quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


As Ilhas do Oeste do Brasil Logo Depois do Mato Grosso do Sul

 

Como ficou posto várias vezes nos textos mais antigos e algumas outras nesta série, o Arco dos Andes, logo depois para oeste do páleo-Pacífico interior, delimitado cada vez mais por sua emersão com o encaminhar do cráton para o sudoeste, primeiro surgiu uma ilha algum tempo depois de 273 milhões de anos e a queda da grande flecha (cometa ou meteorito), a migração dele nesse sentido e da placa africana em sentido contrário, noroeste, depois foram surgindo sucessivas outras, uma imensidão que posteriormente iria formar o AA.

O ARCO ANDINO (uma, 10, 100, 100 mil até o arco completar-se)

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Claro, em suas curtas vidinhas, os seres dormiam e acordavam, viviam o dia em vigília se alimentando, acasalavam-se no cráton, produziam descendência e tudo ficava aparentemente igual, uma ilhazinha no horizonte, não percebiam o soerguimento geral, nem duravam o bastante para observar a elevação da segunda ilha ou da terceira ou da milésima, tudo isso demorava milhares e milhões de anos, enquanto as tartarugas mais longevas vivem apenas centenas, sei lá, com o movimento para sudoeste da Placa da América do Sul fazendo-a montar a Placa de Nazca (que entrava por debaixo, não afundava, como já disse), levantando mais e mais a borda da PAS e afundando a PN, que entrava por baixo até o Mato Grosso do Sul.

A Fissura Meso-Atlântica botava magma pela abertura, abrindo mais espaço para mais lava, dois mil quilômetros de cada lado em 273 milhões de anos, mais rápido no início que nos dias de hoje, agora dois centímetros de separação por ano. Lá vinham as vidas da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas – que vieram depois, 100 milhões de anos, tem de ser autóctones da América do Sul) somando material orgânico em toda parte, ligeiríssimas em sua curta existência perante a duração da montagem do Arco. E foi se elevando o fundo do páleo-oceano do Oeste, até que as ilhas se coligaram para formar os Andes altíssimos vistos em nossos dias, cada ilha juntada às demais guardando na superfície o relógio das eras, zilhões de registros em toda parte, tudo que poderá ser pesquisado nos gelos e áreas descobertas, trabalho de sobra para inumeráveis gerações.

Que cenário dinâmico geral a modelação ou modelagem computacional ou computação gráfica apresentará! Nos sucessivos filmes veremos em imaginação o surgimento do Arco e, depois das buscas de antigas evidências, poderemos apresentar algo melhor.

Vitória, quarta-feira, 6 de dezembro de 2017.

GAVA.

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