terça-feira, 29 de novembro de 2016


Os Preços que Nós Pagamos Foram Altos

 

Como já disse, quando Paulo Salim Maluco estava comendo quentinha na prisão aquilo não valeu pelos milhões que ele roubou, mas que deu uma satisfaçãozinha mínima, isso deu. Não deveríamos vibrar com o sofrimento alheio, contudo não estamos em estado de pureza: foi uma lição de vida para ele e para nós, pequenina para nós, gorda herança nossa para os filhos e filhas dele, os netos e netas, os bisnetos e as bisnetas, sei lá quantas gerações vão viver à farta com o que farta para nós.

E Collorido?

Ah, ele ter de fugir depois de ele e PC terem roubado dois bilhões de dólares (é o que se diz) foi qualquer coisa, as noites de inquietação de quem se achava acima da lei, isso não tem preço!

E Sarninha?

Roubou, roubou, roubou, mas viveu seus dias de cangaceiro fugido.

FHCB foi um bandido privilegiado, vendeu a pátria por preço de banana podre, não sei quanto recebeu em troca.

E Lulambão e Dilmandona e asseclas todos do PT, PTrapalhão do Foro de São Paulo? Puxa vida! Que assédio! Dia e noite o medo de ir parar no xilindró, que dró que dá.

Ninguém fez livro disso, analisando o outro lado da farsa.

Cada inquietação (remorso não digo, eles nascem sem esse órgão), aflição, angústia, agitação, agonia, ansiedade, palpitação.

Deus nos perdoe por esse prazer infame.

Isso tudo deve estar escrito na imprensa e deve ser possível arranjar os testemunhos anônimos das gargantas profundas.

Serra, quarta-feira, 04 de novembro de 2015.

GAVA.

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