O Desenho que Fiz
Não sei
fazer nem linha reta em papel, mas não é disso que estou falando, é do percurso
de vida de cada qual.
ENTRELINHAS (entre o
começo e o fim, é chamado vida, entre a linha da vida e a linha da morte: a
vida começa e dura pouco, a morte começa e é não-finita)
Parentesco
científico.
|
Self made
man, ele mesmo se exaltou.
|
A criação
é algo engraçado, é preciso ter cabeça para isso.
|
O marco de
Aurélio.
|
Todo mundo
desenha, você também, inclusive eu que sou uma negação com lápis e papel (ah,
era um dos meus sonhos ter esse modo de falar!).
E todo mundo
desenha sua vida.
Há um livro
formidável, O Mundo Acabou!, São Paulo, Globo, 2006, de Alberto Villas
(comprei em liquidação e, vejam só, as pessoas renunciaram a ele por R$ 11,90 –
há muita gente ignorante no mundo), onde o autor conta suas memórias de coisas
extraordinárias que estiveram perto de nós para compor o cenário em que
desenhávamos nossas vidas únicas (em todo o pluriverso não haverá outros objetos
exatamente iguais, nem indivíduos, como cada um que viveu). É preciso que você
compre e leia, vibrando mais se tiver a idade das coisas mostradas (nem tudo
presenciei, nem tudo conheci, mas é curioso como eram quase os mesmos produtos
em toda parte) para perceber o entorno do que foi nosso DESENHO DE VIDA.
Puxa, foi
formidável!
Sobre minha
vida escrevi a série Deixe a Vida Me
Levar, não porque me dê importância, mas para valorizar tudo aquilo (gente
e objetos) que esteve próximo.
Que
elegância! De que nobreza foi o Artista!
Cada um faz
seu desenho de vida, seu percurso único, absoluto no espaço onde viveu e no
tempo que teve, mesmo que pouquinho.
Serra, sexta-feira,
30 de outubro de 2015.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário