A Marcha da Irracionalidade
Não é só nos
projetos errados de engenharia (de pseudo-pensadores, pseudo-engenheiros) que a
alienação humana corre solta.
A IRRACIONALIDADE ESTÁ NO MUNDO INTEIRO (afinal de contas é o mesmo ser humano em toda parte, em
todo tempo – é FUNDAMENTAL fazer levantamento, para ver quantos porcento de todos
são desviados para a doideira) – ver essas manifestações tem me interessado ano
após ano, é formidável enxergar o avanço (em certa medida contido) das
doideiras da Natureza, o decaimento, a queda.
Prédio
xing-ling chinês, ficou cansado e deitou.
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Indicação
do mundo do Super-Homem Bizarro: não use a escada rolante, use a escada.
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Tenho lido
livros de economia, os de divulgação e agora alguns irritados com a crise-golpe
de 2008, finalmente despertaram um tiquinho que seja.
OS TIPOS DE CRISES (é
necessário vasculhar com precisão todas e cada uma das crises humanas, elas nos
mostram como somos e o quanto devemos nos temer)
CRISES
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INVESTIGAÇÃO COMPLETA
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Ecológicas.
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Desde Primavera
Silenciosa, Rachel Carson, 1962, até A Sexta Extinção, 2014,
de Margareth Kolbert, passando pelo aquecimento global, sumiço da camada de
ozônio, desmatamento do Brasil, etc.
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Económicas.
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Aquelas
citadas abaixo, do século XX, que vai de 1900 a 1999, mais a ponto.com
de 2002 e a de 2008.
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Guerras.
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As duas
grandes mataram mais de 100 milhões, fora as pequenas e a China, só de Mao 60
a 70 milhões.
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Livros
Malignos.
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Que
produzem qualquer cenário para atacar instituições (a Igreja) e a Cristo.
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Morais.
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Em curso
na literatura, no Cinema geral, em toda a mídia (TV, Revista, Jornal,
Livro-Editoria, Rádio, Internet, Cinema).
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Sociais.
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Favelas,
lixões, moradias-de-mangue, 160 assassinatos POR DIA no Brasil (quase 60
mil/ano), fora trânsito, cuidados deficientes em hospitais, má alimentação
(inclusive excessos).
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Violências
cinematográficas hollywoodianas.
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Avatar é um (de James Cameron, propõe o regresso da
humanidade à pré-história, a vida nas florestas), AI – Inteligência Artificial (de Steven Spielberg, condena a
humanidade à extinção) é mais um, mas existem muitos outros.
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Os
lemingomens estão indo para o precipício e embora alguns vejam, não conseguem
deter a marcha da psicose, o crescer da irracionalidade.
Faça sua
lista.
É a demência
humana em curso, tudo que deveria estar num Asilo Virtual para onde
encaminhássemos nossas insanidades.
Sempre
houve, mas agora está crescendo não apenas em quantidade ou em absoluto como
também em qualidade ou relativo, percentual, atinge maior parte dos 100 %.
Serra,
segunda-feira, 02 de novembro de 2015.
GAVA.
ANEXO
AS SOCIEDADES E AS PESSOAS QUE FIZERAM ISSO NÃO FORAM
INTERNADAS NO HOSPÍCIO
Wikipédia
Maiores crises em bolsas de valores
1.
New York Stock Exchange (1901): -46%, o mercado foi assombrado pelo
assassinato do presidente McKinley em 1901, juntamente com uma grave seca meses depois
no mesmo ano.
2.
New York Stock Exchange: -48%, o mercado arrepiou-se todo após o presidente Theodore
Roosevelt ter ameaçado manter na
rédea curta os monopólios que floresceram em diversos setores industriais,
principalmente no setor ferroviário.
3.
New York Stock Exchange (1919): -46%, havia receio de que o novo setor
automobilístico se tornaria sobreaquecido, imaginando que a produção de
automóveis chegara ao estágio da saturação.
4.
New York Stock Exchange (1929): -89%, devido a explosão da bolha
especulativa, quando pessoas e empresas pegavam empréstimos para comprar
ações, que foram vendidas sem qualquer critério, levando a diminuição
drástica dos preços na bolsa de valores.
5.
New York Stock Exchange (1937): -49%, uma baixa excessiva dos preços foi
motivada pela política do New Deal de Franklin
Roosevelt.
6.
Bolsa de Valores de Londres (1973): -73%, crise do petróleo, quando os
países da OPEP decidiram elevar os preços do produto de uma hora para outra.
A bolsa de Londres caiu 73%.
7.
Bolsa de Valores de Tóquio (1990-2003): -79%, o mercado japonês sofreu
uma prolongada queda de preços entre 1990 e 2003, o que se transformou num
pesadelo deflacionário.
8.
Bolsa de Valores de Hong Kong (1997): -64%, o mercado acionário de Hong
Kong sofreu uma pesada queda em 1997-1998 após a deserção dos chamados Tigres
Asiáticos, países emergentes da Ásia.
10.
Bolsa de Valores de Londres (2000): -52%, a bolsa sofreu as conseqüências do colapso da bolha da
tecnologia Nasdaq.
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ESPM
Portal Jornalismo
Entenda as principais crises
econômicas mundiais
·
17/09/2013
·
Louise Queiroga
O século XX e o início do XXI foram marcados por crises
econômicas, que atingiram diversos países em escala internacional, não necessariamente
com o mesmo impacto em cada um. Como determinar o que de fato deu origem a
cada uma delas? O professor Roberto Simonard da Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM) do Rio de Janeiro e pós-graduado em Economia pela Cândido
Mendes e UFRJ ajuda a explicar a sucessão dos fatos e quais as teorias
econômicas se aplicam melhor a cada uma das crises.
Confira as diferenças e semelhanças entre nove períodos de
instabilidade financeira mais importantes ocorridos ao longo do último
século, verificados nos anos de 1929, 1973, 1979, 1982, 1987, 1997, 1998,
2001, e finalmente, 2008.
A crise de 29, ou Grande Depressão, como ficou conhecida, foi
marcada pela superprodução de produtos agrícolas e industriais, resultando na
queda da Bolsa de Nova York, com vários desdobramentos mundiais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos
exportavam muitos produtos, mas conforme os países europeus foram se
reerguendo após o conflito, as exportações começaram a diminuir, forçando uma
maior estocagem. Ao mesmo tempo, a euforia econômica da década de 1920, com o
liberalismo a pleno vapor, foi diminuindo, agravando a situação de
superprodução. Com a eclosão da crise, empresas e bancos foram a falência,
causando grande desemprego e até mesmo o aumento do número de suicídios.
O Brasil também foi atingindo pela crise, pois, como grande
exportador de café, teve o valor de sua principal exportação bastante
reduzido durante a década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. A
economia entrou em recessão e o Estado passou a intervir mais na economia,
procurando incentivar a indústria.
De acordo com Simonard, o que alavancou a Grande Depressão de
1929 foi o excesso de liberdade dos investidores e empresários, juntamente
com falta de informação. Dessa forma, sem um mínimo de controle do Estado, a
economia acabou por produzir mais do que o necessário, e por não tomarem
consciência disso, foi provocada uma situação de excesso de oferta. Só mesmo
no momento em que as mercadorias e ações começaram a se desvalorizar, percebeu-se
que o crescimento econômico havia produzido uma ilusão. “Se levarmos em conta
a teoria do economista francês Jean Baptiste Say, que dizia ‘Para toda
produção haverá consumo’, podemos observar no que acreditava o pensamento
daquela época. A crise de 29 mostrou que não é assim que a economia
funciona”, lembra Simonard.
1973 e 1979 – Choques do Petróleo
Diferentemente da crise citada anteriormente, as de 1973 e de
1979 não têm origem em fatores estritamente econômicos, mas sim na política.
Segundo Simonard, foram externalidades as responsáveis por provocar efeitos
econômicos em escala global. No primeiro choque do petróleo, em 1973, o
elemento detonador foi a Guerra do Yom Kippur, entre árabes e judeus, em
disputa pelos territórios palestinos. Assim, os países árabes e produtores de
petróleo fizeram um boicote a todos aqueles que estivessem ao lado dos
israelenses. Em menos de um ano, o preço do barril de petróleo aumentou de
US$2,50 para US$11,50, impactando mais diretamente os países industrializados
a partir de 1974, gerando inflação e instabilidade.
Em 1979, ano da Revolução Iraniana, ocorreu o segundo choque
do petróleo. Com a deposição do ditador Xá Mohammad Reza Pahlevi, foi
instaurada a República Islâmica no país, controlada pelos xiitas. Até meados
de 1980, o preço do barril de petróleo foi parar nas alturas, chegando a
US$80,00.
Anos 1980 – Dívidas exorbitantes
Em 1987, ocorreu a chamada “Segunda-feira Negra”, em Nova
York, quando a bolsa Down Jones atingiu índices baixíssimos, semelhantes aos
de 1929. Milhões de investidores quiseram vender suas ações suspeitando de
que houvesse informação manipulada. Sem terem certeza, um foi seguindo o
outro, gerando um comportamento de manada até que, em 19 de outubro, a Bolsa
americana cai em 508 pontos, representando uma perda de valor de 22,6%. Essa
crise afetou principalmente as bolsas europeias e asiáticas.
O motivo para as demais crises dos anos 80, para Simonard, foi
o excessivo intervencionismo estatal em países latino-americanos e asiáticos.
O Brasil, por exemplo, devido à ditadura militar (1964-1985), contraiu
elevadíssimos empréstimos, ficando exposto à elevação dos juros
internacionais e ao rápido endividamento.
Sobre a questão do governo intervir na economia ou não,
Simonard é favorável, mas com um limite. “Sou um keynesiano moderado.
Acredito que o governo deva sim controlar parte da economia, pois ela não
sobrevive sozinha, como acabamos de ver. Mas, por outro lado, não pode haver
controle excessivo. É como eu sempre digo, toda intervenção do governo gera
algum efeito, podendo ser bom ou não. O ideal é uma ação moderada”, disse.
Anos 1990 (1997, 1998, 1999) – Desdobramentos da crise da
década anterior
A crise dos anos 1980 se estendeu até os anos 1990 em alguns
países. Os principais impactados foram Coréia do Sul, Rússia, México e
Brasil. A teoria econômica que explicaria essas crises é a de Hyman Minsky,
que indica as crises como sendo um elemento cíclico do sistema capitalista,
sendo constantemente geradas em épocas de grande otimismo por parte dos
investidores. Dessa forma, em tempos de crescimento econômico, aconteceria um
certo relaxamento na avaliação de risco, gerando decisões de investimento e
de concessão de crédito menos rigorosas. Em 1997, investimentos excessivos
nas bolsas asiáticas e no setor imobiliário destes países provocaram uma fuga
repentina para investimentos em outros mercados, gerando grande
instabilidade. A fuga de capitais dos mercados asiáticos obrigou o FMI
a criar um plano de resgate para salvar as economias destes países, como
Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas e Coréia do Sul.
Como desdobramento da crise asiática, Simonard chamou a
atenção para o Plano Brady, criado pelos Estados Unidos para reestruturar a
dívida externa de alguns países, em especial latino-americanos. No caso do
Brasil, o acordo foi concluído em 1994, no governo de Itamar Franco. Além
disso, ocorreu também o chamado “efeito tequila”, devido à crise mexicana. A
inadimplência no México e a grande desvalorização de sua moeda acabaram por
provocar contágio sobre os demais países da América do Sul. “Nos anos 90, o
mercado financeiro se globalizou, mas os fluxos monetários desestabilizaram
certas economias”, afirmou Simonard. Assim, a partir do momento em que os
fluxos globais funcionam mais rapidamente, as crises também podem ir de um
país ao outro com maior facilidade.
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