domingo, 27 de novembro de 2016


O Desenho que Fiz

 

Não sei fazer nem linha reta em papel, mas não é disso que estou falando, é do percurso de vida de cada qual.

ENTRELINHAS (entre o começo e o fim, é chamado vida, entre a linha da vida e a linha da morte: a vida começa e dura pouco, a morte começa e é não-finita)

http://www.scielo.br/img/revistas/qn/v37n3/a30fig02.jpg
Parentesco científico.
http://www.celestinonetto.com.br/wp-content/uploads/2012/05/linha-do-tempo-2.jpg
Self made man, ele mesmo se exaltou.
http://ecx.images-amazon.com/images/I/410loeevmhL._AC_UL320_SR206,320_.jpg
A criação é algo engraçado, é preciso ter cabeça para isso.
http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-quanto-mais-os-cientistas-tentam-comprovar-a-ausencia-de-deus-nas-nossas-vida-mais-sinto-sua-marco-aurelio-106954.jpg
O marco de Aurélio.

Todo mundo desenha, você também, inclusive eu que sou uma negação com lápis e papel (ah, era um dos meus sonhos ter esse modo de falar!).

E todo mundo desenha sua vida.

Há um livro formidável, O Mundo Acabou!, São Paulo, Globo, 2006, de Alberto Villas (comprei em liquidação e, vejam só, as pessoas renunciaram a ele por R$ 11,90 – há muita gente ignorante no mundo), onde o autor conta suas memórias de coisas extraordinárias que estiveram perto de nós para compor o cenário em que desenhávamos nossas vidas únicas (em todo o pluriverso não haverá outros objetos exatamente iguais, nem indivíduos, como cada um que viveu). É preciso que você compre e leia, vibrando mais se tiver a idade das coisas mostradas (nem tudo presenciei, nem tudo conheci, mas é curioso como eram quase os mesmos produtos em toda parte) para perceber o entorno do que foi nosso DESENHO DE VIDA.

Puxa, foi formidável!

Sobre minha vida escrevi a série Deixe a Vida Me Levar, não porque me dê importância, mas para valorizar tudo aquilo (gente e objetos) que esteve próximo.

Que elegância! De que nobreza foi o Artista!

Cada um faz seu desenho de vida, seu percurso único, absoluto no espaço onde viveu e no tempo que teve, mesmo que pouquinho.

Serra, sexta-feira, 30 de outubro de 2015.

GAVA.

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