segunda-feira, 28 de novembro de 2016


A Marcha da Irracionalidade

 

Não é só nos projetos errados de engenharia (de pseudo-pensadores, pseudo-engenheiros) que a alienação humana corre solta.

A IRRACIONALIDADE ESTÁ NO MUNDO INTEIRO (afinal de contas é o mesmo ser humano em toda parte, em todo tempo – é FUNDAMENTAL fazer levantamento, para ver quantos porcento de todos são desviados para a doideira) – ver essas manifestações tem me interessado ano após ano, é formidável enxergar o avanço (em certa medida contido) das doideiras da Natureza, o decaimento, a queda.

https://ecivilftc.files.wordpress.com/2011/11/erro-engenharia-60.jpg
http://i41.tinypic.com/246qc04.jpg
http://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/galerias/imagens/original/45/138.jpg
Prédio xing-ling chinês, ficou cansado e deitou.
http://ecivilftc.files.wordpress.com/2011/11/erro-engenharia-45.jpg?w=485&h=328
Indicação do mundo do Super-Homem Bizarro: não use a escada rolante, use a escada.

Tenho lido livros de economia, os de divulgação e agora alguns irritados com a crise-golpe de 2008, finalmente despertaram um tiquinho que seja.

OS TIPOS DE CRISES (é necessário vasculhar com precisão todas e cada uma das crises humanas, elas nos mostram como somos e o quanto devemos nos temer)

CRISES
INVESTIGAÇÃO COMPLETA
Ecológicas.
Desde Primavera Silenciosa, Rachel Carson, 1962, até A Sexta Extinção, 2014, de Margareth Kolbert, passando pelo aquecimento global, sumiço da camada de ozônio, desmatamento do Brasil, etc.
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2012/296/rachel-carson-ciencia-e-coragem/image
http://img.americanas.com.br/produtos/01/00/item/123764/5/123764511_1GG.jpg

Económicas.
Aquelas citadas abaixo, do século XX, que vai de 1900 a 1999, mais a ponto.com de 2002 e a de 2008.
Guerras.
As duas grandes mataram mais de 100 milhões, fora as pequenas e a China, só de Mao 60 a 70 milhões.
Livros Malignos.
Que produzem qualquer cenário para atacar instituições (a Igreja) e a Cristo.
Morais.
Em curso na literatura, no Cinema geral, em toda a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro-Editoria, Rádio, Internet, Cinema).
Sociais.
Favelas, lixões, moradias-de-mangue, 160 assassinatos POR DIA no Brasil (quase 60 mil/ano), fora trânsito, cuidados deficientes em hospitais, má alimentação (inclusive excessos).
Violências cinematográficas hollywoodianas.
Avatar é um (de James Cameron, propõe o regresso da humanidade à pré-história, a vida nas florestas), AI – Inteligência Artificial (de Steven Spielberg, condena a humanidade à extinção) é mais um, mas existem muitos outros.

Os lemingomens estão indo para o precipício e embora alguns vejam, não conseguem deter a marcha da psicose, o crescer da irracionalidade.

Faça sua lista.

É a demência humana em curso, tudo que deveria estar num Asilo Virtual para onde encaminhássemos nossas insanidades.

Sempre houve, mas agora está crescendo não apenas em quantidade ou em absoluto como também em qualidade ou relativo, percentual, atinge maior parte dos 100 %.

Serra, segunda-feira, 02 de novembro de 2015.

GAVA.

 

ANEXO

AS SOCIEDADES E AS PESSOAS QUE FIZERAM ISSO NÃO FORAM INTERNADAS NO HOSPÍCIO

Wikipédia
Maiores crises em bolsas de valores
Lista das 10 de maiores crises do capitalismo em bolsas de valores:[14]
1.             New York Stock Exchange (1901): -46%, o mercado foi assombrado pelo assassinato do presidente McKinley em 1901, juntamente com uma grave seca meses depois no mesmo ano.
2.      New York Stock Exchange: -48%, o mercado arrepiou-se todo após o presidente Theodore Roosevelt ter ameaçado manter na rédea curta os monopólios que floresceram em diversos setores industriais, principalmente no setor ferroviário.
3.      New York Stock Exchange (1919): -46%, havia receio de que o novo setor automobilístico se tornaria sobreaquecido, imaginando que a produção de automóveis chegara ao estágio da saturação.
4.           New York Stock Exchange (1929): -89%, devido a explosão da bolha especulativa, quando pessoas e empresas pegavam empréstimos para comprar ações, que foram vendidas sem qualquer critério, levando a diminuição drástica dos preços na bolsa de valores.
5.            New York Stock Exchange (1937): -49%, uma baixa excessiva dos preços foi motivada pela política do New Deal de Franklin Roosevelt.
6.           Bolsa de Valores de Londres (1973): -73%, crise do petróleo, quando os países da OPEP decidiram elevar os preços do produto de uma hora para outra. A bolsa de Londres caiu 73%.
7.            Bolsa de Valores de Tóquio (1990-2003): -79%, o mercado japonês sofreu uma prolongada queda de preços entre 1990 e 2003, o que se transformou num pesadelo deflacionário.
8.           Bolsa de Valores de Hong Kong (1997): -64%, o mercado acionário de Hong Kong sofreu uma pesada queda em 1997-1998 após a deserção dos chamados Tigres Asiáticos, países emergentes da Ásia.
9.           NASDAQ (2000): -82%, o fim da bolha das empresas .com, que surgiram e terminaram rapidamente.
10.         Bolsa de Valores de Londres (2000): -52%, a bolsa sofreu as conseqüências do colapso da bolha da tecnologia Nasdaq.
ESPM Portal Jornalismo

Entenda as principais crises econômicas mundiais

·        17/09/2013

·        Louise Queiroga

O século XX e o início do XXI foram marcados por crises econômicas, que atingiram diversos países em escala internacional, não necessariamente com o mesmo impacto em cada um. Como determinar o que de fato deu origem a cada uma delas? O professor Roberto Simonard da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio de Janeiro e pós-graduado em Economia pela Cândido Mendes e UFRJ ajuda a explicar a sucessão dos fatos e quais as teorias econômicas se aplicam melhor a cada uma das crises.
Confira as diferenças e semelhanças entre nove períodos de instabilidade financeira mais importantes ocorridos ao longo do último século, verificados nos anos de 1929, 1973, 1979, 1982, 1987, 1997, 1998, 2001, e finalmente, 2008.
A crise de 29, ou Grande Depressão, como ficou conhecida, foi marcada pela superprodução de produtos agrícolas e industriais, resultando na queda da Bolsa de Nova York, com vários desdobramentos mundiais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos exportavam muitos produtos, mas conforme os países europeus foram se reerguendo após o conflito, as exportações começaram a diminuir, forçando uma maior estocagem. Ao mesmo tempo, a euforia econômica da década de 1920, com o liberalismo a pleno vapor, foi diminuindo, agravando a situação de superprodução. Com a eclosão da crise, empresas e bancos foram a falência, causando grande desemprego e até mesmo o aumento do número de suicídios.
O Brasil também foi atingindo pela crise, pois, como grande exportador de café, teve o valor de sua principal exportação bastante reduzido durante a década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. A economia entrou em recessão e o Estado passou a intervir mais na economia, procurando incentivar a indústria.
De acordo com Simonard, o que alavancou a Grande Depressão de 1929 foi o excesso de liberdade dos investidores e empresários, juntamente com falta de informação. Dessa forma, sem um mínimo de controle do Estado, a economia acabou por produzir mais do que o necessário, e por não tomarem consciência disso, foi provocada uma situação de excesso de oferta. Só mesmo no momento em que as mercadorias e ações começaram a se desvalorizar, percebeu-se que o crescimento econômico havia produzido uma ilusão. “Se levarmos em conta a teoria do economista francês Jean Baptiste Say, que dizia ‘Para toda produção haverá consumo’, podemos observar no que acreditava o pensamento daquela época. A crise de 29 mostrou que não é assim que a economia funciona”, lembra Simonard.
 
1973 e 1979 – Choques do Petróleo
Diferentemente da crise citada anteriormente, as de 1973 e de 1979 não têm origem em fatores estritamente econômicos, mas sim na política. Segundo Simonard, foram externalidades as responsáveis por provocar efeitos econômicos em escala global. No primeiro choque do petróleo, em 1973, o elemento detonador foi a Guerra do Yom Kippur, entre árabes e judeus, em disputa pelos territórios palestinos. Assim, os países árabes e produtores de petróleo fizeram um boicote a todos aqueles que estivessem ao lado dos israelenses. Em menos de um ano, o preço do barril de petróleo aumentou de US$2,50 para US$11,50, impactando mais diretamente os países industrializados a partir de 1974, gerando inflação e instabilidade.
Em 1979, ano da Revolução Iraniana, ocorreu o segundo choque do petróleo. Com a deposição do ditador Xá Mohammad Reza Pahlevi, foi instaurada a República Islâmica no país, controlada pelos xiitas. Até meados de 1980, o preço do barril de petróleo foi parar nas alturas, chegando a US$80,00.
 
Anos 1980 – Dívidas exorbitantes
Em 1987, ocorreu a chamada “Segunda-feira Negra”, em Nova York, quando a bolsa Down Jones atingiu índices baixíssimos, semelhantes aos de 1929. Milhões de investidores quiseram vender suas ações suspeitando de que houvesse informação manipulada. Sem terem certeza, um foi seguindo o outro, gerando um comportamento de manada até que, em 19 de outubro, a Bolsa americana cai em 508 pontos, representando uma perda de valor de 22,6%. Essa crise afetou principalmente as bolsas europeias e asiáticas.
O motivo para as demais crises dos anos 80, para Simonard, foi o excessivo intervencionismo estatal em países latino-americanos e asiáticos. O Brasil, por exemplo, devido à ditadura militar (1964-1985), contraiu elevadíssimos empréstimos, ficando exposto à elevação dos juros internacionais e ao rápido endividamento.
Sobre a questão do governo intervir na economia ou não, Simonard é favorável, mas com um limite. “Sou um keynesiano moderado. Acredito que o governo deva sim controlar parte da economia, pois ela não sobrevive sozinha, como acabamos de ver. Mas, por outro lado, não pode haver controle excessivo. É como eu sempre digo, toda intervenção do governo gera algum efeito, podendo ser bom ou não. O ideal é uma ação moderada”, disse.
 
Anos 1990 (1997, 1998, 1999) – Desdobramentos da crise da década anterior
A crise dos anos 1980 se estendeu até os anos 1990 em alguns países. Os principais impactados foram Coréia do Sul, Rússia, México e Brasil. A teoria econômica que explicaria essas crises é a de Hyman Minsky, que indica as crises como sendo um elemento cíclico do sistema capitalista, sendo constantemente geradas em épocas de grande otimismo por parte dos investidores. Dessa forma, em tempos de crescimento econômico, aconteceria um certo relaxamento na avaliação de risco, gerando decisões de investimento e de concessão de crédito menos rigorosas. Em 1997, investimentos excessivos nas bolsas asiáticas e no setor imobiliário destes países provocaram uma fuga repentina para investimentos em outros mercados, gerando grande instabilidade.  A fuga de capitais dos mercados asiáticos obrigou o FMI a criar um plano de resgate para salvar as economias destes países, como Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas e Coréia do Sul.
Como desdobramento da crise asiática, Simonard chamou a atenção para o Plano Brady, criado pelos Estados Unidos para reestruturar a dívida externa de alguns países, em especial latino-americanos. No caso do Brasil, o acordo foi concluído em 1994, no governo de Itamar Franco. Além disso, ocorreu também o chamado “efeito tequila”, devido à crise mexicana. A inadimplência no México e a grande desvalorização de sua moeda acabaram por provocar contágio sobre os demais países da América do Sul. “Nos anos 90, o mercado financeiro se globalizou, mas os fluxos monetários desestabilizaram certas economias”, afirmou Simonard. Assim, a partir do momento em que os fluxos globais funcionam mais rapidamente, as crises também podem ir de um país ao outro com maior facilidade.

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