domingo, 3 de dezembro de 2017


As Superpraças e a Comunhão das Coletividades

 

Veja neste Livro 144 o texto Superpraças em Tempo Real para início de conversa.

Agora pense em todas as praças do mundo (penso que no Brasil teria um mínimo de 10 mil e um máximo de 50 mil, tomemos 30 mil como média possível; portanto, no mundo - 40 vezes - 1.200 mil), mais de um milhão, e muito mais ainda quando as praças como interfaces psicológicas cravarem nas almas de todas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) como exigência de qualidade de vida e forem financiadas pelos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo).

Assim, em mais de um milhão de praças (fora os parques, que serão em número muito menor, digamos 100/1, apenas 10 mil) no mundo, depois em dois ou três milhões, pelo menos uma por distrito ou bairro (estimei-os justamente em dois ou três milhões) ou até mais, cada qual com 10 cabinas pelo menos, serão 10, 20, 30 ou mais milhões de pessoas conversando e vendo todas as praças, sem falar nas centenas de milhões que poderão fazer isso de casa, de seus computadores, com capacetes ou óculos especiais, o que for.

Veja, é todo um desenvolvimento novo, abrigo para o trabalho de milhares e milhares de desenvolvedores que trabalharão em toda parte para criar o roteador, a imitação de consciência de cada praça, os vínculos ou links, os bancos de dados, os superprogramáquinas que conectarão todas as praças. Será uma atividade própria de grande significado, porque em lugar de poder visitar uma praça só se poderá ver vários milhões.

Assim, de pronto, com um dispositivo “simples” (na realidade extraordinariamente complexo) milhões de coletividades estarão ligadas, ajudando na globalização. Pessoas verão os arranjos umas das outras. Poderão aplaudir-se umas às outras. A visualização 3DRV avançará muito e dará saltos qualitativos extremamente significativos. Os usuários ficarão embevecidos de poderem transitar em 10 ou 30 milhões de lugares.

A CURVA DO SINO DAS PRAÇAS


Só 2,5 % serão praças fantásticas, completamente envolventes, uns 95 % estarão na média de interesse e 2,5 % serão desinteressantes, completamente comuns e desprezíveis. Depois de um tempo os antigos usuários perderão o interesse, mas virão crianças e novas propostas num tão largo espectro, renovação ambiental, novos dimensionamentos para as superpraças, que a paixão nunca acabará.

Em resumo, depois do anúncio fabuloso teremos os serviços continuados propriamente ditos. É quando tudo se tornar maciço e massivo que ficará verdadeiramente formidável.

Vitória, agosto de 2005.

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