segunda-feira, 28 de novembro de 2016


Uns São Mais Miseráveis que Outros

 

Não consegui achar para dar crédito a quem me fez conhecer o conceito de ÍNDICE DE MISÉRIA, a soma de inflação com desemprego, muito interessante, até porque quem tem inflação muito alta e desemprego muito baixo (pode acontecer) pode ser classificado como deveras miserável e não ser realmente, de modo nenhum. É conceito impreciso e inútil, mas mesmo assim muito interessante, pode-se trabalhar com ele em várias dimensões distintas.

A FONTE É O ALMANAQUE ABRIL 2014 (venho comprando desde 1974, tenho o primeiro - anos saltados quando a Internet apareceu, mas mesmo assim de vez em quando compro); os anos são dispares, veja os do Afeganistão.

Inflação, 2012.
Desemprego, 2005.
IM (impróprio).
7,0 %.
8,5 %.
15,5 %.

No entanto, o Afeganistão é altamente miserável em todos os sentidos, o que depõe contra as elites de lá e sua religião dominante.

A questão aqui (depois do levantamento pedido e da construção dos mapas continentais topológicos) é: por que alguém imagina algo assim? Ri muito, pois existem índices muitos mais úteis, inclusive a governabilidade que adicionei, USD-paridade/km2, quer dizer, quanto recursos são aplicáveis? A governabilidade teria de ser apurada com a densidade, a quantidade de cidades grandes, as áreas de reservas (que exigem poucos recursos de manutenção) e vários condicionamentos, inclusive o distanciamento das classes do TER.

Todavia a pergunta mais funda é esta: QUAIS ÍNDICES            (descritos e por descrever) bastariam para apontar minimamente PRECISÃO ESPERADA DE PREVISÃO? Isto é, com quais deles seríamos capazes de prever reação de conjunto? Em qualquer conjunto se trata sempre disto: como caminhará tal ou qual cidade? Que índices são úteis para trais previsões?

O IM (índice de miséria) permite fazer qualquer previsão? Não passa de um chiste dos desenvolvidos, mas delicioso, no sentido de que os leva à perdição. Eles não fazem detalhamento racional do indiciamento, seguem as preferências da hostilidade, não conseguem perceber muitas coisas no detalhe fino.

Serra, segunda-feira, 02 de novembro de 2015.

GAVA.

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