não sai do lugar desde o golpe americano de
1987, o que chamei de “conspiração do iene”).
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He, he, he, morro de rir, os orgulhosos me
divertem, fogueira das vaidades: estão tropeçando, mas não perdem a pose – na
pior das situações mencionadas, são o sétimo PIB (a Europa dissolvida em 27) e
o terceiro gasto militar, gastando o que não têm para fingir que são o que
deixaram de ser. Como diz no texto, duas guerras mundiais e o fim da extração
imperial, e a pose militar como uma das cadeiras do Conselho de Segurança da
ONU, fazem da GB um trapo.
Gosto deles, apesar de tudo.
PIB
MUNDIAL
Observe que o RU é o sétimo.
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Repare que a GB é a sexta economia.
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Como na URSS até a queda, o excesso de gasto
militar está levando a GB ao buraco socioeconômico.
A PRESENÇA DE
TURISTAS
(é bom, mas chacoalha, balança, subverte valores, vira motel esse entra-e-sai)
– e, você sabe, nas crises as pessoas cuidam de se alimentar, e da saúde, não
saem para passear.
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Uol Economia
Turismo na Espanha cresce 2,9% em
2014, com 65 milhões de visitantes
Madri,
20 jan. (EFE).- A atividade turística na Espanha cresceu 2,9% em 2014, com a
chegada de 65 milhões de estrangeiros, 7,1% a mais do que em 2013, conforme
estimativas de Exceltur, a entidade patronal do setor.
Os turistas deixaram no país 49 bilhões de euros (R$ 149.049.871.884), 3,9% a mais do que no ano anterior. Este crescimento do PIB turístico supera em cinco décimos as previsões da Exceltur, que apontava em outubro do ano passado a uma alta de 2,4%, e dobrará a taxa de crescimento prevista para o conjunto da economia espanhola. Desta forma, o turismo consolida sua capacidade para impulsionar a recuperação econômica e o trabalho, com a criação no ano passado de 53.213 empregos líquidos. Isso contribui, por sua vez, com o desenvolvimento de outros setores ligados, como o comércio e, em menor medida, a construção, através da reabilitação de regiões turísticas, destacou nesta terça-feira o vice-presidente executivo da Exceltur, José Luis Zoreda de la Rosa. Embora a receita gerada pelo turismo estrangeiro na Espanha fortaleça o país, reduzindo o risco, a Exceltur advertiu que continua diminuindo a despesa média por turista tanto em termos nominais, com uma queda de 3%, quanto reais, com 3,4%, ao descontar a inflação. A boa quantidade de turistas acompanha uma gradual recuperação da demanda nacional, que se consolidará em 2015, apontou Zoreda em entrevista coletiva. Na Espanha, o turismo fornece mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). |
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FATALMENTE a GB se virará para o turismo
imperial na medida em que a nostalgia das ex-colônias se lembrar da metrópole e
com isso o resultado será a invasão, a festa de arromba, o arrombamento da
fleuma britânica, o último estágio dos antigos impérios, como a França que
clama pela invasão anual de 100 milhões ou a Espanha que recebe 65 milhões de
intrusos.
Quanto mais a GB desce no ranking das nações
(com a pressão dos gastos militares acelerando tudo), mais ela realçará a
complacência com a intromissão dos turistas. Sem falar em chineses, japoneses e
todos os outros que não foram propriamente colônias. E os grandes bretões ainda
terão de aplaudir em silêncio, “obrigado, meu Deus”.
Quiá, quiá, quiá.
Mas eu gosto deles. Algo eles têm de bom.
Afinal de contas, constituíram uma grande civilização.
Serra, terça-feira, 21 de julho de 2015.
GAVA.
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