Baixezas das Altezas
A história conta
muito os feitos dos patrícios da Antiguidade (-12 mil a 476), dos nobres da
Idade Média (476 a 1453), dos burgueses da Idade Moderna (1453 a 1789), dos
capitalistas da Idade Contemporânea (1789 a 1991), porém não fala nada do lado
podre deste mundo, evita tocar nas feridas, embora fale de passagem dos
assassinatos, das guerras, dos confrontos, dos choques, inclusive entre
parentes.
QUANTA
NOBREZA!
(Nela, como para todo ser humano, ressalta a baixaria, a entrega aos vícios, o
domínio dos prazeres com sacrifício alheio)
Quanta bomba e circunstância.
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Os postos que bombeiam sangue azul.
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A pobreza sonha com isto.
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O morro sonhando com o brilho.
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Seria preciso que pesquisadores mirassem
exatamente o lado ruim do lado de lá em cada período.
PERIODICA-MENTE (muito riso, muita
alegria de ver a podridão dos empoados aproveitadores – pagamos muito caro, mas
vamos rir bastante)
ERA
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FAIXA DE
INVESTIGAÇÃO
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GERAÇÕES DE RISOS,
ANOS (gerações de 30 anos, aproximado)
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Antiguidade.
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-12000 a 476
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12.500 (416)
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Idade Média.
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476 a 1453
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977 (32)
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Modernidade.
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1453 a 1789
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336 (11)
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Contemporaneidade.
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1789 a 1991
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202 (6)
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Pós-Contemporaneidade.
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1991 em diante.
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Os golpes vitoriosos e quem perdeu, os golpes
fracassados, as intrigas, as mortes planejadas ou não, as conspirações, os
aleijados nelas, as promessas não cumpridas, há material demais, uma fartura de
estupidezes ao longo de milênios, o que jamais foi abordado. Logicamente, para
a dinastias ainda existentes e as famílias burguesas-capitalistas no poder isso
pode soar de mau-gosto, não há de ser nada, é a listagem do que foi feito.
Serra, quinta-feira, 12 de novembro de 2015.
GAVA.
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