As Superpraças e a
Comunhão das Coletividades
Veja neste Livro 144 o texto Superpraças em Tempo Real para início
de conversa.
Agora pense em todas as praças do
mundo (penso que no Brasil teria um mínimo de 10 mil e um máximo de 50 mil,
tomemos 30 mil como média possível; portanto, no mundo - 40 vezes - 1.200 mil),
mais de um milhão, e muito mais ainda quando as praças como interfaces
psicológicas cravarem nas almas de todas as PESSOAS (indivíduos, famílias,
grupos e empresas) como exigência de qualidade de vida e forem financiadas
pelos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo).
Assim, em mais de um milhão de praças
(fora os parques, que serão em número muito menor, digamos 100/1, apenas 10
mil) no mundo, depois em dois ou três milhões, pelo menos uma por distrito ou
bairro (estimei-os justamente em dois ou três milhões) ou até mais, cada qual
com 10 cabinas pelo menos, serão 10, 20, 30 ou mais milhões de pessoas
conversando e vendo todas as praças, sem falar nas centenas de milhões que
poderão fazer isso de casa, de seus computadores, com capacetes ou óculos
especiais, o que for.
Veja, é todo um desenvolvimento novo,
abrigo para o trabalho de milhares e milhares de desenvolvedores que
trabalharão em toda parte para criar o roteador, a imitação de consciência de
cada praça, os vínculos ou links, os bancos de dados, os superprogramáquinas
que conectarão todas as praças. Será uma atividade própria de grande
significado, porque em lugar de poder visitar uma praça só se poderá ver vários
milhões.
Assim, de pronto, com um dispositivo
“simples” (na realidade extraordinariamente complexo) milhões de coletividades
estarão ligadas, ajudando na globalização. Pessoas verão os arranjos umas das
outras. Poderão aplaudir-se umas às outras. A visualização 3DRV avançará muito
e dará saltos qualitativos extremamente significativos. Os usuários ficarão
embevecidos de poderem transitar em 10 ou 30 milhões de lugares.
A
CURVA DO SINO DAS PRAÇAS
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Só 2,5 % serão praças fantásticas,
completamente envolventes, uns 95 % estarão na média de interesse e 2,5 % serão
desinteressantes, completamente comuns e desprezíveis. Depois de um tempo os
antigos usuários perderão o interesse, mas virão crianças e novas propostas num
tão largo espectro, renovação ambiental, novos dimensionamentos para as
superpraças, que a paixão nunca acabará.
Em resumo, depois do anúncio fabuloso
teremos os serviços continuados propriamente ditos. É quando tudo se tornar
maciço e massivo que ficará verdadeiramente formidável.
Vitória, agosto de 2005.
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