A Cobiça Feminina
Vimos
caminhando desde os coletados 421 artigos (em Expresso 222...) constantes do MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (posto no terceiro
DVD, Material Sensível), com
acréscimo de muitas outras linhas desde então.
É interessantíssimo,
é fundamental, é fabuloso, porque são as bases de nossa formação primitiva,
desde quando os primatas entraram nas cavernas (coloquei em 50 milhões de anos
por indicação do modelo), desde que os hominídeos apareceram (há 5,0 milhões de
anos, idem), a partir dos NEMAY (Neandertais de Eva Mitocondrial + Adão Y) há
300 mil anos e dos CROM cro-magnons desde 100 mil anos.
Como raciocinamos
continuamente, as mulheres ficavam com 80 a 90 % de todos e os homens iam, 20 a
10 %, caçar ou pescar. A pesca era MUITO MENOS interessante que a caça, mas
naqueles tempos havia peixes gigantescos, inclusive tubarões impensáveis, de
modo que não era tão mais fácil assim.
As caçadas,
definitivamente, eram o nec plus ultra, nada mais além daqueles tempos, o topo
de linha mesmo, o não ultrapassável.
Ali os
homens seriam provados, separados os excelentes dos medrosos (os frouxos e os
covardes não deixaram de sobreviver, adotaram trejeitos e modos que permitiram
pegar as fêmeas, seus genes chegaram a nós). As mulheres miravam principalmente
feridas saradas (como já disse, os ferimentos supurados significavam sistemas
imunológicos incompetentes – não sabiam o que eram sistema ou imunológico, mas
viam as consequências), cicatrizadas.
O ESCRUTÍNIO DAS FÊMEAS (veja Investimentos
Femininos)
Apesar de
tudo, é isto: sexo, sexo, sexo (pois é daí que vinham os depósitos de esperma
e os garotinhos).
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Pernas que
levam longe e aguentam longas caminhadas em busca da Grande Proteína.
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Capaz de
“aguentar o tranco”.
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“Beleza masculina”, totalmente dispensável, exceto em época de excesso
tecnocientífico, de abundância.
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Pés fortes, espalmados, bons na corrida (indo de encontro à presa ou
fugindo do predador).
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Sentidos
destacados.
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Mãos largas e fortes, capazes de segurar sem soltar.
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Espaldar: costas literalmente largas, capazes de suportar braços
resistentes.
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Há competência aí dentro? (Como os pensadores teriam sobrevivido?).
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E quanto ao pênis, isso de tamanho é importante? Para a função não é
(todos os tamanhos sobreviveram), mas se houver facilidade extrema, aí já
pensam em diferenciação.
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“Bundinha”
bonita não passa de lenda urbana, instrumentação de algumas idiotas
desinibidas, não faz sentido, não seria útil na caçada (porém glúteos definidos
indicam pernas fortes, musculosas).
Pelo volume durante
o jorro de esperma elas nem se interessariam, pois não poderiam saber antes de
copular, as mães não saberiam a respeito dos garotinhos, se soubessem não
diriam, os protegeriam das megeras indomadas afoitas.
O critério
central, contudo, é a capacidade de trazer produtos (roubando, enganando a
Natureza, colocando artifícios, conspirando com os amigos pela média, fosse
como fosse, o fundamental era a apresentação dos artigos – o sujeito poderia
ser bom em todos os tópicos dos quadros e apresentar resultados pífios, reles,
insignificantes).
Eficiência é
o que leva todos os prêmios, seja nadando numa piscina olímpica, pulando de
avião, combatendo na guerra – ninguém dá (prêmio) ao perdedor, ao vice, a menos
que o primeirão não queira ou alguma já tenha chegado antes.
Enfim, é
isso, muito objetivas nas escolhas.
E foi assim
que chegamos aqui.
Por outro
lado, havia os enganadores, os aduladores, os que
enchiam a bola delas, os palavrosos, os falazes. É porisso que o mundo não foi
perfeitamente aprontado dos quadros acima (mas essas capacidades furtivas têm
outras utilidades).
Tudo isso
merece infinitos estudos.
Serra,
sexta-feira, 30 de outubro de 2015.
GAVA.
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