VOCÊ
CONHECE OS GRUPOS EXISTENTES DENTRO DA IGREJA CATÓLICA? FAZ PARTE DE ALGUM?
- POR MÔNICA ROMANO
Mas como
católicos praticantes, podemos dizer que é este o retrato de nossa Igreja?
Se as Igrejas Protestantes começaram a se dividir em frações de átomos
desde a Reforma em 1516, o mesmo podemos dizer que aconteceu com a Igreja
Católica a partir de 1963, quando os rumos do Concílio Vaticano II
indicavam que haveria mudanças drásticas na estrutura e Liturgia da Igreja.
Mudanças são sempre bem-vindas e sempre fizeram parte da Doutrina da
Igreja. Os Apóstolos não receberam um contrato fechado de Jesus indicando
como deveria ser feito. Estudando a História Litúrgica da Igreja,
sabemos que existiram vários ritos de celebração, e que até em um
determinado momento, a Hóstia não era adorada, que não existiam os
sacrários, que até as crianças podiam se alimentar-se do Corpo de Cristo,
pois sabiam que nada podiam sobrar, portanto o Pão era levado para casa, e
o Vinho distribuído entre os presentes, pois tinha que ser consumido
rapidamente.
Com os
estudos teológicos dos Pais da Igreja (Patrística) foi possível aprofundar
o conhecimento e se espiritualizar cada vez mais. São Tomás de Aquino, o
Doutor Angélico, foi um dos que mais contribuiu para que chegássemos à
adoração que temos hoje do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. As
questões teológicas e de fé não seriam tão esclarecedoras se não contasse
com o brilho e inteligência de Santo Agostinho, Bispo de Hipona. Suas teses
teológicas servem de embasamento para muitas apologias, inclusive Santo
Agostinho é muito respeitado entre os protestantes.
Lembremos
que até pouco tempo muitas pessoas eram iletradas, mal compreendiam a
língua pátria, então, não vale o argumento protestante de querer liberar a
Bíblia para todos. Até para os letrados e estudiosos a livre interpretação
da Escritura pode pregar peças, veja o caso de um dos Pais da Igreja,
Orígenes, que interpretou mal uma passagem bíblica e acabou por castrar-se.
Ainda
hoje vemos piedosas mulheres rezando o terço durante a celebração, e muita
gente se questiona o porquê, algumas até acham que é um gesto muito
religioso e acabam acompanhando sem saber o que significa. O gesto se deve
a um hábito. Antes do Concílio Vaticano II, as Missas eram celebradas em
Latim, poucas pessoas tinham acesso à escola, sendo assim muitas não sabiam
ler, não compreendiam o que o sacerdote proclamava, elas faziam as orações
do terço acompanhando e assistindo a celebração piedosamente. Após as
mudanças para o Novus Ordos, Missa Nova de Paulo VI, as leituras passaram a
ser em vernáculo, o que favoreceu a maior participação dos fiéis em se
unirem ao sacerdote para oferecer o Sacrifício Perfeito a Deus.
Acontece que alguns hábitos não mudam nunca e são incorretos, pois algo
mais extraordinário acontece no altar, e você unido ao sacerdote faz parte
dele.
Os
diversos grupos católicos que temos dentro da Igreja surgiram após o
Concílio Vaticano II. Como já foi afirmado, o Concílio Vaticano II embora
não seja um Concílio dogmático, é um Concílio válido, e seus documentos
também, o que existe de incorreto nele foi a não observação da letra e sim
do "espírito" do Concílio, e o fato de alguns de seus textos
serem ambíguos, este fato abriu brechas para que muitos fizessem da
liturgia o que quisessem, e muitos grupos seguiram por este caminho
desvirtuando a liturgia, transformando-a em algo agradável para o homem,
esquecendo que a Liturgia é um culto para Deus.
Grupos
contrários a estas mudanças e que não aceitam as inovações decorrentes do
"espírito" do Concílio formaram um grupo que chamamos
"tradicionalistas". Este grupo está subdividido em quatro: * Os Tradicionalistas aprovados pela Santa Sé:
- FSSP -
Fraternidade Sacerdotal São Pedro
- Filhos
do Santíssimo Redentor
-
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Brasil)
-
Instituto Cristo Rei e Sumo Sacerdote
-
Instituto Bom Pastor.
Estas
instituições estão em plena união com Roma e têm permissão para celebrarem
a Missa do período anterior ao Concílio Vaticano II. Eles aceitam o
Concílio e seus documentos, apenas preferem celebrar da forma anterior, por
não concordarem com os abusos assumidos por alguns sacerdotes e fiéis após o
Concílio Vaticano II.
*
Tradicionalistas separados não aprovados pela Santa Sé:
- FSSPX-
Fraternidade Sacerdotal São Pio X
Fundada
em 1970, pelo arcebispo Dom Marcel Lefebvre, a Fraternidade foi criada porque
o Arcebispo e seus seguidores não concordavam com as designações do
Concílio Vaticano II. Seus adeptos não aceitam o Concílio como válido, nem
seus documentos, mas reconhecem a validade do papado e o magistério. Dom
Marcel, chegou a ser excomungado pelo beato Papa João Paulo II, mas o Papa
Emérito Bento XVI levantou a excomunhão. Muitas tentativas têm sido feitas
para trazer de volta para o seio da Igreja os integrantes da Fraternidade,
mas até o momento não se chegou a um acordo definitivo.
* Sedevacantistas:
- SSPV-
Sociedade de São Pio V
- CMRI -
Congregação de Maria Imaculada Rainha.
Para
estes, os Papas eleitos após Pio XII tiveram sua eleição inválida, alguns
consideram o beato Papa João XXIII, um herege, outros acreditam que as
eleições são inválidas a partir do Papa Paulo VI.
* Conclavista:
- Igreja
Palmariana
- A
verdadeira Igreja Católica (sic)
São
dissidentes dos sedevacantistas, a diferença é que entendem que como o
trono de Pedro não pode ficar vago, elegeram entre si seus próprios e
"verdadeiros" papas. Pesquisando, encontramos histórias tão
absurdas quanto hilariantes. Leigos que alegam terem sido sagrados
"papas" pelo próprio Senhor Jesus Cristo, Nossa Senhora, a Ss
Trindade, por e-mail, telefone e eleitos por membros da própria família
como no caso do "papa Michel", de uma sessão onde estavam
presentes 6 pessoas, foi eleito com o próprio voto, de seu pai e sua mãe.
Podemos
contar com aproximadamente 5 "papas Gregório XVII”, mas a principal
história a que eu me refiro é a de Clemente Dominguez, espanhol fundador
da Igreja Palmariana. Clemente passou a frequentar o local de certas
aparições em Palma de Troya, e a se autoproclamar recebedor das supostas
mensagens que nunca foram reconhecidas pela Igreja. Segundo as mensagens,
as profecias de La Sallete de 1846, haviam se cumprido, e o mal havia
conseguido seu intento; infiltra-se no Vaticano, sede da Igreja, e desde a
eleição do Papa Paulo VI, as eleições dos papas seguintes não eram válidas,
pois teriam sido eleitos pelo colégio cardinalício infectado de marxistas e
franco-maçons, modificando radicalmente a Liturgia.
Alega
Clemente, que sequer tinha vida monástica, pois havia sido ordenado em 1976
por ex-arcebispo do Vietnã do Sul, que Nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa,
o avisou da morte do Papa Paulo VI, e o sagrou o novo papa, sob o nome de
Gregório XVII. Conseguiu reunir muitos seguidores, que posteriormente
deixaram a "Igreja" Palmariana assim que vieram à tona, várias
acusações de orgias, luxo e ostentação.
Grupos
surgidos após o Concílio Vaticano II, pelo "carisma":
Vamos
pautar nos principais:
- RCC-
Renovação Carismática Católica
Sua
história tem origem em Pisttburgh EUA, após a conclusão do Concílio Vaticano
II. Seguindo a regra do "espírito" do Concílio, um grupo de
pessoas que dedicaram sua vida ao apostolado, achava que faltava um impulso
em suas orações, uma força extra. Então, passaram a orar com mais fervor, e
se inspiraram nos primeiros cristãos, solicitando a descida do Espírito
Santo sobre eles, um novo pentecostes.
Inspiraram-se
no Papa João XXIII, que solicitou a ajuda do Espírito Santo na condução do
Concílio. Mas em minha opinião há um algo que não se encaixa aí. Uma
renovação indica renovar o que se tem, e não jogar fora e começar tudo de
novo. A Igreja pré-conciliar nunca negou a força do Espírito Santo, nosso
credo reza que Nele cremos, como pessoa da Trindade que é. Assim com Dom
Henrique Soares, Bispo de Aracajú, não creio que o Espírito Santo estivesse
"dormindo". Ele sempre assistiu e assiste a Igreja.
A RCC no
Brasil começou em Campinas SP, embora muitos outros grupos espalhados pelo
País já a conhecesse, mas em Campinas, ela se destacou mais. É
inquestionável que a RCC, trouxe de volta e ainda traz muitos fiéis que por
um motivo ou outro deixaram de frequentar a Igreja de Cristo, mas também
não neguemos que boa parte dos abusos litúrgicos advêm dela. Pulos, danças,
palmas, falar em línguas, mãos aos céus, jograis, vestes sacerdotais
incorretas, sincretismo, músicas em desacordo com o próprio Concilio
Vaticano II, e deve ter mais coisas que eu até nem saiba. Sem falar que
perseguem outros grupos, ou se sentem perseguidos.
Sejam
sinceros, aqui não existe união, existe um grupo separado dos demais.
O
Espírito Santo sopra onde quer, Ele guia a Igreja Peregrina. Não é
exclusividade de grupo nenhum, nem dentro, nem fora da Igreja. Ele é o
Paráclito deixado por Cristo, é Dele que é falado em Pentecostes, Ele foi o
responsável para instruir os apóstolos, para dar-lhes força e sabedoria. Os
apóstolos falavam em línguas diferentes das suas, aramaico e hebraico, para
que os outros povos os entendessem, e não para seu próprio mérito. Hoje,
estas orações mais parecem uma Torre de Babel, que ninguém
entende nada... para que serve? Edifica alguém? A pessoa que fala
entende o que está falando? E a que ouve, entende o que está sendo dito?
São Paulo nos adverte: Todavia eu antes quero falar na igreja cinco
palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os
outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. ” E o que dizer dos
gritos, danças, palmas e pulinhos durante a celebração. Estão diante do
Calvário, com o Cristo crucificado, ou diante de um jogo de futebol ou coisa
que o valha?
-
Focolares
O
movimento nasceu durante a segunda guerra mundial, pré-concilio em 1943.
Sua fundadora Chiara Lubich.
O centro de espiritualidade do movimento é vivenciar o Evangelho
cotidianamente, não importando qual crença a pessoa defenda. Neste ponto se
completa com documentos do Concílio Vaticano II, sobre o ecumenismo.
É um
movimento reconhecido pelo Papa, mas contradiz a Encíclica Dominus
Iesus, Papa Emérito Bento XVI, 2007 " Só existe salvação na única
Igreja de Cristo, e esta é a Igreja Católica Apostólica Romana".
Controverso.
Aqui no
Brasil seus membros estão concentrados na cidade de Vargem Grande Paulista
SP.
- Neo-Catecumenais:
É um
movimento pós-conciliar, criado por Kiko Arguiello e Carmem Hernandez,
Espanha.
O tópico
fundamental é fazer um caminho itinerante redescobrindo o próprio Batismo.
Já vivemos em uma era onde existem muitos que não são batizados, que não
são catequizados, para estas pessoas e para àquelas que não conhecem, que
não vivem o seu batismo, o neo-catecumenato foi criado, e é assim que a
Igreja o reconhece; como itinerário cristão para as famílias, e não como
uma “Igreja” separada das demais.
O
Caminho Neo-Catecumenal está presente em mais de 100 países, incluindo os
poucos cristãos, como índia, China e Japão.
O que
causa estranheza em quem não conhece o Caminho é o caráter de mistério que
envolve as celebrações que são feitas à parte em um salão anexo da Igreja,
e não no templo da Igreja. Tem altares próprios, Liturgia própria, que só
podem ser frequentadas por pessoas iniciadas.
O Papa
Emérito Bento XVI reconheceu definitivamente os estatutos do Caminho
Neo-Catecumenal em 2012, embora observasse que não seguem estritamente a
liturgia Romana.
Críticas
ao Caminho surgiram onde o itinerário foi estabelecido; conflito entre
familiares, em que um membro participava e outro não, o fato de ser
separado dos demais fiéis da comunidade, o fato de membros
participantes acharem-se acima dos demais, a rejeição dos grupos nas
comunidades, gerando conflitos com outros mais antigos, o fato de a
celebração ser diferente do que está no Missal Romano, uma entre outras
coisas que o Papa Emérito Bento XVI solicitou mudança foi que se observasse
o distribuição do Sangue de Cristo entre os presentes, nas celebrações o
Cálice era passado de mão em mão, indo contra o que diz o Missal
Romano e a Instrução Redemptionis Sacramentum que proíbe a
prática e a trata como abuso. O fato de não poder se ajoelhar durante a
consagração, indo contra a consciência dos súditos de Cristo, “ Que todo
Joelho se dobre ao Nome de Jesus Cristo”. Confissões abertas entre os
integrantes do grupo. Só para citar algumas.
Mas o
Caminho tem pontos positivos, o cuidado com os paramentos, e locais de
realização de Celebrações, zelo nas celebrações dos Sacramentos, famílias
grandes e bem educadas, catequistas itinerantes, cuidado com a Liturgia (embora
haja algumas controvérsias ).
-
Arautos do Evangelho:
Primeira
Associação privada de fiéis reconhecida pela Santa Sé, em 2001. Está
presente em mais de 78 países. A base é a observância de conceitos como
pobreza e castidade, como nas ordens de São Francisco e Carmelitas.
A maior
sede está na Cidade de Caieiras SP. Fundada pelo paulista João S. Clá Dias.
Foi elevada à Sociedade de Vida Apostólica em 2009.
Os fiéis
deste grupo são consagrados a Jesus por meio de Nossa Senhora. Seu
principal objetivo é atrair jovens para vida sacerdotal, livrando-os de
seguir maus caminhos.
É uma
dissidência da TFP, grupo ultraconservador.
- Opus
Dei:
Fundada
em 1928, por José Maria Escrivá na Espanha, a Opus Dei, é uma prelazia
pessoal da Igreja Católica e está presente em 66 países.
Prelazia
é uma autorização para missões pastorais especificas da Igreja.
Esta organização
é formada por leigos e sacerdotes que respondem ao prelado. Sua missão é
realizar uma atividade pastoral multiforme, promovendo uma chamada
universal à santidade.
* Outros
grupos:
TFP-
Tradição Família e Propriedade:
Grupo ultraconservador,
fundado em 1960 por Dr. Plínio Correia de Oliveira, falecido em 1995.
A TFP
era o “exército da Igreja” em defesa dos dogmas e família, em anos onde o
comunismo e o marxismo estavam à pleno vapor, e suas ideias se espalhavam
pelo mundo. A TFP foi fundamental na defesa da família e das propriedades
que estavam ameaçadas pela reforma agrária. Passeadas em várias partes do
país, ajudaram a frear os avanços destas ideias, e a TFP, tornou-se
importante principalmente no seu combate a outro ramo que surgiu na Igreja,
a TL Teologia da Libertação.
Passados
os anos, superados os conflitos ora existentes a TFP foi perdendo sua
função em um estado cada vez mais laico, e seus mais de mil membros
deixaram a parte política e passaram a aprofundar seus conhecimentos em
doutrina da Igreja.
O grupo
de dissidentes forma os Arautos do Evangelho, que hoje controlam a TFP por
ordem judicial. Existe uma briga interna entre 8 dos fundadores que detêm
poder de voto na TFP e o grupo de sócios dissidentes, mais de mil, deste a
morte do fundador, Dr. Plínio.
Os fundadores
não concordam com o rumo que a missão da TFP tomou, o de abandonar a
missão política e uma proximidade com a Igreja. Mas quem vê por fora sabe
que o que motiva os dois grupos é posse do patrimônio da Instituição que é
de valor elevado.
Casos de
pessoas que foram expulsas da organização após contrariarem certas
práticas, entre elas apuradas, a devoção ainda em vida do Dr. Plínio, a
proibição de matrimônio, a dedicação total das pessoas em prol da
organização, e a criação de uma organização dentro do grupo de nome “Sempre
Viva”, formada por “escravos” do Dr. Plínio, levam a crer que a TFP se
transformou em uma seita. Existem vários relatos de pessoas que não
conseguiram reconstruir suas vidas depois de deixarem ou serem expulsas da
TFP, não têm emprego, casa, família, bens, nada, estas pessoas estão
encontrando apoio em outros grupos tradicionais da Igreja.
TL –
Teologia da Libertação:
Movimento
nascido na Igreja Católica nas décadas de 50 e 60, com uma proposta
inclusivista e releitura do Evangelho com bases marxistas fato que foi
condenado pela CDF- Congregação para Doutrina da Fé, entre os anos de 1984
e 1986.
O
movimento já não conta com a participação ativa de muitos de seus
integrantes, mas recentemente o Papa Francisco, recebeu seu amigo e
fundador da TL, Gustavo Gutierrez, e lembrou entre outras coisas que as
Cebs- Comunidades de Base “trazem um novo ardor evangelizador e uma
capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja”, mas, para isso é
preciso que elas “não percam o contato com esta realidade muito rica da
paróquia local e que se integrem de bom grado na pastoral orgânica da
Igreja particular” (Exort. Ap. Evangelii gaudium, 29).
Mas já
vi a TL atuando. Não acreditam na interpretação do Magistério quanto a
Sagrada Escritura, para os padres deste seguimento, o demônio não existe (embora
todos os Papas o afirmem em contrário), os milagres realizados por Jesus
não existiram, (Jesus não multiplicou o pão e o peixe, o que aconteceu foi
uma "partilha"), aliás gostam muito desta palavra
"partilha". Não dão a menor importância aos paramentos, se vestem
de qualquer forma, da mais simples o possível, tudo muito despojado, (mas
eu sempre acho que para Cristo temos que oferecer o que há de melhor, e
isso não é ostentação). Não acreditam em pecado, confissão é coisa do
passado, pré-concilio. Escarnecem da adoração, (pois eles mesmo já não a
têm, duvido muito que creiam na presença real de Cristo na Eucaristia),
alguns se negam a dar a comunhão na boca, constrangendo àqueles que querem
adorar Nosso Senhor Jesus, e se recusam a Tocá-lo. Estão mais preocupados
com a reforma agrária, acordos políticos, estar na mídia, como no caso de
Leonardo Boff, expoente mais conhecido da TL no Brasil, aliás ele não nega
que odeia o Papa Emérito Bento XVI, também pudera, Bento XVI é defensor da
Tradição, e foi o responsável por sua condenação, enquanto esteve à frente
da CDF, impondo-lhe o voto de silêncio que claro ele não obedeceu, pois
sempre que pode destila seu veneno contra a Igreja.
-
Legionários de Cristo:
Congregação
Ultraconservadora, fundada em 1941 pelo mexicano Marcial Maciel, já
falecido que afastado pelo Papa Emérito Bento XVI, em 2006 bem no começo de
seu pontificado.
Maciel
foi acusado de vários casos de pedofilia, manter relacionamento com duas
mulheres e ter diversos filhos, uma condição indigna para quem é líder de
uma Congregação. Os casos foram abafados por décadas pelo alto escalão do
pontificado do Beato Papa João Paulo II, por isso o Papa Emérito Bento XVI
já tendo opinião formada sobre o caso, tão logo pode tomou as providências.
E não só Maciel, mas vários sacerdotes da Congregação estavam envolvidos
nos escândalos muitos deles condenados, e outros mais estão sob
investigação.
Uma
série de reuniões estão sendo feitas no Vaticano com o Papa Francisco
que conhece bem a congregação de origem Latina, presente em 22 países, para
definir novos rumos da Congregação, ou sua extinção.
Como
podem ver caros amigos, de una a Igreja passou a ser variada. Se você se
identifica com um determinado grupo ou associação, procure conhecer, no
entanto, o Corpo de Cristo vai ficando cada vez mais desfigurado e irreconhecível.
E quem tem a mais árdua das missões para fazer este Corpo voltar a ser um
só não é mais o Papa, e sim um colégio de Bispos, cada um com sua sentença.
É
complicado irmãos conviver desta maneira, mas não é impossível se observarmos
as regras de ouro: respeitar, ouvir e amar o próximo como ele é.
Mônica
Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais, e colaboradora do
Portal Catolicismo Romano.
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