Uns São Mais Miseráveis que Outros
Não consegui
achar para dar crédito a quem me fez conhecer o conceito de ÍNDICE DE MISÉRIA,
a soma de inflação com desemprego, muito interessante, até porque quem tem
inflação muito alta e desemprego muito baixo (pode acontecer) pode ser
classificado como deveras miserável e não ser realmente, de modo nenhum. É
conceito impreciso e inútil, mas mesmo assim muito interessante, pode-se
trabalhar com ele em várias dimensões distintas.
A FONTE É O ALMANAQUE ABRIL 2014 (venho comprando desde 1974, tenho o primeiro - anos
saltados quando a Internet apareceu, mas mesmo assim de vez em quando compro);
os anos são dispares, veja os do Afeganistão.
Inflação,
2012.
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Desemprego,
2005.
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IM
(impróprio).
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7,0 %.
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8,5 %.
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15,5 %.
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No entanto,
o Afeganistão é altamente miserável em todos os sentidos, o que depõe contra as
elites de lá e sua religião dominante.
A questão
aqui (depois do levantamento pedido e da construção dos mapas continentais
topológicos) é: por que alguém imagina algo assim? Ri muito, pois existem
índices muitos mais úteis, inclusive a governabilidade que adicionei, USD-paridade/km2,
quer dizer, quanto recursos são aplicáveis? A governabilidade teria de ser
apurada com a densidade, a quantidade de cidades grandes, as áreas de reservas
(que exigem poucos recursos de manutenção) e vários condicionamentos, inclusive
o distanciamento das classes do TER.
Todavia a
pergunta mais funda é esta: QUAIS ÍNDICES
(descritos e por descrever) bastariam para apontar minimamente PRECISÃO
ESPERADA DE PREVISÃO? Isto é, com quais deles seríamos capazes de prever reação
de conjunto? Em qualquer conjunto se trata sempre disto: como caminhará tal ou
qual cidade? Que índices são úteis para trais previsões?
O IM (índice
de miséria) permite fazer qualquer previsão? Não passa de um chiste dos
desenvolvidos, mas delicioso, no sentido de que os leva à perdição. Eles não
fazem detalhamento racional do indiciamento, seguem as preferências da
hostilidade, não conseguem perceber muitas coisas no detalhe fino.
Serra,
segunda-feira, 02 de novembro de 2015.
GAVA.
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