Os Cubano-Americanos Voltam e se Vingam
Um amigo
nosso, GHB, é doutor em estatística, acompanha de perto essas coisas, reportou
na mesa os dados que busco na Internet. Ele falou dos dados do Censo/2012 em
Cuba, enquanto na Web aparece o ano de 2002, 10 anos antes.
COMPOSIÇÃO ÉTNICA EM CUBA
DO QUADRO DE BAIXO
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Wikipédia
A composição racial do país era [em 2002] de 7.271.926 brancos, 1.126.894 negros e 2.778.923 mulatos.[9] A população chinesa de Cuba descende
principalmente dos trabalhadores
a contrato que chegaram no século XIX para construir ferrovias e trabalhar em minas.
Após a Revolução Industrial,
diversos destes trabalhadores foram obrigados a permanecer em Cuba por não
terem condições financeiras de comprar a passagem de volta para a China.
Ancestralidade
A ancestralidade dos
cubanos brancos (65,05%) vem principalmente dos espanhóis. Durante os séculos XVIII, XIX e no
início do século XX, especialmente, grandes ondas de canários,
galegos, asturianos e catalães emigraram da Espanha para Cuba. Entre outras nacionalidades
europeias que imigraram estão ingleses, escoceses, russos, poloneses, português, romenos, italianos, gregos, franceses, alemães e irlandeses. Existe uma pequena comunidade judaica, e também um influxo considerável de
diversos povos do Oriente Médio,
especialmente libaneses, palestinos, turcos e sírios.
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Wikipédia
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RESUMO DO QUADRO DE CIMA
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Agora que
Fidel e Raul sentaram no colo do governo americano por intermediação do papa
Francisco, os cubano-americanos da Flórida e de outros estados ou das
redondezas progressivamente retornarão. Não sei quanto possuem, chutei dois
trilhões de dólares, tiveram no máximo (2015 – 1959 =) 56 anos para acumular e,
como os judeus, jogados em terra estranha assim de repente, terão ficado - de
início - isolados, podendo se dedicar ao amontoamento de riquezas sem
distração.
FIDEL/RAÚL COLOCARAM DISTÂNCIA ENTRE AS
ETNIAS
1959
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[O FOSSO DAS GERAÇÕES: fora de Cuba os
países geraram muito mais em 56 anos, aquele caribenho ficou para trás em tudo].
Instituto
Liberal.
“A
primeira nação da América espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que
utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba, em 1829. A primeira nação da
América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter
uma ferrovia foi Cuba, em 1837. Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia
com éter na América Latina em 1847. A primeira demonstração, em nível
mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.
Em 1881,
foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da
febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento. O primeiro sistema
elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi
instalado em Cuba, em 1889. Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda
bruta que a Espanha recebeu do exterior veio de Cuba. Antes do final do
Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las “impopulares,
sanguinárias e abusivas com os animais”.
O
primeiro bonde [elétrico] que circulou na América Latina foi em Havana em
1900. Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina, foi em
Havana que chegou o primeiro automóvel.
A
primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade
de telefonista) foi em Havana, em 1906. Em 1907, estreou em Havana o primeiro
aparelho de Raios-X em toda a América Latina. Em 19 maio de 1913, quem
primeiro realizou um voo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin
Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta
minutos.
O
primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito
foi Cuba, em 1918. O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial
de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro
campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu
todos os campeonatos mundiais de 1921-1927
Em 1922,
Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro
país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia
pelo rádio. A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther
Perea de la Torre.
Em 1928,
Cuba tinha 61 estações de rádio, 43 delas em Havana, ocupando o quarto lugar
no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o
primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.
Em 1937,
Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8
horas, o salário mínimo e a autonomia universitária. Em 1940, Cuba foi o
primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleito por
sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era
branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos. Em 1940, Cuba adotou a
mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo.
Na
América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres,
igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres
trabalharem.
O
movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos
anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai
conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o de posse de seus filhos,
bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária
sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.
Em 1942,
um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americano de uma
produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para
o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona. O segundo país do mundo a
emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda
a América, que não tinham chance em seus países foram para Havana para
atuarem nos seus canais de televisão.
O
primeiro hotel a ter ar condicional em todo o mundo foi construído em Havana:
o Hotel Riviera em 1951. O primeiro prédio construído em concreto armado em
todo o mundo ficava em Havana: o Focsa, em 1952. Em 1954, Cuba tem uma cabeça
de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois
de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita. Em
1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade
infantil (33,4 por mil nascimentos).
Em 1956,
a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores
taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti eram de 90%; e
Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República
Dominicana, 50%. Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América
Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes),
com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois do Uruguai; e
com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
Em 1958,
Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.
Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis
(160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía
eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferrovias por
km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio. Ao longo
dos anos cinquenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugares em internações per
capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro
da Espanha.
Em 1958,
apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes,
Cuba era a 29ª economia do mundo. Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o
maior número de salas de cinema: 358, batendo Nova York e Paris, que ficaram
em segundo lugar e terceiro, respectivamente.
E depois
o que aconteceu? Veio a Revolução comunista com seus amigos absolutistas.”
(Jayro Longuinho de Franco, colhido na Internet).
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2015
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Como disse
nosso amigo e eu tinha lido, há muitos delatores em Cuba: ele disse um em cada
quadra, deve ser isso mesmo, seria preciso avaliar quantos.
OS DADOS DE ASSASSINADOS, PRESOS, EXPATRIADOS (para avaliar o tamanho da vingança no retorno) – é
preciso saber com o máximo de certeza, cada um, dessa soma, aponta uma ou mais
famílias chorando.
Olavo de
Carvalho [Mortos].
Os
números, que abrangem o período de 1959 até hoje, serão publicados em breve
sob o título “Livro Negro da Revolução Cubana”. São os seguintes:
Fuzilados:
5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no
cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais:
1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados
cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em
tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em
Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra
tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior).
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Presos
durante os 56 anos dizem que foram 500 mil.
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Expatriados,
dizem 2,0 milhões, 20 % da população atual.
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Síntese Cubana.
De acordo com pesquisa da Florida International University, os jovens
cubanos que emigraram para os EUA depois 1994 são contra o bloqueio a Cuba,
em favor de um diálogo entre os dois governos e não entendem por que não
podem viajar para a Ilha.
Outro motivo de o governo estadunidense querer diminuir o fluxo de
viagens dos cubanos é a entrada de divisas em Cuba. A maioria dos cerca de
400 mil cubanos residentes nos EUA, quando visitam a Ilha, ajuda
financeiramente seus familiares. Atualmente, muitas dessas pessoas estão
investindo em empresas particulares em Cuba, após a aprovação das reformas
econômicas do governo de Raul Castro.
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É evidente
que há mágoa.
Na medida em
que Fidel procurou cooptar os negros e mestiços como dedos-duros (nem todos, há
decência em toda parte; nem sequer será a maioria, mas na fúria as pessoas não
distinguem) e policiais, estes, valendo-se de suas prerrogativas, e na raiva da
antiga opressão, terão cometido abusos.
Agora uns
são jogados contra outros.
De um lado,
a 166 km estão os endinheirados cubano-americanos com cidadania americana e
intocáveis, ricos a não mais poder, poupando em “país estrangeiro” quando eram
estrangeiros e continuando no hábito quando viraram nacionais, na Flórida estão
os exilados, enquanto doutro lado, em Cuba, situam-se os pobretões que
empobreceram ainda mais em relação a 1959.
Isso não vai
dar em boa coisa.
É como
deixar famintos dois cães, ficar açulando-os um contra o outro, depois
soltá-los: eles vão se morder na garganta.
E em Cuba
estão (diferentemente de no Brasil, em 56 anos houve pouca miscigenação) 65 %
de brancos (lá a separação é total, como nos EUA, até a oitava geração), 2/3 de
todos - ampla maioria, ainda maior se os brancos cooptarem os mestiços/mulatos.
Fidel e Raul (para não falar em Che) estarão mortos quando acontecer.
Triste.
Serra,
sábado, 31 de outubro de 2015.
GAVA.
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