domingo, 27 de novembro de 2016


Acabar com as Favelas

 

Tinha ideia de que o percentual fosse maior, não os 6 % que apareceram, na população de 205 milhões atuais, 12,3 milhões ou cerca de 3,0 milhões de famílias típicas da FIBGE de 4,04 indivíduos/família. Não que uma só família morando em condições subumanas não nos assuste, é só que pensei ser número ainda mais desvantajoso.

Então comecei a pensar em acabar com elas, as favelas, não as famílias.

De modo nenhum com tratores e marretas, correntes gigantes ou qualquer violência e sim com anuência, aceitação e participação.

Desde quando enviei ainda no governo de FHCB a ideia de dar aos 30 % de miseráveis (isso se tornou a bandidíssima Bolsa Família), ao custo então calculado, lá por 1996, de US$ 20 bilhões anuais para pagar salário mínimo a cada família pai-e-mãe: esse dinheiro seria recolhido de volta para comprar casa, que excitaria o mercado imobiliário; e comprar móveis, introduzindo 30 % do povo brasileiro no mercado de trabalho e consumo.

Fizeram tudo errado, transformação em doação paralisante.

Aqui também não é para fazer besteira, falo no sentido de as casas serem compradas por preço P que seria diminuído do custo da casa nova ou apartamento, sendo dado aos moradores prazo mais longo, de 50 ou 60 anos para quitar o restante. Os cooptantes do sistema não seriam enganados, de jeito nenhum, teriam pleno conhecimento de todo o projeto, inclusive da vertente de acabar com o apoio aos bandidos, tirar os moradores da região de medo constante deles e das invasões policiais, estabelecer novas vizinhanças, começar a crescer, inclusive validando empréstimos para criação de empresas, tudo garantidíssimo com trabalho do grupo familiar.

Casa comprada, ela seria demolida, aproveitados os materiais, o lugar gramado e reflorestado, vedada a reocupação – ao cabo de anos ou décadas toda a montanha ou palafita se tornaria mata em clímax completo. Voltaria a ser floresta com árvores, pássaros, animais, córregos – reurbanização completa. Claro, os proprietários da vizinhança ganhariam com a valorização, mas os antigos favelados também, com sua nova vida estável, passariam a produzirorganizar em conduções humanas.

Depois disso viriam as moradias assemelhadas, um pouco melhores.

Milhares de empresas pequenas estariam envolvidas.

Vitória, domingo, 27 de novembro de 2016.

GAVA.

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