O Quetelet Médio e a Família Colateral Dele
No livro de
David Orrell, Economitos (Os dez maiores equívocos da economia), Rio de
Janeiro, Best Business, 2012 (sobre original de 2010), ele diz coisas para mim surpreendentes
na página 103 (no capítulo 5, A economia emocional) [negrito e
itálico meus]:
1.
“Essa pessoa hipotética foi proposta pela
primeira vez pelo cientista francês Adolphe Quetelet (...)”:
2.
“Ele argumentou que o homem médio, portanto, capturava
a verdadeira essência da sociedade. ‘Quanto maior o número de
indivíduos observados, mais as peculiaridades, sejam fiscais ou morais, são
elipsadas e permitem que os fatos gerais predominem, por meio dos quais a sociedade
existe e é preservada’”;
3.
“Seu livro ainda transformou a ideia do homem
comum em uma espécie de ideal moral – algo ao qual aspirar.
Como ele disse: ‘Se um indivíduo em qualquer época da sociedade possuísse todas
as qualidades do homem comum, ele representaria tudo o que é ótimo, bom ou
belo’”;
4.
“A irracionalidade individual era vista apenas
como uma espécie de ruído aleatório que pode ser ignorado”.
É a Curva do
Sino, cujo articulador final foi Gauss.
A CS opera
perfeitamente quando os números são não finitos e a curva é alinhada em todo o
eixo horizontal com a máxima estabilidade que, se pensarmos bem, é um sino
mesmo quando a CS 2D gira para o rotacional pleno em 3D – neste caso, para o
Sumo Bem, o Todo Belo o Todo Ótimo que é Deus, de que tudo na Natureza não
passa de sombra decadente ou malfeita ao acaso das tentativas de criação-evolução.
Como disse
logo no início, o fim, a perfeita essência, Deus CHAMA a Natureza que emerge:
apelidei de Chamado Escatológico do fim aos princípios. Os princípios ANSEIAM
pelos completamentos, pelas finalizações, pelos 100 % que nunca atingirão, pois
a Natureza é o elemento insubsistente, o que termina, o que fenece.
O SINO DA CURVA
BIDIMENSIONAL.
|
|
TRIDIMENSIONAL.
|
No centro e
no ponto mais alto o Quetelet, o homem-médio, e dos lados decaídos os NQ
(não-quetelets), todos os que são mais baixos, até o extremo periférico, rente
ao chão (por exemplo, E, os miseráveis do TER).
Entretanto, o que eles fizeram? Multiplicaram o Q para as
periferias, procurando igualar todos a ele - ambição infrutífera -, em vez de
usá-lo como metro, como elemento de comparação, por exemplo, naqueles mapas que
pedi no desenho dos quatro tributos em Tributos
para Medição de Fluxo e de Estoques Econômico-Financeiros, em Os Novos Tributos como Índices Financeiros,
em Os Quatro Tributos e a Mecânica S/E,
em O Desenho Psicológico de Tributos
e por aí vai.
Em vez de fixar o Q e
comparar todos com o ideal (comparação na existência, na Natureza), procuraram
multiplicar o ideal (na essência, Deus, a que ninguém pode chegar, se ele não
puxar).
Resumindo:
1. O Quetelet Q-médio
existe tanto em Deus perfeitamente quando na Natureza incompletamente;
2. Através do Q se pode
ver quanto distam do ideal as pessoas, isto é, quão erradas elas estão e quão
distantes do ideal, da média;
3. Através disso (e dos
mapas tributários) se poderiam fazer previsões e ajustamentos;
4. Poderíamos saber
quais ATITUDES DE COMPLETAMENTO as pessoas tomariam e como seriam atraídas para
os completamentos (como expressos em cada mundo racional, por exemplo, na
Terra), em sua busca incessante passando por quais produtos, com matematização
da Psicologia-p.3.
Resumindo mais ainda: fixar Q e conduzir
todos os Q – ζ (dzeta, d, distância) para perto, para o eixo de perfeição; os
(– ζ) marcariam a tensão de distanciamento, a angústia existencial de cada qual
(demorará muito tempo determinar o QT, Q da Terra).
Serra, sábado, 31 de outubro de 2015.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário