Os Preços que Nós Pagamos Foram Altos
Como já
disse, quando Paulo Salim Maluco estava comendo quentinha na prisão aquilo não
valeu pelos milhões que ele roubou, mas que deu uma satisfaçãozinha mínima,
isso deu. Não deveríamos vibrar com o sofrimento alheio, contudo não estamos em
estado de pureza: foi uma lição de vida para ele e para nós, pequenina para
nós, gorda herança nossa para os filhos e filhas dele, os netos e netas, os
bisnetos e as bisnetas, sei lá quantas gerações vão viver à farta com o que
farta para nós.
E Collorido?
Ah, ele ter
de fugir depois de ele e PC terem roubado dois bilhões de dólares (é o que se
diz) foi qualquer coisa, as noites de inquietação de quem se achava acima da
lei, isso não tem preço!
E Sarninha?
Roubou,
roubou, roubou, mas viveu seus dias de cangaceiro fugido.
FHCB foi um
bandido privilegiado, vendeu a pátria por preço de banana podre, não sei quanto
recebeu em troca.
E Lulambão e
Dilmandona e asseclas todos do PT, PTrapalhão do Foro de São Paulo? Puxa vida!
Que assédio! Dia e noite o medo de ir parar no xilindró, que dró que dá.
Ninguém fez
livro disso, analisando o outro lado da farsa.
Cada
inquietação (remorso não digo, eles nascem sem esse órgão), aflição, angústia,
agitação, agonia, ansiedade, palpitação.
Deus nos
perdoe por esse prazer infame.
Isso tudo
deve estar escrito na imprensa e deve ser possível arranjar os testemunhos
anônimos das gargantas profundas.
Serra,
quarta-feira, 04 de novembro de 2015.
GAVA.
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