domingo, 27 de novembro de 2016


O Quetelet Médio e a Família Colateral Dele

 

No livro de David Orrell, Economitos (Os dez maiores equívocos da economia), Rio de Janeiro, Best Business, 2012 (sobre original de 2010), ele diz coisas para mim surpreendentes na página 103 (no capítulo 5, A economia emocional) [negrito e itálico meus]:

1.       “Essa pessoa hipotética foi proposta pela primeira vez pelo cientista francês Adolphe Quetelet (...)”:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Adolphe_Quételet_by_Joseph-Arnold_Demannez.jpg/220px-Adolphe_Quételet_by_Joseph-Arnold_Demannez.jpg

2.      “Ele argumentou que o homem médio, portanto, capturava a verdadeira essência da sociedade. ‘Quanto maior o número de indivíduos observados, mais as peculiaridades, sejam fiscais ou morais, são elipsadas e permitem que os fatos gerais predominem, por meio dos quais a sociedade existe e é preservada’”;

3.      “Seu livro ainda transformou a ideia do homem comum em uma espécie de ideal moral – algo ao qual aspirar. Como ele disse: ‘Se um indivíduo em qualquer época da sociedade possuísse todas as qualidades do homem comum, ele representaria tudo o que é ótimo, bom ou belo’”;

4.     A irracionalidade individual era vista apenas como uma espécie de ruído aleatório que pode ser ignorado”.

É a Curva do Sino, cujo articulador final foi Gauss.

A CS opera perfeitamente quando os números são não finitos e a curva é alinhada em todo o eixo horizontal com a máxima estabilidade que, se pensarmos bem, é um sino mesmo quando a CS 2D gira para o rotacional pleno em 3D – neste caso, para o Sumo Bem, o Todo Belo o Todo Ótimo que é Deus, de que tudo na Natureza não passa de sombra decadente ou malfeita ao acaso das tentativas de criação-evolução.

Como disse logo no início, o fim, a perfeita essência, Deus CHAMA a Natureza que emerge: apelidei de Chamado Escatológico do fim aos princípios. Os princípios ANSEIAM pelos completamentos, pelas finalizações, pelos 100 % que nunca atingirão, pois a Natureza é o elemento insubsistente, o que termina, o que fenece.

O SINO DA CURVA

BIDIMENSIONAL.
https://meandros.files.wordpress.com/2009/05/curva-normal.jpg?w=300&h=210
TRIDIMENSIONAL.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo7-XL8B0qHPq3P6EBDh3Dfm1aHp4_UydV6w4oLjtuSWbE0PNCVBJqCxmHZ4cH4Ov5du5xuhh4somJddvcS-wP9xnikQjXi6PS0tGdpq5LgIcjPWNqGvg5ylXAbP_ZWOZ5lrbMAaki9Qph/s400/distribucion_normal_bivariada.gif

No centro e no ponto mais alto o Quetelet, o homem-médio, e dos lados decaídos os NQ (não-quetelets), todos os que são mais baixos, até o extremo periférico, rente ao chão (por exemplo, E, os miseráveis do TER).

Entretanto, o que eles fizeram? Multiplicaram o Q para as periferias, procurando igualar todos a ele - ambição infrutífera -, em vez de usá-lo como metro, como elemento de comparação, por exemplo, naqueles mapas que pedi no desenho dos quatro tributos em Tributos para Medição de Fluxo e de Estoques Econômico-Financeiros, em Os Novos Tributos como Índices Financeiros, em Os Quatro Tributos e a Mecânica S/E, em O Desenho Psicológico de Tributos e por aí vai.

Em vez de fixar o Q e comparar todos com o ideal (comparação na existência, na Natureza), procuraram multiplicar o ideal (na essência, Deus, a que ninguém pode chegar, se ele não puxar).

Resumindo:

1.       O Quetelet Q-médio existe tanto em Deus perfeitamente quando na Natureza incompletamente;

2.      Através do Q se pode ver quanto distam do ideal as pessoas, isto é, quão erradas elas estão e quão distantes do ideal, da média;

3.      Através disso (e dos mapas tributários) se poderiam fazer previsões e ajustamentos;

4.     Poderíamos saber quais ATITUDES DE COMPLETAMENTO as pessoas tomariam e como seriam atraídas para os completamentos (como expressos em cada mundo racional, por exemplo, na Terra), em sua busca incessante passando por quais produtos, com matematização da Psicologia-p.3.

Resumindo mais ainda: fixar Q e conduzir todos os Q – ζ (dzeta, d, distância) para perto, para o eixo de perfeição; os (– ζ) marcariam a tensão de distanciamento, a angústia existencial de cada qual (demorará muito tempo determinar o QT, Q da Terra).

Serra, sábado, 31 de outubro de 2015.

GAVA.

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